quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cinema




Eu sempre fui muito tímido, mas dessa vez me sentia compelido a chama-la pra sair, não tinha todo o tempo do mundo, ela estava se mudando para outra cidade, e era muito longe, e se lá ela conhecesse alguém legal, alguém que não fosse eu, alguém que não quisesse amá-la tanto quanto eu? Ela era linda, baixa e magra, com o cabelo liso com mechas coloridas de roxo, meio desbotadas, feições pardas, asiáticas, jeitinho tímido que deixava um ar misterioso.
                “Eu vou me mudar “ ela disse. E meu mundo ruiu. Não queria ficar longe dela.
                Sempre achei idiotas aquelas frases clichês “melhor se arrepender do que fez do que de não ter feito algo”, mas agora que isso está acontecendo comigo... Eu só queria tê-la por perto, sempre.
                - Boa noite!
                - Boa noite.
                - Quero ir ao cinema com você antes de ir embora...
                - Vamos! - Ah! Se eu soubesse que seria tão fácil eu teria tentado antes. Talvez fosse, talvez não. Vamos aproveitar o agora, porque agora eu realmente fiquei feliz, seria muito eu querer que ela se apaixone por mim e desista ir embora. Queria dizer pra ela que quero fazê-la feliz, que quero beijá-la, cuidar dela, confortá-la, fazer um cafuné até que ela se perca no sono, vê-la dormir por alguns momentos até também entrar no mundo dos sonhos. Mas por enquanto o que eu posso fazer é confabular e devanear. E eu durmo pensando em como seria se ela não fosse.
                Parece maçante, eu pareço entediante, e é porque eu sou. Nunca me vi como uma pessoa bonita, sou muito pálido, meus cabelos são grossos e escuros, e se enrolam tanto que deixam de ser cachos para serem um emaranhado de fios. Tenho estatura mediana, mas sou muito magro, e não sou bom em esportes, então não tenho nenhum músculo aparente.
                Se eu fosse definir uma cor pra minha vida seria cinza, não chega a ser o preto, que é ausência de cores, mas também não é branco de luz. Mas quando falo com ela, ganha algumas cores.
                O despertador tocou às 06h00, como sempre, todos os dias eram iguais. Deslizei meu dedo no quadrado verde com a setinha para o lado, para que parasse de tocar, sentei na minha cama e planejei mentalmente meu dia.


(...)




Ela estava sentada do meu lado, e o filme estava passando, mas juro que não conseguia olhar pra tela, e só pra ela do meu lado. Pra mim ela era perfeita. Amava o jeito que Ela arrumava o cabelo pra trás das orelhas, mas logo depois puxava pra frente dos ombros novamente, como quem esquecera que está escondendo o rosto, aquele rosto que eu achava lindo. Com as bochechas redondinhas e salientes, nariz achatado, boca com lábios finos e levemente rosados e aqueles olhinhos puxadinhos que fazia parecer que estava sempre sorrindo.
                Quando acabou o filme, eu continuava olhando pra ela, que finalmente fixou os olhos em mim e perguntou:
                - Gostou do filme?
                - Gostei! – menti.
                - Você não parecia estar prestando atenção, olhei algumas vezes e parecia que você estava olhando alguma coisa do meu lado.
                - Não era do seu lado, May, era você... – Falei quase que em forma de sussurro, pois estava com muita vergonha de confessar isso - ...Não consegui prestar atenção no filme, só consegui prestar atenção em você. Nesse momento ela corou, consegui ver mesmo no breu da sala de cinema. Não esperei pra saber se ela iria falar algo, talvez tivesse ficado sem resposta, então continuei .
                - Gosto muito de você, May. Quero estar com você.
                - Também gosto de você, H
                - Por favor, não diga que só como amigo, eu quero mais que isso!
 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Como eu faço shimeji?

Eu amo culinária japonesa, e facilmente trocaria toda carne que eu como por cogumelos variados *¬* Isso mesmo, pra quem não sabia, cogumelos tem bastante proteína! E sempre que eu faço shimeji aqui, todo mundo elogia, então vamos numa receitinha!

Shimeji da Lô

Ingredientes

1 bandejinha de Shimeji
Shoyu
Sake culinário
Cebolinha
Manteiga
Missô (opcional)

Como fazer:

NÃO corte o shimeji, ao invés disso separe os cogumelinhos com as mãos, como se estivesse puxando tirinhas. Dá pra puxar até o fundo e utilizar o shimeji inteiro que vem na bandejinha.
Enquanto isso, coloque uma colher de manteiga (eu prefiro manteiga, mas margarina é viável) numa frigideira ou Wok. Quando a manteiga derreter e estiver bem quente, coloque todo o shimeji e deixe até ele murchar até a metade do tamanho mais ou menos e começar a ficar douradinho nas pontas, nessa hora você põe o shoyu, não enxarque, mas coloque o fundinho da panela, umas 10 colheres de sopa, se começar a secar muito rápido, coloque um pouco mais, assim que começar a ferver, coloque uma ou duas colheres de sakê culinário e uma colherzinha de missô. Deixe levantar fervura até engrossar um pouquinho e diminuir o volume de molho pela metade mais ou menos e está pronto!

Sirva assim:

O arroz (preferencialmente branco e com pouco tempero, pra sentir bastante o gosto do shimeji) vai por baixo, o shimeji e por cima as cebolinhas picadas bem fininhas.




Eu gosto de MUITA cebolhinha, mas coloque como gosta :3
O sakê pode ser substituído por qualquer bebida alcoólica que não modifica taaanto o sabor.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Sobre comodismo

Esses dias eu tenho ficado um pouco estressada com algumas situações; como tem gente que se acomoda com as coisas. Às vezes com tão pouco.

Acho que assim, legal se você tem, de alguma forma, poder aquisitivo pra simplesmente não fazer nada, eu particularmente não gostaria, provavelmente entraria em depressão, não gosto de mente ociosa. EU. Sei que tem gente que curte não fazer nada o dia todo, questão de estilo de vida. agora o que me deixa irritada, é a pessoa não fazer nada, não levantar um dedo pra mudar a situação de vida e reclamar de não ter as coisas, de não conseguir nada, de não subir na vida. Mas poxa, peraí, não é sentado no sofá vendo TV que você vai conseguir algo.

Eu sei que distimia e falta de volição são sintomas de depressão; mas assim, é fácil usar a doença mental como motivo pra ter preguiça e não fazer nada. Porque assim, se a pessoa está ciente que está doente, vai se tratar poxa, ou pelo menos fala com a família/amigos e pede ajuda. Simplesmente ficar reclamando ou se lamentando não vai ajudar. E às vezes essa tristeza generalizada acaba levando outras pessoas pra baixo com você. E a consequência disso, provavelmente, vai ser que elas vão se afastar de você. Às vezes não é por mal, porque realmente querem ou queriam te ajudar, mas um pouquinho de "auto ajuda" seria bom.

Não existe uma pessoa que vai aparecer e mudar sua vida, não existe hora certa pra dar uma virada no jogo e ir atrás de melhora, alias, existe, agora. Sempre agora. Aquele emprego legal não vai bater na sua porta; aquela menina/o que você gosta, não vai te esperar pra sempre; inclusive, ninguém vive pra sempre, seus pais que te sustentam hoje, amanhã podem não estar aqui, você realmente vai esperar perder um ente querido pra correr atrás da vida?

A dor do arrependimento do tempo perdido é pior, fica a dica.

Dona Katrina - Como Ganhar o dia

Katrina* me chamou no cantinho da sala, como quem queria contar um segredo, abaixadinha acenou com as mãos fazendo "vem cá" com os lábios, sem soltar nenhum som. Era uma senhorinha atarraca, com um rosto bastante proporcional, quase quadrado, com aparência saudável apesar das muitas marcas de expressão, sua idade é desconhecida, pois não possui documentos, mas aparenta ter mais de 70 anos, em estado demencial, mistura situações do passado com o presente.
Cheguei perto dela, e com deu sotaque espanhol disse:
- Eu tomo banho todos os dias, sou muito limpa e cheirosa, pois minhas colegas enfermeiras podem me visitar a qualquer momento! - E levantou os braços, mostrando as axilas limpas.
- Que bom, Dona Katrina! - Respondi, então ela franziu o rosto e me olhou séria.
- Preciso te contar uma coisa... Eu não gosto de você!
- Por que Dona Katrina, o que eu fiz? - respondi, bastante surpresa, pois ela falava sorridente, e eu não esperava que fosse me criticar naquele momento.
- É que eu lhe adoro! - Disse ela com um sorriso carinhoso no rosto - E vou falar outra coisa, você é a mais bonita daqui! Mas não conta pra ninguém. - Completou a frase, com uma voz baixinha quase que num sussurro.


*Nome fictício

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Livre associação

Estava nervosa, mais uma vez se envolvendo com alguém. Sempre que vê casais passam flashes de relações passadas, daquelas que não deram certo. E agora pra confiar?

Relacionamentos são complicados, se a gente não tivesse que ficar vulnerável pra participar deles, seria mais fácil. Mas não é assim, a gente tem que ser sincero, contar nossa vida e nossos medos, nossas inseguranças. Se não fosse assim, de nada adiantaria, e a mesma graça não teria, a ansiedade, o frio na barriga antes de ver a pessoa, e o sorriso de lembrar dos momentos juntos, só acontecem porque nos deixamos conhecer, nos deixamos tocar, não só a pele como a alma.

Se entregar é a parte mais gostosa, mas não deixa de ser a parte mais a que mais pode te machucar depois, se abrir, se deixar ser conhecida.

Às vezes as pessoas mais discretas e sombrias acabam nos trazem fascínio, mas elas mesmas não se veem assim; são entediantes, feias e estranhas. Impassíveis de serem penetradas, antissociais.

A gente anseia por se relacionar, por amar, por fazer dar certo, e acaba sabotando as coisas sozinhas. Não existe certeza, não existe destino, não existe encaixe perfeito. Tudo que acontece de repente, pode deixar de existir com a mesma velocidade. Combinar a intensidade com razão, sem deixar de lado o sentimento, estar ciente dele, dar distância quando necessário, eleve-se da situação. É tudo um ciclo, esperar que as coisas mudem fazendo a mesma coisa é doença mental.

Ai, ai, textos e pensamentos aleatórios, Freud ficaria orgulhoso.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Patrik 1.5

Como sempre, quando não tenho o que fazer de final de semana, faço maratona de filmes no Netflix. Hoje apareceu esse Patrik 1.5 como sugestão, a sinopse dele me chamou atenção, é um filme suéco sobre um casal homossexual que quer adotar uma criança, aparece um Patrik que eles acham ter 1 ano e meio, mas quando o menino chega na casa deles, eles descobrem que é um adolescente de 15 anos, e ainda por cima descobrem que o menino é homofóbico.



Olha, não sei por que o Netflix não indicou esse filme antes, tem tudo a ver comigo, com os filmes que eu assisto, até com o meu trabalho na prefeitura! haha Muito bom. O filme todo mostra vários preconceitos de todos os lados, mas nada que fuja ao que aconteceria no nosso dia a dia.

Logo no começo, Göran, que é o personagem principal, está numa festa com a vizinhança e perguntam sobre sua "esposa", quando ele apresenta Sven, que é seu marido. Todos já demonstram preconceito. O casal junto é um fofo, Göran principalmente, dá vontade de abraçá-lo o tempo todo. Sven demonstra diversos problemas de comportamento, é agressivo, tem problema com bebida, além de ter uma filha adolescente de um relacionamento passado, que também demonstra ser bastante preconceituosa, dizendo que tem vergonha deles.

Quando eles recebem a carta da assistência social, eles ficam super felizes que vão adotar uma criança, só que, aparentemente foi um erro de digitação, e Patrik 1.5, na verdade tem 15 anos, e não 1.5 anos, como dizia na carta. A família tem vários conflitos, Patrik não aceita estar na casa de um casal homossexual e Sven, por sua vez, também não quer um "delinquente" na sua casa, inclusive, propõe turnos para dormir, com medo que Patrik possa atacá-los, pois Patrik tem um histórico criminoso.

O filme flui, é muito gostoso de assistir, apesar da temática polêmica, blá blá blá casal gay adotando e adolescente rebelde "marginal", o filme aborda os assuntos de forma simples, cotidiana, sem nenhuma cena absurda e sem ficar fazendo diálogos forçados, cheios de presunção e lições de moral. Eles não mostram nada disso, são só situações de conflito e pessoas tentando contorná-las da forma que podem conforme sua história de vida.

Eu gostei demais, dei 5 estrelas pra ele lá no Netflix, recomendo!


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Psicólogos são normais

Uma coisa que eu venho percebendo de uns tempos pra cá, sempre que estou conversando com uma pessoa, assim que eu falo que sou psicóloga e trabalho em abrigo, a pessoa começa a usar palavras difíceis. É estranho! Tipo a pessoa tá conversando normal, até usando gírias (o que eu já particularmente não gosto, mas deixo pra lá).

- O que você faz?
- Sou psicóloga (etc)
- Nossa, deve ser gratificante ver a superação das pessoas

~

- Sou psicóloga (etc)
- Você não fica anestesiada com algumas situações, deve ser arrebatador.

~

- Sou psicóloga
- Nossa, deve ser difícil, mas realmente psicólogos estão propícios a diversas situações.

~

Eu não entendo, a pessoa fica repentinamente com medo de ser analisada? haha É bem engraçado, o jeito de falar muda na hora. Psicólogos são pessoas normais e não vão te analisar o tempo todo. D:

Esses programas de transformação

Hoje é dia de maratona de programas de transformação no Discovery Home and Health. Vou ser sincera, eu simplesmente adoro esses programas, é muito divertido ver o antes e depois. Mas, hoje teve um que me chamou a atenção, aquele 10 anos mais jovem, só que passaram uns daqui do Brasil.

Seria muito bom se todos os problemas de auto estima da pessoa fossem resolvidas com uma transformação, tratamentos de pele, dentes, roupas novas e maquiagem! Quem não queria?

Eu gosto muito do What not to wear do mesmo canal, mas nunca tinha assistido muito esse 10 anos mais jovens, achei muito complicado, porque eles se utilizam de procedimentos cirúrgicos às vezes, além disso, nos outros programas que eu tinha visto, o problema da pessoa era realmente só o estilo, as pessoas achavam que estavam se vestindo bem, não era uma questão de baixa auto estima ou de falta de cuidado, era falta de noção de estilo e do que fica bem visualmente. Claro que é uma questão de gosto, tem umas transformações que eu sinceramente preferia antes haha

No programa em questão, o 10 anos mais jovem achei uma situação complicada, as mulheres que eu vi tinham sérios problemas de auto estima, se denegriam no espelho, achando defeitos onde não havia, não viam nenhum ponto positivo, não gostavam da imagem que viam no espelho, além de terem  traumas e complicações na vida, do tipo gravidez na adolescência e ter perdido a mãe com pouca idade.



Não vou me dar ao mérito de fazer propaganda na minha profissão, mas essas mulheres realmente deveriam fazer uma terapia concomitante a essa transformação. Claro que eu não perderia a oportunidade de ganhar uma transformação dessa, até porque eu não sei da situação financeira delas, pode ser que elas nunca conseguissem pagar nenhum desses tratamentos. Mas me pareceu que os problemas delas eram bem mais sérios do que só dentes mais brancos e roupas na moda...

Eu ia amar se todos os meus problemas se resolvessem com isso, até porque, eu sou bem ligada em moda e maquiagem, então, tecnicamente, eu não teria nenhum problema de auto estima! haha

Imagem via

100 escovadas

Quanto mais eu leio, mais me dá vontade de escrever, dessa vez estava sem sono de madrugada e procurei algum livro fininho na minha prateleira, que desse pra ler de uma vez. Lembrei desse livro que tinha comprado junto com vários em algum desses dia de promoção do submarino.

Agora eu acabei de por no google pra ver se escrevi o nome certo e descobri que tem um filme! haha Deve ser antigo e eu to por fora, mas não ligo :s



O livro é pequenininho e li inteiro, é de uma menina de 15~17 anos que conta várias histórias sexuais e dela tentando se descobrir, mostra ela meio desconexa das histórias, não sei até onde ela aumentou a história e até onde são totalmente verdades, parece meio surreal pra uma menina dessa idade, e ela tem várias divagações filosóficas à lá Clarice Linspector. Mas são histórias bem loucas que acabaram me dando um susto, de imaginar que essas coisas aconteceram com uma menina tão nova. Com certeza tem alguma história por trás que não foi mostrada no livro, tal como a reação dos pais, imagino eles lendo essa história e se surpreendendo como eu! Dá pra ver a relação distante dela com a família, inclusive porque ela mal comenta deles no próprio diário.

Não fiquei com vontade de ver o filme, porque devem ter pegado só pro lado sexual, e sinceramente, o livro não é sobre isso. Inclusive, se você quer ler um livro erótico eu não indico, eu particularmente não achei nada erótico ela se denegrindo dessa forma em busca dela mesma. O que eu fiquei com vontade foi de escrever, nem que seja algo infantil como um diário ou um dia a dia, ainda sinto que uma hora eu consigo escrever um livro! haha

Ps.: Peguei a imagem deste blog, aproveito pra elogiar a resenha da autora, muito boa!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Pessoas blé

As pessoas deveriam ser mais realistas consigo mesmas, se enxergar como são e saber seus pontos fracos. Tem muita gente reclamando de estar solteira, mas não demonstrando nenhum motivo pra estar em um relacionamento.

Eu não quero parecer cruel, mas já sendo. A pessoa não é bonita, está acima do peso, não tem papo e ainda por cima é pão dura. Eu não sou machista, nunca exigi que ninguém me pagasse nade em encontros, lógico que eu gosto que paguem, quem não gosta? Mas se eu for sair com alguém que não tem a condição financeira tão boa, não vejo problema nenhum em pagar ou dividir as coisas. Mas não pela pessoa ser pão dura, po. Que coisa feia.

~Papo normal por uns dias (...)~
 
X: Oi! Tudo bom? Vou estar por aí na sua cidade no final de semana, quer tomar um sorvete?
Eu: Claro :3
(...)
X: Olha, mas eu não pago nada pros outros não.

Oi? Quem falou de pagar? Quem disse que eu não tenho dinheiro pra pagar minhas coisas? Aí, você dá uma risada, deixa pra lá e continua o papo.

(...)
X: Então, quando a gente ficar não põe a mão no meu pinto.

Que? O que acabou de acontecer aqui? De onde veio esse assunto? Quem disse que vai rolar beijo?

O diálogo é fictício, mas já rolou comigo umas falas parecidas sim, pasmem.


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Se-se-selfiee

De vez em quando me dá um pique e tiro zilhões de selfies, talvez tenha a vez com hormônios e TPM, talvez não. Só que de vez em quando, eu não me satisfaço com só tirar zilhões de fotos, mudar a foto do perfil, postar no instagram e enviar pra alguém, eu sinto vontade de explicar minha escolha de foto, porque sério, foram muitas pra chegar nela.

E mesmo sem nunca falar de mim mesma ou das minhas fotos ou de nada assim, já me acusaram de querer ser o centro das atenções, então eu nunca realmente mostrei pra ninguém meu processo de escolha de fotos! haha

Mas quer saber, foda-se, é meu blog, é sobre mim, o que eu quero falar, escrever e mostrar, então bora lá.




Bom, é assim, primeiro eu tiro zilhões de fotos, sim, são muitas, tipo eu peguei uma de "cada pose"; isso que eu postei foram as que eu não apaguei.


Uma dica meio Tyra Banks é ver seu rosto no espelho e escolher o melhor ângulo, e tentar gostar do que tá vendo. Quais são as coisas que você gosta mais de mostrar e quais as que prefere esconder, pontos fortes e fracos.

Sinceramente, eu não me acho nem um pouco bonita, mas sei que consigo fotos boas, it's all about the marketing! haha Combinação de acessórios, maquiagem, iluminação e fundo legais. Inclusive se vc reparar, minha boca tá mais branca nas primeiras fotos, o que fez eu ir passar um pouquinho de tint nos lábios, o que pra mim fez uma diferença enorme na foto. Eu realmente escolho o melhor lugar do quarto em que tenha uma luz legal no meu rosto, um fundo que não pareça uma bagunça e acessórios legais, principalmente no cabelo.

Como momentos de alta auto estima são raros pra mim, eu gosto de aproveitar! haha

Não digo que eu faço isso sempre, como se eu tivesse sempre numa sessão de fotos, às vezes eu não me esforço e nem ligo pra foto, ou simplesmente tiro fotos de outras coisas ou não tiro fotos... Foi só um post temático. Aproveitando minha maré de falta de preguiça pra escrever.

"A vida não é dificil, a gente que complica"

Minha bunda.

Queria saber quem foi o idiota que falou isso, e pior tem quem acredite. A vida não é fácil não, já ouviu falar em catástrofes? Em desastres naturais? Em pobreza? Em gente passando fome? Blá, blá, blá, você não passa por isso. É, não, não passo, mas não seja por isso. Lidar com os outros continua absurdamente difícil.

Nascer, crescer, estudar, trabalhar, namorar, casar, ter filhos, fazer amigos, desfazer amigos, conhecer gente nova, e não virar um sociopata e matar alguém no processo. Não, não é tudo simples, como as imagens do facebook dizem.

As pessoas complicam muito as coisas... Sente saudade? Ligue. Quer encontrar? Convide. Quer compreensão? Explique-se. Tem dúvidas? Pergunte. Não gostou? Fale. Gostou? Fale mais. Errou? Desculpe-se. Tá com vontade? Faça. Quer algo? Pedir é a melhor maneira de começar a merecer. Se o "não" você já tem, tente... Você só correrá o risco do "sim"... A vida é uma só!
via

Por favor, né. Se fosse só isso, realmente estava fácil, como se não houvesse vários outros fatores que influenciassem no que você faz ou deixa de fazer.

Às vezes você não pode ligar pra quem sente saudade, além do óbvio, que pode ser uma pessoa que tenha morrido, pode ser alguém que você não tem o número, ou que terminou em circunstâncias terríveis e não pode ligar. Você pode querer se encontrar com alguém comprometido, e aí? Eu concordo que as pessoas tem que tenta, mas sou realista, tem coisas que não dá mesmo, ué.

Não é fácil, não é. E dá um medo tentar de novo, e de novo, e se abrir, e ficar vulnerável, contar sua vida pra uma pessoa que depois você descobre que não está nem aí, que só queria o carnal. Dói, ser descartada por gente que disse que havia um espírito feliz por estarmos juntas novamente, mas simplesmente não existir mais nesse  mundo, te excluir como se não fosse nada; como se não fosse fazer diferença. Inclusive porque não faz.

Usar palavras como vento, iludir e mentir sem mais nem menos. Não tem nada de fácil em viver nisso. Em tentar deixar pra lá, em pensar que todos tem seus motivos pra serem como são, e não necessariamente tem que explicar isso pra você. Em sentir ciúmes e não poder fazer nada sobre isso. Em não poder abraçar quem você quer a hora que você quer. 

Fácil, não sei onde.

Relacionamentos..

Tem coisas que me deixam profundamente irritada e preocupada.... É lindo quando nos filmes tudo dá certo só porque o casal de gente maravilhosa e (é claro) já com dinheiro e bem sucedida consegue tudo só porque se ama. Mas bom dia, a vida não é assim, gente desempregada há meses não vive em flats gigantes e super decorados nem todo mundo é maravilhosa/gostosa/perfeita/atriz de filme que o cara rico vai te olhar e se apaixonar.



Relacionamentos não são fáceis, relacionamentos não duram só porque o casal se ama, os dois lados precisam querer, os dois lados precisam abrir mão de várias coisas, ficar sentado na sua cadeira amando enquanto o outro tá na cadeira dele te amando não vai fazer as coisas acontecerem, nada cai do céu. Não adianta reclamar da solteirisse, das pessoas no seu pé, da vida para se não faz nada pra mudar isso...

Os dois tem que batalhar, trabalhar, ceder aqui, ceder acolá, às vezes um se dá mais, mas mais pra frente o outro que pode ter esse papel, não desistir por besteiras, e mesmo assim aproveitar cada momento porque está ali com uma pessoa que se ama, que vale a pena passar por tudo isso. E não existe aquela pessoa que vai chegar e mudar sua vida, e te tirar das trevas, sinceramente, isso você tem que encontrar sozinha, se sentir bem consigo mesma, clichêzão mas é isso mesmo, se apoiar no outro pra tudo é doente, não faz bem nem pra você nem pro outro.



O casal tem que somar, não tem essa de "não vivo sem você", ah, mas vive sim, sempre viveu, só que é melhor viver junto, né.

Não virei uma chata, megera que não acredita mais em amor, eu acredito e bastante, odeio ficar solteira, de verdade. Só estou mais um pouquinho pé no chão... Finalmente, né?

Imagens: via

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A anti-social

Ele tem 1600 amigos no Facebook, e sabe quem são todos, alias, já deve ter falado ou saído com todos; enquanto ela tem 800 e não lembra quem é metade. Jura que só adiciona quem conhece ou acha conhecer, ou já deve tê-la conhecido.

Quando ouviu falar dela e, que tinham vários amigos em comum, resolveu perguntar aos amigos em comum o que achavam ela, mais de uma vez o que ouviu foi "conheço, mas nunca conversei". Ué, ela parece meio anti-social.



Acertou na mosca. Não gosta de gente aglomerada, não consegue manter uma conversa, não sabe o que falar nas horas de silêncio, não tenta fazer amigos, no final de semana não tem lá muitos programas, gosta da sua cama, dos seus livros e do seu Netflix.

No restaurante, olha ela é carioca, ué como você sabe, eu perguntei pra ela. É faz sentido.

Faz sentido.

Imagem via

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Eu odeio o dia dos Namorados

Hoje é sábado, e é dia 14 de fevereiro, e lá na gringa é dia dos namorados, então na Fox está passando uma maratona de filmes que tem a ver com amor, dia dos namorados, casamento e tal. E estava passando esse filme, como é dia de preguiça e eu estou na cama o dia todo, e meu notebook está HORRÍVEL e o netflix fica lerdo, eu resolvi ver o que passava mesmo.

A sinopse eu peguei daqui


Genevieve (Nia Vardalos) é dona de uma floricultura e adora tudo relacionado ao Dia dos Namorados, afinal de contas é a época em que tem um grande aumento nas vendas. Para relacionamentos ela segue uma receita até então infalível: tem apenas cinco encontros, o que evita que passe pelo sofrimento inevitável dos romances. Isto faz com que ela se torne uma espécie de conselheira sentimental, para amigos e vizinhos. Quando Greg (John Corbett) abre um restaurante próximo, Genevieve logo percebe que ele tem dificuldades com mulheres. Ela explica sua tática e eles decidem aproveitar os cinco encontros. Só que ele deseja continuar o relacionamento, o que faz com que ela se depare com seus medos.







Tem muito cara de filme chatinho e clichê né (não que não seja clichê), e no começo a personagem Genevieve só repete o tempo todo o quanto é feliz e o quanto não precisa de relacionamento, e eu só pensava "pqp que menina CHATA". E eu amo reclamar de filmes e enredos, mas tenho que confessar, me peguei dando risadinhas e me identificando com algumas cenas! "A menina que tem tudo sob controle é super feliz e não se apaixona" conhece o "cara que sempre se apaixona e finge que não quer nada com ela" e ela se apaixona e blá blá blá. OBEVEO que vão ficar juntos.
Assim, claro que é uma caricatura, mas realmente é assim que algumas pessoas vivem, achando que estão no controle, que não vão se apaixonar, que estar sempre sozinha é lindo. E às vezes aquela pessoa que sempre te põe pra cima, que aconselha todo mundo, que está "sempre bem", fica mal também e quer ajuda. No final o filme é uma gracinha, na verdade ainda está passando, então pode-se dizer que não é daqueles que super prendem a atenção. haha

Mas que lembra que to doida por um romance fofo. :~ aiai. Sinceramente, é um saco se apaixonar, mas também é uma delícia, né? Vou lá terminar de assistir...  :p

Party Girls Don't get Hurt

Quem me conhece sabe que eu sempre gostei de festas, de beber, me divertir, etc. Só que nas últimas, eu tenho ouvido bastante "Lo, vc tá triste? Que houve?"; e eu realmente estava achando que era verdade, que eu estava triste, que eu estava me tornando chata e mal humorada, não me divirto mais tanto em festa, as ressacas no dia seguinte não valem a pena da bebedeira do dia anterior.

Já cheguei a pensar que tava numa depressão ferrada, porque não apreciar mais as coisas que costumavam me fazer bem, pode ser um sintoma de depressão né. Mas aí fui ler umas bobeiras por aí no Buzzfeed e acabei tendo um insight ferrado, eu não to com depressão! Eu to velha! HAHAHA



Não me levem a mal, eu sei que 20 e tantos anos não é veelha, mas não é mais nova PARTY ALL THE TIME, né. Eu nem gosto mais de lugares cheios de gente, de ficar acordada até tarde, eu até me sinto mal quando estou solteira! E na minha cabeça isso estava virando um apocalipse, não fazia mais sentido essas mudanças, mas eu não me sinto mal, não me sinto triste, eu realmente aprecio a MINHA companhia: ler um livro, ver um filme, ficar quieta comigo mesma. Não ter 500 amigos e 500 planos pro final de semana. Inclusive, quando eu tenho planos demais, eu preferia ter menos, e ficar mais tempo na companhia na minha cama e meu travesseiro haha

É tão bom admitir pra mim mesma que não sou a mesma pessoa... Ufa! E não me sentir velha e chata por causa disso, eu simplesmente não to mais afim dessa besteirada toda, é fase, ué, passou. :s

Insights: via

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Escrevendo! :v

Bom, essa semana mesmo eu fiz um post falando que ia tomar vergonha na cara e na minha cabeça isso significava escrever todos os dias no blog. Well, já pulei ontem -_- Não posso confiar nem mesmo na minha própria palavra? hahaha


Bom vamos lá, terminei mais um livro do John Green, mas esse é com aquele cara que achei bonitinho o jeito dele escrever, o David Levithan, li Will e Will que eles escreveram juntos, e o que eu não consigo para de pensar todas as vezes que leio alguma coisa do John Green (geralmente em um dia, no máximo dois) é que eu poderia tentar escrever algo se não fosse preguiçosa...
Assim, não desmerecendo os livros deles, porque se o cara faz esse sucesso, algum público ele conseguiu. As histórias são simples demais? Sim, elas são, não tem nenhuma profundidaaaade, são historinhas pra ler num dia quando não se tem o que fazer e não se quer pensar em nada complicado, mas ele mistura umas frases de amor bonitinhas pra tentar te fazer pensar, acaba ficando meio adolescente, mas cacete, deu certo pra ele! hahah E meus dias no trabalho estão tão compridos e cheios de histórias densas que sempre que eu leio algum livro dele eu penso que deveria escrever também, pelo menos pra espairecer! hahah Quem sabe um dia :o


imagem: via

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Meu primeiro Psicopata

Uma vez, quando eu ainda estudava, me disseram que todo psicólogo atende pelo menos uma vez um psicopata, e que às vezes acaba sendo enganado por ele. Aí tivemos toda uma aula de psicopatologia, explicando e etc.

Bom, hoje foi a minha vez, A. já era atendida em outro equipamento da prefeitura, no qual o ex-marido foi lá fazer um barraquinho à lá casos de família, e por isso ela teve que ser transferida com o filho de colo para o equipamento que estou trabalhando.

Começo explicando que não, não é todo psicopata que mata, só que os que tomam fama e vão pra televisão e ganham 500 mil filmes e livros sobre o caso são eles, mas na realidade, eles são mais comuns que imaginamos, é um transtorno de personalidade no qual a pessoa não tem empatia por outras pessoas, ou seja, não consegue se por no lugar do outro, acaba também não criando vínculos com ninguém, utiliza as pessoas somente para chegar nos objetivos. Costuma então, ser egoísta e egocêntrico, manipulador e mentiroso. Pode fingir com a maior facilidade os seus sentimentos, e só deixa de fazer as coisas única e exclusivamente para evitar algum tipo de punição ou desprazer. Aposto que você já pensou em algumas pessoas.

Bom, A. chegou no equipamento num dia que eu não trabalho lá, pois sou psicóloga responsável por dois serviços da prefeitura, trabalhando alternadamente entre eles. Já sabia um pouco de sua história, pois sua família já é "problemática", mãe se prostituía e seu irmão foi morto por espancamento devido a se envolver com o tráfico. Meu horário de trabalho é das 9h as 17h, cheguei um pouco depois do horário, as 9h30, e 11h já não aguentava mais olhar pra cara dela, pensa numa pessoinha insuportável! Até escrevi na minha agenda "contra-transferência A. raiva/intolerância"; ela simplesmente suga as pessoas em volta dela, o tempo inteiro quer contar a história dela, de como é vítima de tudo, depois infere as coisas que precisa, as coisas mesmo, pois tem um apego enorme por coisas, dinheiro, prata, objetos. Sempre objetos.

Disse que estava com saudades da Assistente Social do outro serviço, fui mais a fundo na história e fiquei sabendo que esta, se apegou a A. e seu bebê, dando a ela presentes e conseguindo um carrinho de bebê; A. então, diversas vezes soltava o freio do carrinho, para que o bebê caísse, e assim culpava a assistente social porque o carrinho era "ruim". Mesmo assim, diversas vezes me pediu para entrar em contato com a assistente social, pois ela "a amava demais".

Se aproximava demais ao conversar, era invasiva, entrava com frequência sem ser chamada na sala de atendimento, fazia elogios vazios o tempo inteiro "que cabelo lindo"; "adorei sua pulseira"; "posso ver seu estojo"; antes de solicitar algo que sabia que era impróprio "posso utilizar o telefone? queria muito ligar pra minha mãe", sabendo das regras da casa e que para a própria segurança de todos os atendidos, não é possível, somente os técnicos e operadores podem utilizá-lo; inclusive dizendo depois que não sabia o telefone da mãe, pois não tinham contato. Sempre, sempre era possível verificar uma segunda intenção nas falas ou pedidos dela.

Já alertei a todos que não fiquem sozinhos com ela, que sempre estejam na presença de outra pessoa que possa servir de testemunha para o que foi feito ou dito, porque é muito possível que ela manipule informações afim de criar discórdia e formar "alianças" para conseguir o que deseja na casa.

Foi um inferno. Nunca imaginei que minha primeira vez atendendo um psicopata seria chata! haha Sempre os imaginei mais sedutores :P Quem sabe o próximo?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Um dia sem internet no celular

Bom, meu celular vem dando problemas no 3g há uns quatro ou cinto dias, meu plano acaba absurdamente rápido e quando contrato o pacote de dados diário, acaba mais rápido ainda. Depois de me irritar muito com isso, resolvi que hoje não iria contratar nenhum plano diário e fazer outras coisas que não utilizassem o celular ou a internet.

Primeiro eu pensei que o dia passaria super devagar e que eu não "teria o que fazer" entre os atendimentos, mas pensei: "vou ser forte!" hahaha

Saí de casa, avisei algumas pessoas que ficaria sem internet durante o dia, deixei a Vitória na casa do pai dela e fui trabalhar, cheguei no horário certinho, me atualizei sobre o que tinha acontecido no final de semana, atualizei alguns prontuários e resolvi ler um livro sobre projetos sociais que tinha há algum tempo. Pra minha surpresa eu gostei bastante do livro e dos assuntos abordados, depois, a assistente social chegou e continuamos a falar sobre os atendidos e assuntos referentes ao trabalho, num dado momento ela olhou o horário no celular dela e disse: "Nossa, são 16h30". Gente, eu saio as 17h!  Isso significa que o dia passou absurdamente rápido, além de ter sido bastante produtivo, mais que o normal.





Às vezes a gente acha que precisa demais dessas tecnologias e na verdade não, na verdade eu nem senti tanta falta. É claro que na hora de fazer um relatório ou elaborar um documento, ia quebrar um galho danado pra fazer pesquisas, mas como não foi o caso, acabei não sentindo falta.

Gif via.



domingo, 8 de fevereiro de 2015

Are you the one - Brasil

Não sei se tá todo mundo super por dentro da programação mega cultural da TV brasileira, mas Are You the One Brasil é um reality show que começou semana passada na MTV.




É tipo um Big Brother, bem fútil, só que verdadeiramente fútil, eles deixam específico que é isso, é um jogo pra todo mundo se pegar e achar um "casal ideal". Eu sempre odiei Big Brother, mas a MTV fez uma maratona com o programa gringo que eles se basearam, e eu gostei de assistir. hahaha Confesso, é bem idiota, bem pra passar o tempo sem pensar em nada sério. É só pegação, beijação, sexação sei lá HAHAHA Só que é muito divertido.



É um bando de gente bonita jogada lá dentro, sei que a MTV diz ter feito testes de compatibilidade, psicológico e sei lá o que. Isso eu não sei, sinceramente, duvido muito, pra mim lá é todo mundo igual psicologicamente, barraqueiros, baladeiros, bagunceiros hahah



Não sei se vai continuar divertido, espero que tenham muitos barracos pra desligar um pouquinho dos assuntos sérios do dia a dia. o/






Obs.: Gifs do google e do Como eu me sinto

Desculpas esfarrapadas e falta de tempo

Tava vendo a série do Karol Pinheiro do Quero ser Blogueira! E resolvi que devia tomar vergonha na cara! hahaha

Basicamente ela falou com uma menina super fofa, que era editora de revista, blogueira, fazia exercício, era saudável... E eu bem, não faço nada, não tenho tempo pra nada! haha Acho que isso é um mal do mundo, todo mundo acha que é super importante e super ocupado, mas a realidade é que ontem eu passei o dia inteiro dormindo, a noite com amigos e acordei meio dia. Então vai, se eu tivesse colocado o despertador, dava pra eu acordar, tomar um café, ser saudável e postar no blog, certo?

E outra, troquei meu lugar de trabalho, fui transferida pra um lugar que tenho menos coisas pra fazer, sim, pasmem. Só que não ter a bendita internet pra ficar comendo meu tempo o dia todo, então era uma hora perfeita pra eu estudar, ler, criar conteúdo pra escrever mais tarde, mas não, eu fico o dia inteiro sentada, enquanto eu espero chegar meu horários que vai ter algo pra fazer eu fico também sentada e esperando meu 3g criar vida pra eu entrar no facebook, pra que? Pra nada, porque não tem nada de interessante, nunca! E se tivesse, nada me impediria de ver isso à noite, quando chegar do trabalho, ué.

Então, tá, vamos lá, é isso que eu vou tentar fazer! Não procrastinar, não enrolar, não dormir mais do que o necessário!
 
Se alguém tiver curiosidade, o vídeo que me fez ter vergonha de passar o dia todo dormindo foi esse: