Esses dias eu tenho muitas novidades, no geral eu to bem animada.
Conversei com uma prima da minha mãe e fiz cartões de visita, agora eu vou começar a atender, ou seja, podem me indicar, com meu número de livre 3013 10 73 ou email: lorraine.pinheiro@gmail.com, avaliação ou atendimento de crianças e adultos.
Também passei no concurso da CET, e vou aguardar ser chamadas, e participei de várias greves na prefeitura, que merecem um post a parte, pois fizeram me sentir em uma conspiração política do livro 1984.
No mais, virei vegetariana de novo, como fiz nos anos de 2011, acredito. E estou absurdamente feliz no meu relacionamento.
Vi que meu blog saltou de visitantes e acreditam que sejam meus seguidores que tanto amo <3 Só pra constar, consegui um emprego pro "Amigo" que vcs tanto amam, mas nunca ajudam...
Bjs bjs bjs, to feliz!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Essa semana
Essa semana foi bem turbulenta.
Descobri que ia receber só no dia 15 desse mês, quase chorei, porque achei que não ia ter como pagar minhas contas; aí decidi, entrar de greve de novo, por não sei quantos meses já, a mesma greve de mentirinha pra mídia ver.
Essa semana meu pai perguntou "vai comer carne?" e eu respondi que "não", definitivamente. Então parei de comer carne.
Também fui muito feliz essa semana, pois fiquei com o meu namorado mais tempo que o normal. Chegaram meus cartões de visita, com meu nome e contatos, constando "neuropsicóloga", então estou, oficialmente atendendo.
Essa semana também consegui que um amigo meu conseguisse um emprego.
Essa semana fui conversar com duas servidoras sobre oposição sindical. E fiquei animada em fazer parte de uma "revolução".
Essa semana li 1984 do George Orwell, e fiquei triste com o ponto de vista negativo quanto a revolução.
Essa semana eu fui feliz, fui muito feliz. E além de tudo, acima de tudo, essa semana fui esperançosa e mal posso esperar pelo que está por vir.
Descobri que ia receber só no dia 15 desse mês, quase chorei, porque achei que não ia ter como pagar minhas contas; aí decidi, entrar de greve de novo, por não sei quantos meses já, a mesma greve de mentirinha pra mídia ver.
Essa semana meu pai perguntou "vai comer carne?" e eu respondi que "não", definitivamente. Então parei de comer carne.
Também fui muito feliz essa semana, pois fiquei com o meu namorado mais tempo que o normal. Chegaram meus cartões de visita, com meu nome e contatos, constando "neuropsicóloga", então estou, oficialmente atendendo.
Essa semana também consegui que um amigo meu conseguisse um emprego.
Essa semana fui conversar com duas servidoras sobre oposição sindical. E fiquei animada em fazer parte de uma "revolução".
Essa semana li 1984 do George Orwell, e fiquei triste com o ponto de vista negativo quanto a revolução.
Essa semana eu fui feliz, fui muito feliz. E além de tudo, acima de tudo, essa semana fui esperançosa e mal posso esperar pelo que está por vir.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Assistencialismo
- Está todo mundo amontoado, nem sequer tinha lugar para todos.
- Mas não era um número fixo de pessoas? - perguntei, incrédula.
- Sim, eram. Mas aparentemente foi mal planejado, porque mudaram de última hora o lugar. - ele respondeu.
- E o que estão falando?
- Ah, falaram de Deus, e estão tratando todos como coitados, os carentes que precisam se humilhar pra ter comida no natal.
- Lamentável.
~
Quando eu cheguei na assistência social, tínhamos uma diretora (assistente social) que não sabia diferenciar serviço social de assistencialismo. Mandava sacos de roupas e nos dizia que tínhamos que ligar para os usuários para buscarem as doações.
Não entendia pra que contratavam gente com nível superior, concursados, pra fazer distribuição de roupa, inclusive algumas vinham em péssimas condições, ainda tinhamos que organizar, separar...
Depois chegou uma nova direção, que parecia mais preparada, criticou a postura da direção anterior, pois não somos ONGs que doam pra familias carentes, somos técnicos que trabalham e fortalecem a família para que ela consiga evoluir na vida.
E agora de final de ano o que fazem? Aceitam doação de cestas básicas sem critério algum, apenas para doar e fazer propaganda de uma empresa que ajuda as coitadas das famílias carentes.
Quando a gente começa a evoluir, desmorona tudo.
E hoje passei o dia estudando pra mais concursos, porque claramente, a cidade atual não tem salvação :(
- Mas não era um número fixo de pessoas? - perguntei, incrédula.
- Sim, eram. Mas aparentemente foi mal planejado, porque mudaram de última hora o lugar. - ele respondeu.
- E o que estão falando?
- Ah, falaram de Deus, e estão tratando todos como coitados, os carentes que precisam se humilhar pra ter comida no natal.
- Lamentável.
~
Quando eu cheguei na assistência social, tínhamos uma diretora (assistente social) que não sabia diferenciar serviço social de assistencialismo. Mandava sacos de roupas e nos dizia que tínhamos que ligar para os usuários para buscarem as doações.
Não entendia pra que contratavam gente com nível superior, concursados, pra fazer distribuição de roupa, inclusive algumas vinham em péssimas condições, ainda tinhamos que organizar, separar...
Depois chegou uma nova direção, que parecia mais preparada, criticou a postura da direção anterior, pois não somos ONGs que doam pra familias carentes, somos técnicos que trabalham e fortalecem a família para que ela consiga evoluir na vida.
E agora de final de ano o que fazem? Aceitam doação de cestas básicas sem critério algum, apenas para doar e fazer propaganda de uma empresa que ajuda as coitadas das famílias carentes.
Quando a gente começa a evoluir, desmorona tudo.
E hoje passei o dia estudando pra mais concursos, porque claramente, a cidade atual não tem salvação :(
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Saúde ou comércio?
Hoje eu fui fazer exame de sangue pelo convênio do meu pai. Sabe, eu sou funcionária pública municipal, e a prefeitura está bem ruim, com médicos em greve, e com o convênio cortado por vários meses, então resolvi marcar ginecologista pelo convênio do meu pai.
Aí a médica pediu os exames de rotina, e vários de sangue, já que eu não fazia por um tempo pelos motivos que já expliquei.
A última vez que fui, o lugar parecia uma casa, e as moças que atendiam eram uns amores, bem simpáticas e era tudo bem próximo. Mudou de lugar, tem estacionamento privativo e drive thru para retirada de exames, o que já achei bem tecnológico.
Aí entrei no lugar, logo na porta tem uma moça tipo hostess de festa que te leva pro lugar certo, só pra me falar que preciso pegar senha (?), sendo que do meu lado direito tem um balcão de informações com duas outras moças.
Tinham 20 números de senha na minha frente, todos ficam sentados em banquinhos estofados que nem de banco, e tem DEZ, isso, DEZ guichês de moças que chamam apenas pra fazer um cadastro! Quando sou chamada, ela me dá folha com os adesivos que ficarão no tubinho de sangue e me manda descer dois lances de escada (qual o tamanho desse lugar?).
Chegando no andar de baixo tem mais banquinhos com várias pessoas esperando e eu tenho que pegar senha de novo! E o lugar que tira sangue são mais guichês. Mais pelo menos quinze pessoas na minha frente.
Gente, eu não sei o que pensar, me senti em qualquer lugar, menos num ambulatório de saúde. Parecia um banco, um supermercado, mais especificamente o caixa rápido. É muita gente trabalhando, é muita gente lá. É muito atendimento automatizado, pouca empatia.
Vejam bem, não estou reclamando da quantidade de pessoas na minha frente, mas na frieza em que são tratadas pessoas, saúde.
Eu não estava comprando tomates. Eu estava fazendo exames de sangue! Credo...
Aí a médica pediu os exames de rotina, e vários de sangue, já que eu não fazia por um tempo pelos motivos que já expliquei.
A última vez que fui, o lugar parecia uma casa, e as moças que atendiam eram uns amores, bem simpáticas e era tudo bem próximo. Mudou de lugar, tem estacionamento privativo e drive thru para retirada de exames, o que já achei bem tecnológico.
Aí entrei no lugar, logo na porta tem uma moça tipo hostess de festa que te leva pro lugar certo, só pra me falar que preciso pegar senha (?), sendo que do meu lado direito tem um balcão de informações com duas outras moças.
Tinham 20 números de senha na minha frente, todos ficam sentados em banquinhos estofados que nem de banco, e tem DEZ, isso, DEZ guichês de moças que chamam apenas pra fazer um cadastro! Quando sou chamada, ela me dá folha com os adesivos que ficarão no tubinho de sangue e me manda descer dois lances de escada (qual o tamanho desse lugar?).
Chegando no andar de baixo tem mais banquinhos com várias pessoas esperando e eu tenho que pegar senha de novo! E o lugar que tira sangue são mais guichês. Mais pelo menos quinze pessoas na minha frente.
Gente, eu não sei o que pensar, me senti em qualquer lugar, menos num ambulatório de saúde. Parecia um banco, um supermercado, mais especificamente o caixa rápido. É muita gente trabalhando, é muita gente lá. É muito atendimento automatizado, pouca empatia.
Vejam bem, não estou reclamando da quantidade de pessoas na minha frente, mas na frieza em que são tratadas pessoas, saúde.
Eu não estava comprando tomates. Eu estava fazendo exames de sangue! Credo...
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Resistência a psicologia :(
Hoje eu estava deitada na minha cama, agora da parte da noite, quando ouço minha mãe terminando de se arrumar.
Ouço o spray do desodorante e os sapatos batendo no piso pelo corredor, ela passa pela frente da minha porta enquanto diz "vou buscar seu pai". As gavetas batem, mais sapatos, agora pelas escadas abaixo e a porta se fechando.
Então pegadas diferentes, agora chinelos, e minha irmã entra no meu quarto dizendo "ela disse que sairia sem documento, falei que tinha visto aqui e ela não esperou", enquanto pega o documento do carro, que estava em frente ao meu notebook. Totalmente a vista de quem passa pela porta aberta do meu quarto.
~
O clima está pesado em tanto lugares que frequento que comecei a achar, mesmo não acreditando nessas coisas, que eu que estava exalando uma aura ruim.
Esses chiliques e demonstrações de drama da minha mãe, são frequentes, ela sequer perguntou com quem estava o documento do carro, apenas saiu, com certeza reclamando em um tom de voz que não fosse possível ouvir do quarto (pois, o documento estava visível) que sairia sem documento e que esperava que fosse parada em uma batida e que tivesse o carro apreendido. Sei que ela disse isso, porque já ouvi ela dizer isso enquanto o noivo da minha irmã corria pelas escadas com o documento do carro nas mãos.
Já disse pra ela que essas cenas estavam muito frequentes e que ela estava se estressando com facilidade, eu sou psicóloga, minha irmã faz terapia há anos. Ela já me revelou que quando tivesse tempo, faria uma segunda faculdade, e que essa seria psicologia. Então por que tamanha resistência em aceitar que todos esses sinais de estress são pedidos de socorro da saúde mental dela?
:( é complicado.
Ouço o spray do desodorante e os sapatos batendo no piso pelo corredor, ela passa pela frente da minha porta enquanto diz "vou buscar seu pai". As gavetas batem, mais sapatos, agora pelas escadas abaixo e a porta se fechando.
Então pegadas diferentes, agora chinelos, e minha irmã entra no meu quarto dizendo "ela disse que sairia sem documento, falei que tinha visto aqui e ela não esperou", enquanto pega o documento do carro, que estava em frente ao meu notebook. Totalmente a vista de quem passa pela porta aberta do meu quarto.
~
O clima está pesado em tanto lugares que frequento que comecei a achar, mesmo não acreditando nessas coisas, que eu que estava exalando uma aura ruim.
Esses chiliques e demonstrações de drama da minha mãe, são frequentes, ela sequer perguntou com quem estava o documento do carro, apenas saiu, com certeza reclamando em um tom de voz que não fosse possível ouvir do quarto (pois, o documento estava visível) que sairia sem documento e que esperava que fosse parada em uma batida e que tivesse o carro apreendido. Sei que ela disse isso, porque já ouvi ela dizer isso enquanto o noivo da minha irmã corria pelas escadas com o documento do carro nas mãos.
Já disse pra ela que essas cenas estavam muito frequentes e que ela estava se estressando com facilidade, eu sou psicóloga, minha irmã faz terapia há anos. Ela já me revelou que quando tivesse tempo, faria uma segunda faculdade, e que essa seria psicologia. Então por que tamanha resistência em aceitar que todos esses sinais de estress são pedidos de socorro da saúde mental dela?
:( é complicado.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Cobranças
Eu tenho 27 anos, tenho uma filha, fui mãe jovem, tive ela com 18 anos, dependi financeiramente dos meus pais. Fiz faculdade, fiz pós, trabalhei, depois passei em concurso.
Sei que quando a gente tem filha nova, abre mão de algumas coisas. Mas tem algumas cobranças que são abusivas, na minha opinião.
Essa semana o funcionalismo da cidade onde eu trabalho entrou em greve, e eu participo das manifestações e assembleias, não fico em casa de greve, e hoje foi mais um desses dias, contudo, saí no horário de sempre, mas como estava trânsito e chovendo, achei melhor avisar minha mãe, pra ela tentar buscar a minha filha.
Depois de mandar mensagem no grupo com os meus familiares de casa, meu tenho duas respostas: em uma minha mãe diz que vai buscar a Vi, para que ela não fique esperando, e; outra do meu pai dizendo "lembre-se que a sua filha é prioridade".
Espera aí, em que momento ela não foi prioridade?
Eu fico muito desanimada e chateada com essas cobranças. Eu pedi que minha mãe buscasse ela, exatamente por ela ser prioridade, pra não ficar esperando na escola. Porque achei que chegaria tarde.
Eu sempre tento fazer o meu melhor, de verdade, mas é realmente desanimador quando as pessoas que deveriam me orientar e auxiliar tem o costume de me depreciar e julgar.
Queria tanto não depender de ninguém...
Sei que quando a gente tem filha nova, abre mão de algumas coisas. Mas tem algumas cobranças que são abusivas, na minha opinião.
Essa semana o funcionalismo da cidade onde eu trabalho entrou em greve, e eu participo das manifestações e assembleias, não fico em casa de greve, e hoje foi mais um desses dias, contudo, saí no horário de sempre, mas como estava trânsito e chovendo, achei melhor avisar minha mãe, pra ela tentar buscar a minha filha.
Depois de mandar mensagem no grupo com os meus familiares de casa, meu tenho duas respostas: em uma minha mãe diz que vai buscar a Vi, para que ela não fique esperando, e; outra do meu pai dizendo "lembre-se que a sua filha é prioridade".
Espera aí, em que momento ela não foi prioridade?
Eu fico muito desanimada e chateada com essas cobranças. Eu pedi que minha mãe buscasse ela, exatamente por ela ser prioridade, pra não ficar esperando na escola. Porque achei que chegaria tarde.
Eu sempre tento fazer o meu melhor, de verdade, mas é realmente desanimador quando as pessoas que deveriam me orientar e auxiliar tem o costume de me depreciar e julgar.
Queria tanto não depender de ninguém...
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Cidade grande x cidade pequena
E esse feriado eu fiz minha primeira viagem com o meu namorado. Fomos pra casa da madrinha dele, eu, a Vitória, ele e a mãe dele.
Lá, entre conversas, a mãe dele comenta:
- Aqui em Atibaia, as pessoas são mais simpáticas e comunicativas. Sempre tive muitos amigos. Até em fila de mercado a gente faz amizade, as pessoas trocam receitas, e não é como em Santos, que as pessoas saem uma vez e somem. Aqui amigo é pra vida toda.
E eu fiquei lá, pensativa. Realmente as pessoas somem aqui em Santos, sem motivo algum, ou com motivos supérfluos, como se a amizade, amor, não fosse nada. Eu sei que as pessoas se desentendem, mas ninguém precisa pensar igual; E como acostumei com essa situação, acabei ficando anti-social. Quer dizer, sempre achei que eu fosse anti-social, mas na verdade é que eu não gosto desse tipo de gente, que nem minha querida sogrinha disse...
Amigo é pra vida toda mesmo, pras fases boas e ruins. Se a pessoa simplesmente desiste de você sem motivo plausível, não valia a pena...
Aí fomos eu, o Vini e a Vitória numa pizzaria, chegamos lá, demoramos pra ser atendida, em contrapartida, a Vitória, antes de sentar na cadeira, fez uma amiguinha:
- Oi!Quer brincar com a gente? - disse a garotinha que parecia ser poucos anos mais nova que ela.
- Posso? - "respondeu" a Vitória olhando pra mim.
- Claro! - respondi animada.
Sinceramente, isso nõ acontece em Santos. Siiim, as crianças brincam, mas nunca tinha acontecido dessa forma.
Olha, eu honestamente, fiquei apaixonada por Atibaia. Pela cidade, pelas pessoas, pela forma de vida. Sempre achei que queria me mudar pra ~cidade grande~, mas agora...
É bom repensar~
Lá, entre conversas, a mãe dele comenta:
- Aqui em Atibaia, as pessoas são mais simpáticas e comunicativas. Sempre tive muitos amigos. Até em fila de mercado a gente faz amizade, as pessoas trocam receitas, e não é como em Santos, que as pessoas saem uma vez e somem. Aqui amigo é pra vida toda.
E eu fiquei lá, pensativa. Realmente as pessoas somem aqui em Santos, sem motivo algum, ou com motivos supérfluos, como se a amizade, amor, não fosse nada. Eu sei que as pessoas se desentendem, mas ninguém precisa pensar igual; E como acostumei com essa situação, acabei ficando anti-social. Quer dizer, sempre achei que eu fosse anti-social, mas na verdade é que eu não gosto desse tipo de gente, que nem minha querida sogrinha disse...
Amigo é pra vida toda mesmo, pras fases boas e ruins. Se a pessoa simplesmente desiste de você sem motivo plausível, não valia a pena...
Aí fomos eu, o Vini e a Vitória numa pizzaria, chegamos lá, demoramos pra ser atendida, em contrapartida, a Vitória, antes de sentar na cadeira, fez uma amiguinha:
- Oi!Quer brincar com a gente? - disse a garotinha que parecia ser poucos anos mais nova que ela.
- Posso? - "respondeu" a Vitória olhando pra mim.
- Claro! - respondi animada.
Sinceramente, isso nõ acontece em Santos. Siiim, as crianças brincam, mas nunca tinha acontecido dessa forma.
Olha, eu honestamente, fiquei apaixonada por Atibaia. Pela cidade, pelas pessoas, pela forma de vida. Sempre achei que queria me mudar pra ~cidade grande~, mas agora...
É bom repensar~
domingo, 25 de outubro de 2015
Ciúmes
Já devo ter falado desse assunto várias vezes aqui, mas pra mim, e pro meu social, parece que nunca se satura; Ciúme.
No facebook, eu odeio quando compartilham que ciúme é doença, que é destrutivo, que é de posse. Concordo que é um sentimento ligado a posse, mas discordo que seja doentio, acho hipocrisia dizer que é doença.
Todo mundo tem ciúme de algo/alguém, o que é doente é quando você não reconhece como seu e projeta no outro. Sua ansiedade e falta de confiança não são culpa do outro (na maioria das vezes).
O que é doente no ciúme é quando ele vira paranoia e sai do controle, se tornando obsessão.
A gente não pode esperar que o outro complete os nossos vazios, nós temos que ser completos pro outro somar, transbordar. Temos que nos amar antes de amar o outro. Quando isso não acontece que vira doença.
Eu estou me conhecendo uma pessoa ciumenta. Vou ser sincera, não é fácil de lidar, concordo também que é um sentimento destrutivo, porque a gente acaba se corroendo e duvidando de coisas que tínhamos como certa. Mas a solução tem que ser buscada internamente e não externamente.
O ciúme está aqui, e sempre vai estar, cabe de mim reconhecê-lo e lidar com ele.
No facebook, eu odeio quando compartilham que ciúme é doença, que é destrutivo, que é de posse. Concordo que é um sentimento ligado a posse, mas discordo que seja doentio, acho hipocrisia dizer que é doença.
Todo mundo tem ciúme de algo/alguém, o que é doente é quando você não reconhece como seu e projeta no outro. Sua ansiedade e falta de confiança não são culpa do outro (na maioria das vezes).
O que é doente no ciúme é quando ele vira paranoia e sai do controle, se tornando obsessão.
A gente não pode esperar que o outro complete os nossos vazios, nós temos que ser completos pro outro somar, transbordar. Temos que nos amar antes de amar o outro. Quando isso não acontece que vira doença.
Eu estou me conhecendo uma pessoa ciumenta. Vou ser sincera, não é fácil de lidar, concordo também que é um sentimento destrutivo, porque a gente acaba se corroendo e duvidando de coisas que tínhamos como certa. Mas a solução tem que ser buscada internamente e não externamente.
O ciúme está aqui, e sempre vai estar, cabe de mim reconhecê-lo e lidar com ele.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Coisas que aprendi esse final de semana
Esse final de semana foi um grande mix de emoções, posso dizer que no final o saldo foi positivo; mas tem algumas colocações que eu queria fazer:
1. Se beber não dirija.
Essa foi a lição principal do final de semana.
Não, eu não me acidentei, apenas passei nervoso com acidentes alheios.
2. Minha filha é muito empenhada e é meu orgulho.
Não que eu já não soubesse disso, mas aprendo e confirmo mais a cada dia.
3. Eu sou muito inteligente! E minha atenção seletiva continua em nível "muito superior" apesar dos pesares.
Sábado chamei amigos na minha casa, como fazia antigamente, e adivinha, como antigamente a maior parte do povo (me incluo no povo) bebeu bastante. Só que em determinado momento, meu pai ficou irritado e todos foram embora; estava bem mal e desmaiei na cama. Acordei apenas depois das 7:00, porque a Vitória tinha prova de hipismo (a qual ela ganhou, por sinal) e me acordou.
Quando pego meu celular, ele está quase descarregado, por algum motivo (álcool) ele não carregou (eu não conectei o carregador), tem duas ligações perdidas do meu namorado e uma mensagem de voz dizendo algo assim "amor... deu merda... O carro tá estourado. Ninguém de machucou muito"; Só imaginem o meu desespero.
Eu ia pra prova da Vitória (não tem onde carregar lá) que era das 9:00 ao meio dia! Depois, as 14:00 eu tinha prova de concurso público!
Da prova, que atrasou, e é claro, esperamos a premiação da Vitória, que em três meses de aula, ganhou a prova na sua categoria (<3), de lá fomos almoçar e direto pra prova da CET.
Fiz a prova; fiquei o dia preocupadíssima com as mensagens que li e ouvi de manhã. Acalmei, e nem tanto, só depois de ouvir das próprias pessoas que estavam envolvidas que estava tudo bem.
E hoje, pra minha surpresa, fui ver meu resultado e acertei 29 questões de 40, o que dá 72%, é um resultado MUITO bom. Ainda por cima levando em conta que não estudei, enchi a cara no dia anterior, dormi apenas duas horas e estava morrendo de preocupação. Fiquei bastante feliz e surpresa.
4. Apesar de ter ficado feliz e surpresa com o meu resultado:
GENTE, NÃO FAÇAM ISSO :(
Não encham a cara, não dirijam depois disso, não façam prova de concurso praticamente virada, não vão acompanhar a prova da sua filha do mesmo jeito quase caindo de sono.
Ou seja, faça o que eu digo, não faça o que eu faço :( Desculpa decepcionar vocês, neurônios espelho, prometo melhorar.
5. E pra finalizar: Amo demais minha filha e meu namorado. <3
1. Se beber não dirija.
Essa foi a lição principal do final de semana.
Não, eu não me acidentei, apenas passei nervoso com acidentes alheios.
2. Minha filha é muito empenhada e é meu orgulho.
Não que eu já não soubesse disso, mas aprendo e confirmo mais a cada dia.
3. Eu sou muito inteligente! E minha atenção seletiva continua em nível "muito superior" apesar dos pesares.
Sábado chamei amigos na minha casa, como fazia antigamente, e adivinha, como antigamente a maior parte do povo (me incluo no povo) bebeu bastante. Só que em determinado momento, meu pai ficou irritado e todos foram embora; estava bem mal e desmaiei na cama. Acordei apenas depois das 7:00, porque a Vitória tinha prova de hipismo (a qual ela ganhou, por sinal) e me acordou.
Quando pego meu celular, ele está quase descarregado, por algum motivo (álcool) ele não carregou (eu não conectei o carregador), tem duas ligações perdidas do meu namorado e uma mensagem de voz dizendo algo assim "amor... deu merda... O carro tá estourado. Ninguém de machucou muito"; Só imaginem o meu desespero.
Da prova, que atrasou, e é claro, esperamos a premiação da Vitória, que em três meses de aula, ganhou a prova na sua categoria (<3), de lá fomos almoçar e direto pra prova da CET.
Fiz a prova; fiquei o dia preocupadíssima com as mensagens que li e ouvi de manhã. Acalmei, e nem tanto, só depois de ouvir das próprias pessoas que estavam envolvidas que estava tudo bem.
E hoje, pra minha surpresa, fui ver meu resultado e acertei 29 questões de 40, o que dá 72%, é um resultado MUITO bom. Ainda por cima levando em conta que não estudei, enchi a cara no dia anterior, dormi apenas duas horas e estava morrendo de preocupação. Fiquei bastante feliz e surpresa.
4. Apesar de ter ficado feliz e surpresa com o meu resultado:
GENTE, NÃO FAÇAM ISSO :(
Não encham a cara, não dirijam depois disso, não façam prova de concurso praticamente virada, não vão acompanhar a prova da sua filha do mesmo jeito quase caindo de sono.
Ou seja, faça o que eu digo, não faça o que eu faço :( Desculpa decepcionar vocês, neurônios espelho, prometo melhorar.
5. E pra finalizar: Amo demais minha filha e meu namorado. <3
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Cansada
- Então Lorraine, tinha que ter conversado ontem com ele, não podia passar. Sabe, você não pode ficar de braços cruzados. Tem que ir atrás das coisas. Perguntei pras meninas e elas me disseram que o comportamento dela está diferente mesmo, então marquei uma consulta com o psiquiatra. - Ela disse.
E eu apenas balancei a cabeça e não respondi. Já estava de saco cheio de retrucar. Mas espera aí, tem duas pessoas trabalhando no local, por que é erro meu não ter conversado com o acolhido no dia anterior se ela poderia ter feito o mesmo?
Eu não passei em concurso de assistente de ninguém, passei de psicóloga, de técnica responsável, não de apoio pro técnico que tá engessado no local.
Parabéns, parabéns mesmo que você fez parte de um reordenamento, que você construiu conceitos interessantes e que organizou alguns documentos. Agora foi tudo desconstruído, sinto muito que o que você construiu ruiu num piscar de olhos, não é minha culpa e eu não sou a fada madrinha de vai consertar.
É uma pena que a profissional anterior aceitou o papel de assistente, é uma pena que você tenha se acostumado a dar ordens. Mas você não é minha chefe. Se você negou cargos de chefia, você não é chefe, se você queria mandar devia ter aceito, se você negou está no mesmo patamar que eu, então respondemos da mesma maneira.
Cansei. Só isso.
E eu apenas balancei a cabeça e não respondi. Já estava de saco cheio de retrucar. Mas espera aí, tem duas pessoas trabalhando no local, por que é erro meu não ter conversado com o acolhido no dia anterior se ela poderia ter feito o mesmo?
Eu não passei em concurso de assistente de ninguém, passei de psicóloga, de técnica responsável, não de apoio pro técnico que tá engessado no local.
Parabéns, parabéns mesmo que você fez parte de um reordenamento, que você construiu conceitos interessantes e que organizou alguns documentos. Agora foi tudo desconstruído, sinto muito que o que você construiu ruiu num piscar de olhos, não é minha culpa e eu não sou a fada madrinha de vai consertar.
É uma pena que a profissional anterior aceitou o papel de assistente, é uma pena que você tenha se acostumado a dar ordens. Mas você não é minha chefe. Se você negou cargos de chefia, você não é chefe, se você queria mandar devia ter aceito, se você negou está no mesmo patamar que eu, então respondemos da mesma maneira.
Cansei. Só isso.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Complexo de édipó de merda
O ser humano é um negócio doido, não entendo como alguém que não tem a mínima ideia do que é "fazer seu filho sentir-se amado" cobrar uma coisa dessas.
Complexo de édipo é foda, a mãe faz a louca, trata a filha que nem lixo a vida toda, e depois vem dizer que é a filha que tá fazendo isso com a neta.
Sem vir me encher o saco dizendo que não falta nada, não falta nada material, acontece que não sou puta, sou psicóloga, e sei a importância do tratamento que damos aos filhos ;)
Mas só pra ter certeza, podia fazer uma pesquisa, pergunta quem sabe que a mãe ama e tem orgulho. Porque eu não sei e nunca soube.
Parafraseando meu próprio Facebook: Passemos mais tempo se conhecendo e menos apontando o dedo.
Se a gente sabe de onde vem aquele comportamento é mais fácil mudá-lo. Só fikdik.
Complexo de édipo é foda, a mãe faz a louca, trata a filha que nem lixo a vida toda, e depois vem dizer que é a filha que tá fazendo isso com a neta.
Sem vir me encher o saco dizendo que não falta nada, não falta nada material, acontece que não sou puta, sou psicóloga, e sei a importância do tratamento que damos aos filhos ;)
Mas só pra ter certeza, podia fazer uma pesquisa, pergunta quem sabe que a mãe ama e tem orgulho. Porque eu não sei e nunca soube.
Parafraseando meu próprio Facebook: Passemos mais tempo se conhecendo e menos apontando o dedo.
Se a gente sabe de onde vem aquele comportamento é mais fácil mudá-lo. Só fikdik.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Auto estima
Ai, é foda.
Eu nunca fui de me considerar super feminista nem nada do tipo, mas olhando pra mim e me vendo de uma forma "imparcial" eu acho que até que sou. Eu sou mãe solteira, eu trabalho, sou pós graduada e sempre me dei bem e nunca achei que precisava de homem pra isso.
E até que ultimamente, não tenho me achado tão horrível, então considero que minha auto estima está OK.
Só tem um problema. Na hora que você vai na loja que você gosta e acha o vestido que você gosta da marca que você gosta e ele não fecha, não há feminismo, não há auto estima que segure. Nessa hora mesmo depois de você incentivar todo mundo a se ver bonita do jeito que é, você pensa: "bem que eu queria ser magra e me encaixar, bem que eu queria vestir o que eu quiser, bem que eu queria ser bonita".
É complicado. Nessa hora que você tem um insight e percebe que realmente, a mudança de dentro às vezes não é suficiente. :(
:( aiai
Eu nunca fui de me considerar super feminista nem nada do tipo, mas olhando pra mim e me vendo de uma forma "imparcial" eu acho que até que sou. Eu sou mãe solteira, eu trabalho, sou pós graduada e sempre me dei bem e nunca achei que precisava de homem pra isso.
E até que ultimamente, não tenho me achado tão horrível, então considero que minha auto estima está OK.
Só tem um problema. Na hora que você vai na loja que você gosta e acha o vestido que você gosta da marca que você gosta e ele não fecha, não há feminismo, não há auto estima que segure. Nessa hora mesmo depois de você incentivar todo mundo a se ver bonita do jeito que é, você pensa: "bem que eu queria ser magra e me encaixar, bem que eu queria vestir o que eu quiser, bem que eu queria ser bonita".
É complicado. Nessa hora que você tem um insight e percebe que realmente, a mudança de dentro às vezes não é suficiente. :(
:( aiai
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Concurso em Barueri
Sou concurseira. Até que fazia um tempo que não olhava e fazia muitos concursos, mas estou afim de sair da prefeitura que estou, e com a minha enorme simpatia, não sei se conseguiria um emprego CLT formal, então voltei a fazer concursos.
Fiz a inscrição em três. Um em Barueri, um em Diadema e outro aqui em Santos pra CET. Esse final de semana agora foi pra cidade de Barueri.
A prova estava marcada para as 13:30, então cheguei cedo, o Vinícius me acompanhou e me esperaria. Às 13:00 fui para a entrada da escola e fiquei esperando abrirem os portões, me encostei na grade. Próximas a mim, a minha direita, havia duas garotas conversando.
- Minha sobrancelha está horrível - Disse uma delas. As duas eram morenas, de estatura mediana com cabelo liso. Pela conversa pareciam ainda estar cursando Psicologia na região - Não faço faz tempo, está pior que a sua.
- É verdade! - respondeu a outra, que deu risada do comentário e continuou o assunto.
- Não acredito que você concordou! Sabe, meu namorado mora aqui perto e pediu pra eu ligar quando acabasse a prova.
- Ah, o meu mora em Osasco, vou vê-lo depois. Acredita que o namorado da Aline veio e vai ficar esperando ela?
- Nossa! Esperar três horas de prova, é muito amor. Se eu fosse ele, voltava pra casa. - terminou o assunto e as duas deram risadas.
Eu não vou dar uma de doida, eu sei que sou amada, sei que o Vinícius gosta muito de mim, mas também não vou negar que senti meu ego aumentar e uma pontadinha de orgulho em ter um namorado tão fofo e dedicado.
Fiz a inscrição em três. Um em Barueri, um em Diadema e outro aqui em Santos pra CET. Esse final de semana agora foi pra cidade de Barueri.
A prova estava marcada para as 13:30, então cheguei cedo, o Vinícius me acompanhou e me esperaria. Às 13:00 fui para a entrada da escola e fiquei esperando abrirem os portões, me encostei na grade. Próximas a mim, a minha direita, havia duas garotas conversando.
- Minha sobrancelha está horrível - Disse uma delas. As duas eram morenas, de estatura mediana com cabelo liso. Pela conversa pareciam ainda estar cursando Psicologia na região - Não faço faz tempo, está pior que a sua.
- É verdade! - respondeu a outra, que deu risada do comentário e continuou o assunto.
- Não acredito que você concordou! Sabe, meu namorado mora aqui perto e pediu pra eu ligar quando acabasse a prova.
- Ah, o meu mora em Osasco, vou vê-lo depois. Acredita que o namorado da Aline veio e vai ficar esperando ela?
- Nossa! Esperar três horas de prova, é muito amor. Se eu fosse ele, voltava pra casa. - terminou o assunto e as duas deram risadas.
Eu não vou dar uma de doida, eu sei que sou amada, sei que o Vinícius gosta muito de mim, mas também não vou negar que senti meu ego aumentar e uma pontadinha de orgulho em ter um namorado tão fofo e dedicado.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Bitches, I'm back!
Voltei, minha gente, depois de duas semanas maravilhosas de muitos parques de diversão, estou de volta a minha casa querida.
No começo do ano fiz uma viagem para a Europa e voltei com vontade de marcar uma nova visita, amei tudo (apesar de achar os italianos bem mal educados), foi tudo maravilhoso, minha pele e cabelo estavam lindos, tinham amado até o clima. Agora, fui passear em Orlando, conhecer os parques da Disney e da Universal. E o que posso dizer é: Amei os parques, mas definitivamente não nasci pra ser americana.
Achei as pessoas um pouco arrogantes além do que posso aturar, as crianças (e os pais) mal educados, a comida absurdamente gordurosa (gente, tinha bacon nas saladas), o tempo era quente e úmido e deixou meu cabelo e pele terríveis! :c
Uma pequena passagem que posso citar, foi quando estava no ônibus pra Legoland e havia uma criança atrás de mim, chutando meu banco, pedi a mãe dela que trocasse de lugar com a menina, pois assim ela não chutaria meu banco, e a resposta que ouvi da mãe foi "JUST GET USED TO IT" (Apenas se acostume). Ela não trocou de lugar, ela não pediu pra filha parar, ela não pediu desculpas, ela disse que eu me acostumasse com a malcriação da filha dela! (???)
Por mais boca dura que eu seja, dessa vez fiquei sem reação, apenas levantei os braços e virei pra frente... O marido dela teve o bom senso de trocar de lugar após...
Sei que não se pode generalizar, sei que deve ter muita gente legal e educada lá. Mas definitivamente não me encaixei como achei ter me encaixado na Europa.
Voltaria? Sim, claro! Para os parques. Para visitar, acho que tem países que eu colocaria na frente na lista...
No começo do ano fiz uma viagem para a Europa e voltei com vontade de marcar uma nova visita, amei tudo (apesar de achar os italianos bem mal educados), foi tudo maravilhoso, minha pele e cabelo estavam lindos, tinham amado até o clima. Agora, fui passear em Orlando, conhecer os parques da Disney e da Universal. E o que posso dizer é: Amei os parques, mas definitivamente não nasci pra ser americana.
Achei as pessoas um pouco arrogantes além do que posso aturar, as crianças (e os pais) mal educados, a comida absurdamente gordurosa (gente, tinha bacon nas saladas), o tempo era quente e úmido e deixou meu cabelo e pele terríveis! :c
Uma pequena passagem que posso citar, foi quando estava no ônibus pra Legoland e havia uma criança atrás de mim, chutando meu banco, pedi a mãe dela que trocasse de lugar com a menina, pois assim ela não chutaria meu banco, e a resposta que ouvi da mãe foi "JUST GET USED TO IT" (Apenas se acostume). Ela não trocou de lugar, ela não pediu pra filha parar, ela não pediu desculpas, ela disse que eu me acostumasse com a malcriação da filha dela! (???)
Por mais boca dura que eu seja, dessa vez fiquei sem reação, apenas levantei os braços e virei pra frente... O marido dela teve o bom senso de trocar de lugar após...
Sei que não se pode generalizar, sei que deve ter muita gente legal e educada lá. Mas definitivamente não me encaixei como achei ter me encaixado na Europa.
Voltaria? Sim, claro! Para os parques. Para visitar, acho que tem países que eu colocaria na frente na lista...
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Individualismo
Desde a greve que teve no começo do ano, os funcionários públicos da prefeitura fizeram um grupo no whatsapp pra divulgar informações e discutir assuntos pertinentes.
Todos concordam que a situação da assistência social está precária e decidimos nos unir pra buscar algo melhor. Só que sempre que tem algum evento alguém tem que "ficar com o filho" ou tem "outro compromisso", e eu sempre deixei isso pra lá, porque acontece.
Aí uma das servidoras, começou a cobrar mais participação dos trabalhadores, eu respondi dizendo que cada um sabia o que tinha de responsabilidade e que era uma situação chata ficar cobrando. Recebi uma resposta que me deu uma certo baque:
"Realmente... o que passa é uma análise histórica de que o brasileiro em tese está com sua participação atrofiada, em virtude de diversos fatores, herança do tempo da ditadura, capitalismo perverso que nos faz trabalhar 12, 15 horas, herança neoliberal, que nos faz preocupar com o meu, minhas necessidades, minha família, descrença nas instituições sindicato, partido político, legislativo, enfim. São determinantes que incidem sobre a vida das pessoas."
Ele continuou com mais algumas coisas. Mas acabou me fazendo refletir. Realmente, todo mundo tem problemas, todo mundo tem família, mas enquanto não colocarmos o todo como prioridade, e ficarmos pensando somente no "meu bem estar" na "minha segurança", vai tudo continuar como está, no individualismo, no egocentrismo.
Bom, então essa semana resolvi começar a participar das reuniões de trabalhadores, fóruns, o que tiver. :3
Adoro essas pessoas que me fazem refletir <3
Todos concordam que a situação da assistência social está precária e decidimos nos unir pra buscar algo melhor. Só que sempre que tem algum evento alguém tem que "ficar com o filho" ou tem "outro compromisso", e eu sempre deixei isso pra lá, porque acontece.
Aí uma das servidoras, começou a cobrar mais participação dos trabalhadores, eu respondi dizendo que cada um sabia o que tinha de responsabilidade e que era uma situação chata ficar cobrando. Recebi uma resposta que me deu uma certo baque:
"Realmente... o que passa é uma análise histórica de que o brasileiro em tese está com sua participação atrofiada, em virtude de diversos fatores, herança do tempo da ditadura, capitalismo perverso que nos faz trabalhar 12, 15 horas, herança neoliberal, que nos faz preocupar com o meu, minhas necessidades, minha família, descrença nas instituições sindicato, partido político, legislativo, enfim. São determinantes que incidem sobre a vida das pessoas."
Ele continuou com mais algumas coisas. Mas acabou me fazendo refletir. Realmente, todo mundo tem problemas, todo mundo tem família, mas enquanto não colocarmos o todo como prioridade, e ficarmos pensando somente no "meu bem estar" na "minha segurança", vai tudo continuar como está, no individualismo, no egocentrismo.
Bom, então essa semana resolvi começar a participar das reuniões de trabalhadores, fóruns, o que tiver. :3
Adoro essas pessoas que me fazem refletir <3
domingo, 16 de agosto de 2015
Vitória
Aí eu venho buscar a Vitória em casa, ligo meia hora antes e peço pra ela se tomar banho e se arrumar, quando eu chego, me deparo com ela de vestido, sapatos iguais aos meus. Então ela me diz:
- Mommy, tentei, pintar as unhas, olha! - Diz e estica as mãos, mostrando as unhas pintadas de azul com Glitter, novamente, surpreendentemente, iguais as minhas!
Fiquei bastante emocionada, sem ver como eu estava ,escolheu, roupa, sapatos e unhas iguais as minhas, minha filhota realmente é uma cópia de mim!
Claro que ela é mais inteligente que eu, só tenho orgulho da pessoa que ela está se tornando! <3
Eu sempre tentei criar e educar ela da melhor maneira possível, mas me surpreendo com a inteligência e integridade dela, fico realmente feliz e orgulhosa com tudo que ela realiza!
A Vitória é uma criança confiante, inteligente, linda por fora e por dentro, integra, pró ativa, curiosa e absurdamente talentosa em tudo que faz, só me traz orgulho, sou muito sortuda por ter ela como filha!
- Mommy, tentei, pintar as unhas, olha! - Diz e estica as mãos, mostrando as unhas pintadas de azul com Glitter, novamente, surpreendentemente, iguais as minhas!
Fiquei bastante emocionada, sem ver como eu estava ,escolheu, roupa, sapatos e unhas iguais as minhas, minha filhota realmente é uma cópia de mim!
Claro que ela é mais inteligente que eu, só tenho orgulho da pessoa que ela está se tornando! <3
Eu sempre tentei criar e educar ela da melhor maneira possível, mas me surpreendo com a inteligência e integridade dela, fico realmente feliz e orgulhosa com tudo que ela realiza!
A Vitória é uma criança confiante, inteligente, linda por fora e por dentro, integra, pró ativa, curiosa e absurdamente talentosa em tudo que faz, só me traz orgulho, sou muito sortuda por ter ela como filha!
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Aleatório da madrugada :c
Não sei bem o que falar, só queria falar.
Eu sei que eu sou chata, que sou insuportável às vezes, que eu mudo de humor de um dia pra noite, que às vezes eu sou um amor e às vezes eu não olho pra sua cara.
Sei que odeio contato físico, contato visual, contato no geral. Muito dificilmente eu vou te abraçar sem motivo. Até com motivo vai ser difícil.
E aprendi a conviver comigo, a aceitar meus defeitos e gostar da minha companhia.
Tenho pouquíssimos amigos, às vezes tem gente que acha que é meu amigo e não é, mas eu não vou falar, porque sou grossa e sincera, mas eu tenho dó sim de magoar os outros. E tem gente que eu gosto e considero muito que nem sabe.
Já achei que eu não era muito normal, que eu tinha que agradar os outros, que ia morrer sozinha e sei lá o que mais. Já me chateou algumas situações de pessoas que estão ~mais evoluídas~ do que eu.
Agora eu já não ligo pra isso. Alias, ligo, ainda me dá uma pontinha de inveja, mas entendo que eu tenho que me comparar comigo mesma, o quanto eu evoluí ou não em certas áreas da minha vida. E que se for pra eu ficar sozinha, não é o fim do mundo. Porque eu sou legal e posso me aguentar sem problema nenhum! :c
Tá tudo bem, vai dar tudo certo. Se não der a gente tenta outra coisa e segue em frente! ~
Eu sei que eu sou chata, que sou insuportável às vezes, que eu mudo de humor de um dia pra noite, que às vezes eu sou um amor e às vezes eu não olho pra sua cara.
Sei que odeio contato físico, contato visual, contato no geral. Muito dificilmente eu vou te abraçar sem motivo. Até com motivo vai ser difícil.
E aprendi a conviver comigo, a aceitar meus defeitos e gostar da minha companhia.
Tenho pouquíssimos amigos, às vezes tem gente que acha que é meu amigo e não é, mas eu não vou falar, porque sou grossa e sincera, mas eu tenho dó sim de magoar os outros. E tem gente que eu gosto e considero muito que nem sabe.
Já achei que eu não era muito normal, que eu tinha que agradar os outros, que ia morrer sozinha e sei lá o que mais. Já me chateou algumas situações de pessoas que estão ~mais evoluídas~ do que eu.
Agora eu já não ligo pra isso. Alias, ligo, ainda me dá uma pontinha de inveja, mas entendo que eu tenho que me comparar comigo mesma, o quanto eu evoluí ou não em certas áreas da minha vida. E que se for pra eu ficar sozinha, não é o fim do mundo. Porque eu sou legal e posso me aguentar sem problema nenhum! :c
Tá tudo bem, vai dar tudo certo. Se não der a gente tenta outra coisa e segue em frente! ~
domingo, 9 de agosto de 2015
Update: ruiva e comprometida
Com quase 15 dias de ruiva e a raiz começando a aparecer, eis que começo a me acostumar com o cabelo e ironicamente, agora acho estranhas as minhas fotos com o cabelo preto!
Pra ser sincera não era esse bem o tom que eu queria, tinha pensado no larajinha, mas quando descolori, fiquei ridícula. Então quis tentar um vermelho mais escuro, puxando pro cobre, que nem essa menina:
Com as pontas mais claras puxando pro rosa. Mas acabei achando que ia dar muito trabalho e só descolori e joguei a tinta vermelha mesmo.
Aí ficou assim:
Agora mexendo nas fotos do meu celular, descobri que a cor ficou parecida com uma de inspiração que eu tive logo no começo do ano quando comecei a pensar em pintar de vermelho. :3
Pra ser sincera não era esse bem o tom que eu queria, tinha pensado no larajinha, mas quando descolori, fiquei ridícula. Então quis tentar um vermelho mais escuro, puxando pro cobre, que nem essa menina:
Com as pontas mais claras puxando pro rosa. Mas acabei achando que ia dar muito trabalho e só descolori e joguei a tinta vermelha mesmo.
Aí ficou assim:
Agora mexendo nas fotos do meu celular, descobri que a cor ficou parecida com uma de inspiração que eu tive logo no começo do ano quando comecei a pensar em pintar de vermelho. :3
Outra novidade linda é que estou namorando, sim eu sei que todo os stalkers aí vão falar "Aff de novo", mas que se foda, estou apaixonada sim e absurdamente feliz. Então enfiem o recalque no bumbum e fiquem felizes por mim, ok? <3
Fica aí a trilha sonora da semana, bjs
(Sim o post está aleatório e bagunçado)
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
homofobia do dia a dia
Hoje minha avó veio em casa conversar
comigo, com ela veio minha prima Samantha, uma mocinha de 13 anos.
Samantha tem cabelo encaracolado, bem
cheio e, como seu aniversário está chegando, resolveu pedir de presente um belo
tratamento para deixar os cabelos lisos.
- Samantha, ficou ótimo! Parabéns, nem
parecia que estava tão comprido. – disse a minha mãe, elogiando o penteado da
garota.
- É, e você sabe Lorraine, nem foi uma
mulher que fez. – Disse a minha avó. Que é uma senhora atarracada, com cabelos
curtos cortados em forma de cuia, lisos e castanho escuros, de pele oliva,
parece uma índia. Não que ela admita tão antecedência familiar.
- Ah, é, foram homens? Muito
talentosos. – Respondi.
- É dois gays. – Disse a minha mãe.
- Pra que dizer que são gays? Você não
diz que tem um hétero ali trabalhando. – Afirmei, gesticulando e apontando para
meu pai, que estava sentado no canto da sala trabalhando em seu notebook.
- É, eu digo que tem um homem
trabalhando. Gays não são homens. – Explicou.
Minha irmã, que estava no sofá, e não
costuma discutir esse tipo de assunto, pareceu surpresa com o comentário e
disse:
- Como não? Claro que são homens.
- Não são, não. – Disse novamente a
minha mãe.
- São sim. Gênero é uma coisa,
orientação sexual é outra. Eles são gays, mas continuam sendo homens. –
Expliquei.
- É, tanto faz. – Concluiu minha mãe.
Deu de ombros e saiu andando pelo corredor.
Pois é, e qual o próximo passo? Dizer
que gays não são gente?
domingo, 26 de julho de 2015
Intensidade
- Fiquei confuso, mas agora entendi, esse é seu jeito intenso de viver a vida.
Entendeu ou acha que entendeu, ou entendeu em partes. Alias, ninguém nunca vai entender por inteiro, e não sou só eu, é todo mundo. Como dizia meu amigo Jung, todo ser humano é igual e único ao mesmo tempo.
Funcionamos da mesma maneira, cada um do seu jeitinho peculiar.
Sim, eu sou intensa; mas não, não é só isso. Nesse mundo com sentimentos líquidos e ilusoriamente racionais, eu não tenho medo de me entregar sem garantias. Se der certo deu, se não, dou de braços e paciência.
- Estou disposto a me apaixonar.
Pois na minha concepção não é assim que funciona, eu não escolho me apaixonar porque a pessoa é adequada ao que eu acredito ser o meu padrão. Pra mim não tem molde, não tem forma, e eu odeio estereótipos.
Então já começamos a errar quando fui tratada como um protótipo.
Posta a teste.
Quem é o juiz que vai me julgar? Não estou nesse mundo pra agradar ninguém além de mim mesma.
Mas também não quer dizer que não me chateie de ser colocada num padrão e ouvir críticas desnecessárias.
Essa minha autoestima é puramente formação reativa. Sou insegura sim, quero elogios sim.
Não estou aqui pra seguir planos, adoro desconstruí-los, até mesmo que despropositadamente. Tem intensidade, tem sentimento, mas não é só isso.
E se não der certo? Se é que existe um "certo"; Fico uns dias mergulhada no meu particular e volto pra tentar de novo.
Entendeu ou acha que entendeu, ou entendeu em partes. Alias, ninguém nunca vai entender por inteiro, e não sou só eu, é todo mundo. Como dizia meu amigo Jung, todo ser humano é igual e único ao mesmo tempo.
Funcionamos da mesma maneira, cada um do seu jeitinho peculiar.
Sim, eu sou intensa; mas não, não é só isso. Nesse mundo com sentimentos líquidos e ilusoriamente racionais, eu não tenho medo de me entregar sem garantias. Se der certo deu, se não, dou de braços e paciência.
- Estou disposto a me apaixonar.
Pois na minha concepção não é assim que funciona, eu não escolho me apaixonar porque a pessoa é adequada ao que eu acredito ser o meu padrão. Pra mim não tem molde, não tem forma, e eu odeio estereótipos.
Então já começamos a errar quando fui tratada como um protótipo.
Posta a teste.
Quem é o juiz que vai me julgar? Não estou nesse mundo pra agradar ninguém além de mim mesma.
Mas também não quer dizer que não me chateie de ser colocada num padrão e ouvir críticas desnecessárias.
Essa minha autoestima é puramente formação reativa. Sou insegura sim, quero elogios sim.
Não estou aqui pra seguir planos, adoro desconstruí-los, até mesmo que despropositadamente. Tem intensidade, tem sentimento, mas não é só isso.
E se não der certo? Se é que existe um "certo"; Fico uns dias mergulhada no meu particular e volto pra tentar de novo.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Eu, pouco sociável
- Lorraine? Ah, eu sei quem é, mas nunca falei com ela.
É uma frase comum quando as pessoas perguntam de mim. Eu realmente não sou uma pessoa muito sociável. Tenho poucos amigos, prezo por eles. Posso não puxar assunto todos os dias, posso não perguntar como eles estão, mas me preocupo mais do que aparento.
Acho até que melhorei, antigamente se me perguntavam "tudo bem?" eu não perguntava de volta, porque eu realmente não me importava, se eu quiser saber, eu vou perguntar.
- Vou pra uma reunião amanhã - disse ele.
- Tudo bem - respondi.
- Mas você não vai perguntar sobre o que? - perguntou surpreso.
- Ué, se você quiser dizer, diz. Se não, tudo bem.
Se a pessoa quiser falar, ela fala, eu não me sinto bem de ficar perguntando. Até porque, quando eu falo, eu só detalho ou me explico se eu quiser. :o
Se eu te conhecer, provavelmente eu vou te adicionar no facebook, eu gosto de facebook. Redes sociais no geral. Vou curtir e comentar seus posts e suas fotos, mas vou me sentir desconfortável se você vier falar comigo pelo chat.
- O que você tá fazendo de bom?
- Nada...
Não é que eu não estou fazendo nada, mas você perguntou se eu to fazendo algo de bom, se eu não to fazendo nada de bom, eu respondo que nada, ué. Eu não gosto de conversas muito longas, costumava gostar, mas agora eu não sei bem o que responder a maioria das perguntas :c
Já cheguei a achar que eu tinha síndrome de Aspenger. Mas acho que é só meu jeito mesmo, se eu tivesse Aspenger acho que seria mais inteligente! hahaha
É uma frase comum quando as pessoas perguntam de mim. Eu realmente não sou uma pessoa muito sociável. Tenho poucos amigos, prezo por eles. Posso não puxar assunto todos os dias, posso não perguntar como eles estão, mas me preocupo mais do que aparento.
Acho até que melhorei, antigamente se me perguntavam "tudo bem?" eu não perguntava de volta, porque eu realmente não me importava, se eu quiser saber, eu vou perguntar.
- Vou pra uma reunião amanhã - disse ele.
- Tudo bem - respondi.
- Mas você não vai perguntar sobre o que? - perguntou surpreso.
- Ué, se você quiser dizer, diz. Se não, tudo bem.
Se a pessoa quiser falar, ela fala, eu não me sinto bem de ficar perguntando. Até porque, quando eu falo, eu só detalho ou me explico se eu quiser. :o
Se eu te conhecer, provavelmente eu vou te adicionar no facebook, eu gosto de facebook. Redes sociais no geral. Vou curtir e comentar seus posts e suas fotos, mas vou me sentir desconfortável se você vier falar comigo pelo chat.
- O que você tá fazendo de bom?
- Nada...
Não é que eu não estou fazendo nada, mas você perguntou se eu to fazendo algo de bom, se eu não to fazendo nada de bom, eu respondo que nada, ué. Eu não gosto de conversas muito longas, costumava gostar, mas agora eu não sei bem o que responder a maioria das perguntas :c
Já cheguei a achar que eu tinha síndrome de Aspenger. Mas acho que é só meu jeito mesmo, se eu tivesse Aspenger acho que seria mais inteligente! hahaha
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Relacionamentos
Até um tempo atrás eu tinha orgulho de dizer que sempre tive relacionamentos duradouros. Era assim, um ano, quatro anos, um anos, dois anos...
De outros tempos pra cá, eu tenho tido relacionamentos picados. Três meses, um mês, pessoas aleatórias.
E então eu estava pensando se eu comecei a ficar pior ou melhor nessa área ainda não cheguei a uma conclusão, mas é uma coisa que sempre passa pela minha cabeça. Sei que sou impulsiva e acabo me jogando de cabeça em algumas situações, e gosto muito mesmo da fase do romance, da paixão, daquele começo que tudo é bom, que você fica com saudades da pessoa depois de minutos longe dela.
A fase da estabilidade não me fascina, definitivamente.
Então fico confabulando se eu estou sendo impulsiva demais nos relacionamentos atuais, ou se fui dependente demais nos anteriores. Ou será que é um pouco dos dois?
Prolongar demais um relacionamento em que não se está mais feliz é errado, mas será que não dar chance alguma é certo?
Eu ainda não sei.
Sim, eu me arrependo de algumas decisões, mas sempre acredito que todas elas me fizeram crescer como pessoa, e eu sinceramente sou orgulhosa do que eu sou hoje.
Sei de uma coisa, estou tendo dias muito felizes ultimamente, dias como eu nunca tive, e independente de isso ser impulsividade, eu prefiro aproveitar a chama sem pensar se ela vai ficar acesa, do que desistir enquanto ela ainda existe. ;)
De outros tempos pra cá, eu tenho tido relacionamentos picados. Três meses, um mês, pessoas aleatórias.
E então eu estava pensando se eu comecei a ficar pior ou melhor nessa área ainda não cheguei a uma conclusão, mas é uma coisa que sempre passa pela minha cabeça. Sei que sou impulsiva e acabo me jogando de cabeça em algumas situações, e gosto muito mesmo da fase do romance, da paixão, daquele começo que tudo é bom, que você fica com saudades da pessoa depois de minutos longe dela.
A fase da estabilidade não me fascina, definitivamente.
Então fico confabulando se eu estou sendo impulsiva demais nos relacionamentos atuais, ou se fui dependente demais nos anteriores. Ou será que é um pouco dos dois?
Prolongar demais um relacionamento em que não se está mais feliz é errado, mas será que não dar chance alguma é certo?
Eu ainda não sei.
Sim, eu me arrependo de algumas decisões, mas sempre acredito que todas elas me fizeram crescer como pessoa, e eu sinceramente sou orgulhosa do que eu sou hoje.
Sei de uma coisa, estou tendo dias muito felizes ultimamente, dias como eu nunca tive, e independente de isso ser impulsividade, eu prefiro aproveitar a chama sem pensar se ela vai ficar acesa, do que desistir enquanto ela ainda existe. ;)
domingo, 28 de junho de 2015
Meritocracia
Meu nome é Lorraine eu tenho 27 anos e eu sou pós graduada em neuropsicologia e tenho uma filha de 8 anos.
Tive uma vida normal, estudei, fiz faculdade, me formei e comecei a trabalhar. Nesse meio termo tive uma filhinha linda, mas sou mãe solteira.
Sempre achei que esse era o plano: estudar, me formar, trabalhar, casar e sair de casa.
Aí como eu sempre me achei muito inteligente, prestei muitos concursos, até que fui chamada em um pra minha área, psicóloga na prefeitura, num CRAS. OK.
Eu sei que eu reclamo pra caramba da prefeitura, mas pra falar a verdade, foi aí que minha vida começou a mudar, que eu comecei a enxergar as coisas de uma forma diferente.
Eu sempre fui super a favor do "se esforce que você consegue", mas não é bem assim.
Por exemplo: Fiz coisa errada? Fiz. Fui mãe adolescente? Fui. Mas tenho primas que também foram, e eu to aqui, com quarto com suíte, ar condicionado, digitando no notebook que o papai pagou pra mim. Eu fiz por merecer? Enquanto isso, minha prima com a mesma idade que eu tá lá na favela no maior perrengue pensando se amanhã vai ter comida pra fazer de almoço...
Eu entendo que meu pai veio da favela, que se esforçou pra conseguir o que tem. Mas também sei que foi difícil pra caramba, que ele é exceção, e que se alguém tivesse ajudado ele no começo, talvez ele chegasse mais longe do que já foi.
Admiro meu pai, admiro minha mãe. Sou grata por ter genes bons, família boa. Mas não me acho merecedora do que tenho, não me acho melhor do que ninguém que veio de família que não teve a mesma sorte de ter pais fodas que nem eu.
E foi isso que mudou, é isso que eu enxergo e queria que outros enxergassem :s
Tive uma vida normal, estudei, fiz faculdade, me formei e comecei a trabalhar. Nesse meio termo tive uma filhinha linda, mas sou mãe solteira.
Sempre achei que esse era o plano: estudar, me formar, trabalhar, casar e sair de casa.
Aí como eu sempre me achei muito inteligente, prestei muitos concursos, até que fui chamada em um pra minha área, psicóloga na prefeitura, num CRAS. OK.
Eu sei que eu reclamo pra caramba da prefeitura, mas pra falar a verdade, foi aí que minha vida começou a mudar, que eu comecei a enxergar as coisas de uma forma diferente.
Eu sempre fui super a favor do "se esforce que você consegue", mas não é bem assim.
Por exemplo: Fiz coisa errada? Fiz. Fui mãe adolescente? Fui. Mas tenho primas que também foram, e eu to aqui, com quarto com suíte, ar condicionado, digitando no notebook que o papai pagou pra mim. Eu fiz por merecer? Enquanto isso, minha prima com a mesma idade que eu tá lá na favela no maior perrengue pensando se amanhã vai ter comida pra fazer de almoço...
Eu entendo que meu pai veio da favela, que se esforçou pra conseguir o que tem. Mas também sei que foi difícil pra caramba, que ele é exceção, e que se alguém tivesse ajudado ele no começo, talvez ele chegasse mais longe do que já foi.
Admiro meu pai, admiro minha mãe. Sou grata por ter genes bons, família boa. Mas não me acho merecedora do que tenho, não me acho melhor do que ninguém que veio de família que não teve a mesma sorte de ter pais fodas que nem eu.
E foi isso que mudou, é isso que eu enxergo e queria que outros enxergassem :s
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Esqueci do título
Esse blog é muito engraçado. Eu tento fazer uns posts cabeça, explicando umas coisas diferentes sobre meu trabalho e coisa e tal, mas no final, as estatísticas de mais lidos estão sempre com os posts pessoais.
Eu fico pensando, será que só stalker fofoqueiro que lê meu blog ou a população geral é tão afim de saber da vida alheia assim? hahaha
Eu realmente não acho minha vida interessante nem nada, não sei qual é a graça se saber se eu to namorando ou solteira, gorda ou magra, feliz ou triste. Faz muito tempo que não vou atrás da vida de ninguém, realmente fico sabendo de "fofocas" meses depois e queria saber o quão vazia é a vida das pessoas pra buscar novidades na vida alheia.
Aí vira e mexe eu descubro que fulano me deletou do face, ou ex namorada de ciclano me bloqueou porque isso ou aquilo. Ou que quase um ano depois de sair de um lugar, ainda tem gente que fala de mim. Sério, eu não sou tão legal assim, tenho certeza que tem várias coisas legais que você pode fazer sem ser cuidar da minha vida.
Inclusive, eu sei sim que meus relacionamentos não estão nada duradouros, não precisa comentar isso por aí, sei sim que sou bem chata e reclamona, sei sim que sou antisocial, sei sim que posto zilhões de selfies e nem sou bonita.
Quer saber, eu nem ligo, faz o mesmo que você vai ser muito mais feliz, de verdade :)
Eu fico pensando, será que só stalker fofoqueiro que lê meu blog ou a população geral é tão afim de saber da vida alheia assim? hahaha
Eu realmente não acho minha vida interessante nem nada, não sei qual é a graça se saber se eu to namorando ou solteira, gorda ou magra, feliz ou triste. Faz muito tempo que não vou atrás da vida de ninguém, realmente fico sabendo de "fofocas" meses depois e queria saber o quão vazia é a vida das pessoas pra buscar novidades na vida alheia.
Aí vira e mexe eu descubro que fulano me deletou do face, ou ex namorada de ciclano me bloqueou porque isso ou aquilo. Ou que quase um ano depois de sair de um lugar, ainda tem gente que fala de mim. Sério, eu não sou tão legal assim, tenho certeza que tem várias coisas legais que você pode fazer sem ser cuidar da minha vida.
Inclusive, eu sei sim que meus relacionamentos não estão nada duradouros, não precisa comentar isso por aí, sei sim que sou bem chata e reclamona, sei sim que sou antisocial, sei sim que posto zilhões de selfies e nem sou bonita.
Quer saber, eu nem ligo, faz o mesmo que você vai ser muito mais feliz, de verdade :)
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Aleatório pra valer
Eu queria escrever. Mas não sei bem o que...
Fica pensando sozinha em como eu não fiz nada e ao mesmo tempo eu fiz tudo. Em como eu estou feliz mas de repente bate aquela tristeza. Em como eu sou confiante e BUM fico sem palavras.
Eu não sei. De uns tempos pra cá eu to meio confusa com a minha vida, nada específico mesmo, só confusa.
Já ouvi que não pareço ser mãe, já ouvi que não pareço ter a idade que tenho, já ouvi que não tenho perfil de funcionário público e já ouvi "você é mesmo psicóloga?".
Acho que eu sou confusa porque não me encaixo em porcaria de estereótipo nenhum... Eu tive filha nova e continuei meus estudos, cuido da minha aparência e namoro. Nasci em berço de ouro, mas sou de esquerda. Sou funcionária pública e reclamo da porcaria toda. Às vezes eu me vejo do contra sem querer.
Sou antipática e chata. Adoro redes sociais, odeio que venham conversar comigo. Algumas vezes saio bastante, nas outras fico o final de semana em casa lendo.
Achei que era inteligente e confiante, mas agora não tenho coragem de crescer.
Namorava por muito tempo, agora tenho namoros relâmpagos.
Tinha expectativas, agora não sei onde elas foram parar.
Pra algumas coisas sou madura e responsável. Pra outras sou uma criança indefesa.
Só sei que não sou normal, e sou autodestrutiva... :s
Fica pensando sozinha em como eu não fiz nada e ao mesmo tempo eu fiz tudo. Em como eu estou feliz mas de repente bate aquela tristeza. Em como eu sou confiante e BUM fico sem palavras.
Eu não sei. De uns tempos pra cá eu to meio confusa com a minha vida, nada específico mesmo, só confusa.
Já ouvi que não pareço ser mãe, já ouvi que não pareço ter a idade que tenho, já ouvi que não tenho perfil de funcionário público e já ouvi "você é mesmo psicóloga?".
Acho que eu sou confusa porque não me encaixo em porcaria de estereótipo nenhum... Eu tive filha nova e continuei meus estudos, cuido da minha aparência e namoro. Nasci em berço de ouro, mas sou de esquerda. Sou funcionária pública e reclamo da porcaria toda. Às vezes eu me vejo do contra sem querer.
Sou antipática e chata. Adoro redes sociais, odeio que venham conversar comigo. Algumas vezes saio bastante, nas outras fico o final de semana em casa lendo.
Achei que era inteligente e confiante, mas agora não tenho coragem de crescer.
Namorava por muito tempo, agora tenho namoros relâmpagos.
Tinha expectativas, agora não sei onde elas foram parar.
Pra algumas coisas sou madura e responsável. Pra outras sou uma criança indefesa.
Só sei que não sou normal, e sou autodestrutiva... :s
domingo, 14 de junho de 2015
E mais flashes
- Por que a gente é assim? -
- Não sei, por que a gente é assim? - Disse ela sem fazer contato visual. Ela odeia contato visual. Olhava pra cima, pras estrelas, pro cruzeiro do sul, lembrava que outro dia ela estava procurando e não achou, mas agora ele estava ali na cara dela.
- A gente vai melhorar, né?
- Vai. Não sei.
Já foram duas garrafinhas de 700 mL de vinho que ele levou e o sakê que estava na geladeira dela. As confissões rolavam soltas, sem julgamento.
- Tô lembrando daquela vez, foi tão fofo, eu pedi que ele segurasse minha mão, e ele segurou, quando eu acordei, nossos dedos estavam entrelaçados ainda.
- Quer que eu segure sua mão? - disse ela naquele tom debochado.
Ele estendeu a mão, ela também.
- Não é a mesma coisa. - disse ele.
- É claro que não.
- Mas sua mão é quente. - Continuou, e fez carinho na mão dela.
- Eu sei, a sua também. Você sabe que somos iguais.
- O que a gente faz da nossa vida?
- Eu não sei. - Disse ela ainda olhando pro cruzeiro do sul.
- Não sei, por que a gente é assim? - Disse ela sem fazer contato visual. Ela odeia contato visual. Olhava pra cima, pras estrelas, pro cruzeiro do sul, lembrava que outro dia ela estava procurando e não achou, mas agora ele estava ali na cara dela.
- A gente vai melhorar, né?
- Vai. Não sei.
Já foram duas garrafinhas de 700 mL de vinho que ele levou e o sakê que estava na geladeira dela. As confissões rolavam soltas, sem julgamento.
- Tô lembrando daquela vez, foi tão fofo, eu pedi que ele segurasse minha mão, e ele segurou, quando eu acordei, nossos dedos estavam entrelaçados ainda.
- Quer que eu segure sua mão? - disse ela naquele tom debochado.
Ele estendeu a mão, ela também.
- Não é a mesma coisa. - disse ele.
- É claro que não.
- Mas sua mão é quente. - Continuou, e fez carinho na mão dela.
- Eu sei, a sua também. Você sabe que somos iguais.
- O que a gente faz da nossa vida?
- Eu não sei. - Disse ela ainda olhando pro cruzeiro do sul.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Mudanças.
Então eu cheguei, jantei, comi chocolates e arrumei meu quarto.
Depois de vários dias aquela bagunça estava ainda estava ali, lembrei dela, olhei pra ela e hoje foi o dia de arrumar.
Eu juro que eu tentei arrumar antes e ela me dava sono. Sono, que engraçado, pura regressão. Freud iria me adorar, acho que eu devia ter vivido em 1900, por que não? hahaha
Engraçado que fiz inscrição em concurso, vou em São Paulo buscar meu certificado, vou pintar meu cabelo de uma cor bem diferente... Ai ai. Já me disseram que sou pura emoção, já me disseram que sou intensa, já me disseram que vivo na chama até ela queimar. Eu só sei que sou o exemplo de psicossomática e, claro, preciso fazer análise :s
Então é isso.
Ps.: Sim, eu deletei um post.
Depois de vários dias aquela bagunça estava ainda estava ali, lembrei dela, olhei pra ela e hoje foi o dia de arrumar.
Eu juro que eu tentei arrumar antes e ela me dava sono. Sono, que engraçado, pura regressão. Freud iria me adorar, acho que eu devia ter vivido em 1900, por que não? hahaha
Engraçado que fiz inscrição em concurso, vou em São Paulo buscar meu certificado, vou pintar meu cabelo de uma cor bem diferente... Ai ai. Já me disseram que sou pura emoção, já me disseram que sou intensa, já me disseram que vivo na chama até ela queimar. Eu só sei que sou o exemplo de psicossomática e, claro, preciso fazer análise :s
Então é isso.
Ps.: Sim, eu deletei um post.
sábado, 6 de junho de 2015
Flashes
- Eu me apego muito fácil...
- Sim, claro. Mas desapega na mesma velocidade.
~
- Eu não nasci pra ter paz, não nasci pra buscar isso. Nasci pra ajudar os outros e viver no meu caos.
- Nós não nascemos pra ter paz. Inclusive, se a encontrarmos vamos destruir. Caos é crescimento. A gente organiza o caos, traz ordem, depois destrói. Vivemos de caos em caos.
~
- Se apaixonar é horrível...
- É sim, é uma merda. - Respondeu educadamente.
E ficaram abraçados em silêncio.
- Você está apaixonada?
Olhou nos olhos dele, tinha certeza que eles sempre brilhavam. Pensou uma coisa, mas virou o rosto pra baixo e disse outra.
- Não.
- Quê? - Perguntou enquanto afagava os cabelos dela.
Golpe baixo. Ela levantou o rosto e lá estavam aqueles olhos. Virou o rosto pra direção oposta.
- Talvez. - E sorriu.
Não olhou pra ele de novo, mas sabia que também sorria.
-
- Eu amo você. Minha amizade despretensiosa que acabou se tornando uma das mais importantes. Amo seu jeito desleixado. "Ah, se não der certo a gente começa de novo". É assim que a vida tem que ser.
- Sim, claro. Mas desapega na mesma velocidade.
~
- Eu não nasci pra ter paz, não nasci pra buscar isso. Nasci pra ajudar os outros e viver no meu caos.
- Nós não nascemos pra ter paz. Inclusive, se a encontrarmos vamos destruir. Caos é crescimento. A gente organiza o caos, traz ordem, depois destrói. Vivemos de caos em caos.
~
- Se apaixonar é horrível...
- É sim, é uma merda. - Respondeu educadamente.
E ficaram abraçados em silêncio.
- Você está apaixonada?
Olhou nos olhos dele, tinha certeza que eles sempre brilhavam. Pensou uma coisa, mas virou o rosto pra baixo e disse outra.
- Não.
- Quê? - Perguntou enquanto afagava os cabelos dela.
Golpe baixo. Ela levantou o rosto e lá estavam aqueles olhos. Virou o rosto pra direção oposta.
- Talvez. - E sorriu.
Não olhou pra ele de novo, mas sabia que também sorria.
-
- Eu amo você. Minha amizade despretensiosa que acabou se tornando uma das mais importantes. Amo seu jeito desleixado. "Ah, se não der certo a gente começa de novo". É assim que a vida tem que ser.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Espiritualidade e doença mental
Hoje eu cheguei no trabalho e as meninas estavam conversando.
~
- Gente, falei com meu amigo do centro espírita e perguntei sobre a vó. Ele disse que pra ela estar assim, ou ela ficou devendo pro santo ou usa a religião em vão.
- Olha, só de seguir uma religião e largar, a pessoa já fica sem rumo. Tem que ter uma preparação.
~
Eu gosto muito de Jung, super concordo com ele que tem pessoas que precisam de uma vida espiritual pra se apoiar, mas daí a falar que uma pessoa claramente esquizofrênica, tem apenas problemas espirituais é complicado.
Me senti na idade média. Nas pessoas falando em castigo de Deus ou que com problemas mentais se comunicavam com Deus/diabo.
Esquizofrenia é uma doença mental. E é séria. Incapacitante. Com certeza se você precisa, a espiritualidade é importante, mas não o principal... As pessoas precisam de tratamento médico, psicológico, terapia ocupacional e tudo o que tem direito pra voltar a uma vida funcional!
Agora ouvir que quando você chega perto dela, sente os demônios e tem dor de cabeças?
Em que ano estamos mesmo?
~
- Gente, falei com meu amigo do centro espírita e perguntei sobre a vó. Ele disse que pra ela estar assim, ou ela ficou devendo pro santo ou usa a religião em vão.
- Olha, só de seguir uma religião e largar, a pessoa já fica sem rumo. Tem que ter uma preparação.
~
Eu gosto muito de Jung, super concordo com ele que tem pessoas que precisam de uma vida espiritual pra se apoiar, mas daí a falar que uma pessoa claramente esquizofrênica, tem apenas problemas espirituais é complicado.
Me senti na idade média. Nas pessoas falando em castigo de Deus ou que com problemas mentais se comunicavam com Deus/diabo.
Esquizofrenia é uma doença mental. E é séria. Incapacitante. Com certeza se você precisa, a espiritualidade é importante, mas não o principal... As pessoas precisam de tratamento médico, psicológico, terapia ocupacional e tudo o que tem direito pra voltar a uma vida funcional!
Agora ouvir que quando você chega perto dela, sente os demônios e tem dor de cabeças?
Em que ano estamos mesmo?
Update. Maio
Não to bem mas não to mal, mas resolvi que era hora de dar uma passada aqui, pelo menos pra dar um update em quem provavelmente tem me xeretado desde sábado.
É assim, eu simplesmente fiz o que era certo, não vou dizer que me senti bem, é sempre difícil. Mas é melhor fazer o certo e ficar sozinha do que ficar fazendo errado e só pra continuar com alguém. Eu não preciso disso, e além de não ser certo comigo, não é nada certo com uma pessoa que não fez nada de errado pra mim e só me trouxe felicidade.
Às vezes a gente tem que arriscar, tem que abrir mão de algumas coisas. Uma vez eu ouvi, provavelmente da Lígia Mendes no Missão Impossível da Jovem Pan, que é melhor a gente ser sincera e continuar mantendo a confiança da pessoa, do que mentir e fazer errado pelas costas. Porque uma hora a verdade aparece, e se você mudar de ideia, a pessoa vai saber que você fez o que era certo.
E é isso.
A vida segue. Sempre segue...
É assim, eu simplesmente fiz o que era certo, não vou dizer que me senti bem, é sempre difícil. Mas é melhor fazer o certo e ficar sozinha do que ficar fazendo errado e só pra continuar com alguém. Eu não preciso disso, e além de não ser certo comigo, não é nada certo com uma pessoa que não fez nada de errado pra mim e só me trouxe felicidade.
Às vezes a gente tem que arriscar, tem que abrir mão de algumas coisas. Uma vez eu ouvi, provavelmente da Lígia Mendes no Missão Impossível da Jovem Pan, que é melhor a gente ser sincera e continuar mantendo a confiança da pessoa, do que mentir e fazer errado pelas costas. Porque uma hora a verdade aparece, e se você mudar de ideia, a pessoa vai saber que você fez o que era certo.
E é isso.
A vida segue. Sempre segue...
terça-feira, 19 de maio de 2015
Mas o que
Às vezes eu não sei se eu que sou uma bagunça ou se o mundo é uma bagunça.
O que é o certo e o errado? Ninguém é de todo bom ou de todo ruim. E naquela hora, naquele momento, as coisas podem parecer certas, e depois simplesmente não.
Quando a gente é mais novo, acha que vai crescer e ficar super inteligente e saber a resposta de tudo, mas quanto mais velho a gente fica, menos respostas tem.
Nunca me cai a ficha que sou adulta, como assim adulta? Só porque trabalho e pago contas? Como assim me dei bem na vida? Novamente, porque trabalho e pago minhas contas? Porque viajei pro exterior, porque passei em concurso público? Será?
Eu não sei. Não sei de nada, nunca sei de nada. Se eu fosse um símbolo seria uma eterna interrogação. :c
O que é o certo e o errado? Ninguém é de todo bom ou de todo ruim. E naquela hora, naquele momento, as coisas podem parecer certas, e depois simplesmente não.
Quando a gente é mais novo, acha que vai crescer e ficar super inteligente e saber a resposta de tudo, mas quanto mais velho a gente fica, menos respostas tem.
Nunca me cai a ficha que sou adulta, como assim adulta? Só porque trabalho e pago contas? Como assim me dei bem na vida? Novamente, porque trabalho e pago minhas contas? Porque viajei pro exterior, porque passei em concurso público? Será?
Eu não sei. Não sei de nada, nunca sei de nada. Se eu fosse um símbolo seria uma eterna interrogação. :c
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Arquétipo da Summer
Eu estava conversando sobre aquela série do netflix que as pessoas voltam depois de algum tempo mortas (The Returned), e eis que surge o assunto do triângulo amoroso.
É assim, um rockeirinho namorava uma menina e eles iam casar, ela fica grávida, ele morre. Supõe-se que ele se matou. Ela está noiva de outro cara, que é absurdamente apaixonado por ela, aí o rockeirinho revive. E ele, óbvio, é mega apaixonado por ela ainda.
Que me lembrou o triângulo amoroso do What If, aquele filme fofo com o Daniel Radcliffe que se apaixona pela menina que já namora, fica um tempo na friendzone, mas depois os dois ficam juntos.
Que por sua vez, é claro, me lembrou de 500 dias com ela. Que independente de quantas vezes a Summer diz que não quer um relacionamento, o Tom põe na cabeça dele que ela está tão apaixonada por ele quanto ele por ela.
Que me levantou a questão do arquétipo da Summer. Se você não sabe o que é arquétipo, eu poderia ser má e mandar você pesquisar no google, mas eu também não sabia explicar direito e persquisei. Arquétipo é o primeiro modelo/impressão sobre algo.
Arquétipo da Summer, pra mim, é aquela pessoa que aparece do nada na sua vida e parece combinar em tudo e que vocês vão ser felizes pela eternidade. É aquela pessoa que é incrível, inteligente e misteriosa. Todo mundo tem um/uma summer, e quase em toda história tem uma personagem assim.
A minha única pergunta, é por quê? Porque o ser humano fica insistindo nessas histórias, nesses relacionamentos e nessas pessoas, quando elas já provaram ser uma bagunça ambulante?
Por que, depois da pessoa errar várias vezes, o outro continua insistindo em achar aquela pessoa tão perfeita? A gente é programado pra ser assim? Inexoravelmente apaixonado pelo inalcançável?
É sério, o que a menina do The Returned tanto tem que os dois são doidos pra ficar com ela pro resto da vida? Mesmo ela sendo maluca e traindo eles....
O que a menininha tortinha do What If tem, que o Daniel Radcliffe tem que ir atrás dela? Sério, só dela.
E a Summer? O que ela tem de tão especial?
O que eu tenho de especial?
Além das personagens serem bonitas e emocionalmente indisponíveis no momento em que são conhecidas pelos mocinhos, eu não vejo nenhum atributo que as tornem únicas. Sinceramente, tem tanta gente no mundo que deve ter outra menina/o por aí.
Será que é pelo valor da conquista? Da cura? De curar o coraçãozinho das moças perdidas? De ser o príncipe encantado que vai salvar as princesas do monstro interior?
É assim, um rockeirinho namorava uma menina e eles iam casar, ela fica grávida, ele morre. Supõe-se que ele se matou. Ela está noiva de outro cara, que é absurdamente apaixonado por ela, aí o rockeirinho revive. E ele, óbvio, é mega apaixonado por ela ainda.
Que me lembrou o triângulo amoroso do What If, aquele filme fofo com o Daniel Radcliffe que se apaixona pela menina que já namora, fica um tempo na friendzone, mas depois os dois ficam juntos.
Que por sua vez, é claro, me lembrou de 500 dias com ela. Que independente de quantas vezes a Summer diz que não quer um relacionamento, o Tom põe na cabeça dele que ela está tão apaixonada por ele quanto ele por ela.
Que me levantou a questão do arquétipo da Summer. Se você não sabe o que é arquétipo, eu poderia ser má e mandar você pesquisar no google, mas eu também não sabia explicar direito e persquisei. Arquétipo é o primeiro modelo/impressão sobre algo.
Arquétipo da Summer, pra mim, é aquela pessoa que aparece do nada na sua vida e parece combinar em tudo e que vocês vão ser felizes pela eternidade. É aquela pessoa que é incrível, inteligente e misteriosa. Todo mundo tem um/uma summer, e quase em toda história tem uma personagem assim.
A minha única pergunta, é por quê? Porque o ser humano fica insistindo nessas histórias, nesses relacionamentos e nessas pessoas, quando elas já provaram ser uma bagunça ambulante?
Por que, depois da pessoa errar várias vezes, o outro continua insistindo em achar aquela pessoa tão perfeita? A gente é programado pra ser assim? Inexoravelmente apaixonado pelo inalcançável?
É sério, o que a menina do The Returned tanto tem que os dois são doidos pra ficar com ela pro resto da vida? Mesmo ela sendo maluca e traindo eles....
O que a menininha tortinha do What If tem, que o Daniel Radcliffe tem que ir atrás dela? Sério, só dela.
E a Summer? O que ela tem de tão especial?
O que eu tenho de especial?
Além das personagens serem bonitas e emocionalmente indisponíveis no momento em que são conhecidas pelos mocinhos, eu não vejo nenhum atributo que as tornem únicas. Sinceramente, tem tanta gente no mundo que deve ter outra menina/o por aí.
Será que é pelo valor da conquista? Da cura? De curar o coraçãozinho das moças perdidas? De ser o príncipe encantado que vai salvar as princesas do monstro interior?
domingo, 3 de maio de 2015
Eu e o John Green
Eu sou chata, absurdamente chata, e do contra, mesmo que às vezes de sem querer. E John Green virou modinha depois daquele filme (que até agora eu não vi) "A Culpa é das Estrelas".
E eu realmente não pretendia ler nenhum livro dele. Só que ontem de madrugada eu acabei de ler "Quem é você Alasca?" e bem, Não tem nenhum outro livro dele que eu não tenha lido... Então eu resolvi que tinha que explicar a mim mesma o motivo.
Foi assim, eu li uma resenha de "Todo Dia" no site da Mel e fiquei interessada no livro, que é uma graça. História simples de entender combinando epifanias adolescentes e algumas palavras difíceis. Aí resolvi ler as notas do autor no final, e vi que o David Levithan, é amigo do John Green.
Então por culpa do David, eu conheci o John. Porque resolvi dar uma chance pra aquele livrinho azul que tinha na estante da minha irmã. E não! Eu não gostei, sinceramente mesmo. A personagem principal, a menina com câncer, é chata. Simplesmente isso. O romancezinho é sem graça.
Mas aí, meu amigo me emprestou "Will e Will" que é do David com o John, e é melhorzinho. Então resolvi dar uma chance pros outros livros.
Com exceção a "A culpa é das estrelas", todos os livros do John tem a mesma história: o menino esquisito que conhece uma menina incrível, linda, inteligente e misteriosa, e claro, popular, mas que no fundo acha o grupo dos populares fúteis e no final fica com o menino esquisito. Mas, se todas as histórias são iguais, por que raios eu li todos os livros dele?
Porque, e agora vem a parte difícil de admitir, ele escreve bem. Sim todas as histórias tem a essência exatamente igual, mas a doçura com que ele escreve me fez ler um livro atrás do outro. Pronto, é essa a explicação...
E "Quem é Você Alasca?" já deveria ter virado filme. Não "A Culpa é das Estrelas", por que todo mundo ama gente nova com doenças graves? E muito menos "Cidades de Papel", que eu tenho certeza que só está sendo gravado porque eles estão doidos pra filmar uma invasão ao Sea World.
Bom, acho que então, obrigada David por me apresentar ao John.
E eu realmente não pretendia ler nenhum livro dele. Só que ontem de madrugada eu acabei de ler "Quem é você Alasca?" e bem, Não tem nenhum outro livro dele que eu não tenha lido... Então eu resolvi que tinha que explicar a mim mesma o motivo.
Foi assim, eu li uma resenha de "Todo Dia" no site da Mel e fiquei interessada no livro, que é uma graça. História simples de entender combinando epifanias adolescentes e algumas palavras difíceis. Aí resolvi ler as notas do autor no final, e vi que o David Levithan, é amigo do John Green.
Então por culpa do David, eu conheci o John. Porque resolvi dar uma chance pra aquele livrinho azul que tinha na estante da minha irmã. E não! Eu não gostei, sinceramente mesmo. A personagem principal, a menina com câncer, é chata. Simplesmente isso. O romancezinho é sem graça.
Mas aí, meu amigo me emprestou "Will e Will" que é do David com o John, e é melhorzinho. Então resolvi dar uma chance pros outros livros.
Com exceção a "A culpa é das estrelas", todos os livros do John tem a mesma história: o menino esquisito que conhece uma menina incrível, linda, inteligente e misteriosa, e claro, popular, mas que no fundo acha o grupo dos populares fúteis e no final fica com o menino esquisito. Mas, se todas as histórias são iguais, por que raios eu li todos os livros dele?
Porque, e agora vem a parte difícil de admitir, ele escreve bem. Sim todas as histórias tem a essência exatamente igual, mas a doçura com que ele escreve me fez ler um livro atrás do outro. Pronto, é essa a explicação...
E "Quem é Você Alasca?" já deveria ter virado filme. Não "A Culpa é das Estrelas", por que todo mundo ama gente nova com doenças graves? E muito menos "Cidades de Papel", que eu tenho certeza que só está sendo gravado porque eles estão doidos pra filmar uma invasão ao Sea World.
Bom, acho que então, obrigada David por me apresentar ao John.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Tapa na cara/desabafo
Dizem que a nossa geração é daquelas que se acha especial.
Eu concordo, apesar de algumas exceções, a maioria das pessoas da minha idade se acha muito
especial pra começar trabalhando num cargo pequeno. Acha que porque fez
faculdade e sabe inglês, é uma puta pessoa foda e merece ser chamada pra
trabalhar no Google. E não é bem assim.
Eu sei que a geração passada foi ensinada a trabalhar em
qualquer coisa, mesmo que não goste, só pra ganhar dinheiro e a nossa foi
ensinada que podermos ser o que quisermos. Eu concordo e discordo de ambos. acho que a gente tem que achar um
meio termo.
Um
emprego que na medida do possível nós gostemos e que nos dê dinheiro. Acho
super válida a ideia de “ganhar a vida com arte” mas, você é artista? Sério!
Você faz alguma arte? Porque ficar vendo vídeo no youtube o dia todo não é
profissão.
Seu
sonho é ganhar dinheiro com internet? Então por favor, comece. Não adianta ter
um sonho e não ir atrás. A gente pode ser o que quiser? Olha, até pode. Mas não
adianta esperar o emprego dos sonhos bater na porta. Você tem que levantar a
bunda do sofá e ir atrás.
Não
adianta você ficar com inveja de quem tem dinheiro, de quem se deu bem, nada veio do céu, todo mundo se esforçou. Infelizmente se você não é herdeiro de milhões, não pode ficar sem fazer nada o dia
todo, porque um dia a fonte seca.
Põe no papel o que você quer, em
seguida, coloque os passos que você precisa pra chegar lá.
Deixe
bem claro tudo que você precisa fazer em cada passo. Vamos ser honestos. A
gente não é mais adolescente pra ficar só sonhando com a profissão. Temos que
por a mão na massa!
Eu sei
que é difícil, porque com esse prolongamento da adolescência, a gente acaba não
sentido que cresceu. Mas cresceu sim. Tá na hora de trabalhar e parar de mamar
no papai, mamãe, avô, avó, que seja.
domingo, 26 de abril de 2015
Update
Nossa, escrever é difícil. Caramba. A gente tem mil ideias, e às vezes um esqueleto claro do que a gente quer no final, mas e pra chegar nesse final? Ô processinho chato, ninguém inventou aquele negócio que passa pro papel tudo que a gente pensa? Agora seria um ótimo momento.
Pra quem quer saber, eu tenho 33 páginas, entre capítulos semi prontos, rascunhos e frases soltas, e pros meus leitores anônimos lindos que eu amo: Está ficando bom. Sério.
E eu comecei um rascunhinho de uma historinha fofa. Porque Santos não cansa de ser pequena "O ex da minha atual é o namorado da minha ex".
Li A menina que roubava livros, amei. Quando tiver com menos preguiça eu resenho, é uma doçura de escrita, me apaixonei pela morte e, sua forma de ver o mundo é parecida com a minha, por mais estranho que seja.
Li também Preciosa, muito bom mesmo, recomendo, principalmente pros meus coleguinhas psicólogos. É uma leitura bem curtinha, o livro tem umas 140 páginas eu acho, dá pra ler em algumas horas tranquilamente. :)
Pra quem quer saber, eu tenho 33 páginas, entre capítulos semi prontos, rascunhos e frases soltas, e pros meus leitores anônimos lindos que eu amo: Está ficando bom. Sério.
E eu comecei um rascunhinho de uma historinha fofa. Porque Santos não cansa de ser pequena "O ex da minha atual é o namorado da minha ex".
Li A menina que roubava livros, amei. Quando tiver com menos preguiça eu resenho, é uma doçura de escrita, me apaixonei pela morte e, sua forma de ver o mundo é parecida com a minha, por mais estranho que seja.
Li também Preciosa, muito bom mesmo, recomendo, principalmente pros meus coleguinhas psicólogos. É uma leitura bem curtinha, o livro tem umas 140 páginas eu acho, dá pra ler em algumas horas tranquilamente. :)
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Mensagem clichê
Sério, vamos parar com a paranoia.
Se o cara tá com você, é porque ele quer estar com você, inclusive, você também só está com ele porque quer. Os dois querem estar juntos, então vamos parar de ficar procurando pelo em ovo, porque quem procura acha, qualquer "oi tudo bem" vai parecer um "vem transar comigo".
Todo mundo tinha uma vida antes de relacionamentos, todo mundo vai continuar tendo uma vida paralelamente ao relacionamento e ninguém precisa contar de todo oi e cada sorriso que dá por aí.
Simplesmente confie em você. Sério, se vocês tão juntos é porque você é legal, bonita e interessante. Pelo menos pra ele. E você também acha o mesmo.
Tem tanta coisa mais legal que ficar bisbilhotando a vida do outro. Vai desenhar, pintar, ler, fazer um curso, aprender um idioma, passear com o cachorro. Você também é importante. Se cuida.
Quem quer trair vai trair independente de vigilância, e você não vai impedir, até porque se a pessoa quer esconder algo de você é porque tem algo errado nesse relacionamento.
É todo mundo lindo e especial, relaxa e foca em você!
Se o cara tá com você, é porque ele quer estar com você, inclusive, você também só está com ele porque quer. Os dois querem estar juntos, então vamos parar de ficar procurando pelo em ovo, porque quem procura acha, qualquer "oi tudo bem" vai parecer um "vem transar comigo".
Todo mundo tinha uma vida antes de relacionamentos, todo mundo vai continuar tendo uma vida paralelamente ao relacionamento e ninguém precisa contar de todo oi e cada sorriso que dá por aí.
Simplesmente confie em você. Sério, se vocês tão juntos é porque você é legal, bonita e interessante. Pelo menos pra ele. E você também acha o mesmo.
Tem tanta coisa mais legal que ficar bisbilhotando a vida do outro. Vai desenhar, pintar, ler, fazer um curso, aprender um idioma, passear com o cachorro. Você também é importante. Se cuida.
Quem quer trair vai trair independente de vigilância, e você não vai impedir, até porque se a pessoa quer esconder algo de você é porque tem algo errado nesse relacionamento.
É todo mundo lindo e especial, relaxa e foca em você!
Fãs lindos
Tem uns dias que eu me sinto muito interessante!
Aí depois de meses em hiato eu descubro que pessoas brigaram por minha causa, pessoas que mudaram de vida completamente. Que eu nem sabia que existiam, que eu nem sabia que tinham se mudado, casado, separado, morrido, feito família.
Aí as pessoas estão com a vida "ótima", mostrando fotos felizes, viagens internacionais, relacionamentos e amizades perfeitas.
Mas falam de mim, por quê? Tipo, o que falta na vida de vocês que vocês tem a obrigação de focar em mim? Eu sinceramente só posso imaginar que eu sou linda, inteligente e interessante, sério, valeu fãs!
Aí depois de meses em hiato eu descubro que pessoas brigaram por minha causa, pessoas que mudaram de vida completamente. Que eu nem sabia que existiam, que eu nem sabia que tinham se mudado, casado, separado, morrido, feito família.
Aí as pessoas estão com a vida "ótima", mostrando fotos felizes, viagens internacionais, relacionamentos e amizades perfeitas.
Mas falam de mim, por quê? Tipo, o que falta na vida de vocês que vocês tem a obrigação de focar em mim? Eu sinceramente só posso imaginar que eu sou linda, inteligente e interessante, sério, valeu fãs!
terça-feira, 21 de abril de 2015
Resenha - A série Divergente
Divergente - Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco
facções Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não
pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na
Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16
anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo
querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na
verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o
previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Então ontem, terminei a série divergente. Foi assim, estava "sem livros pra ler" e fui checar o que a minha irmã tinha, vi lá a série divergente bonitinha, num box. Era em inglês, mas tudo bem. Como estava pra lançar o segundo filme da série na mesma semana, resolvi ler.
Li o primeiro livro da série em dois dias, gostei. Bem Jogos Vorazes feelings, mas legalzinho. Então assisti o filme. Não gostei. E não que não tenha gostado por ser adaptação, não gostei porque ficou ridículo! Parecia filme da Disney, cadê a violência? Credo.
De qualquer forma comecei a ler o segundo, porque ia ver o segundo filme de qualquer forma. Li em dois dias também se não me engano. Até que eu gostei. A escrita era legal, não era tão infantil apesar de ser um livro pra jovens. Aí assisti o segundo filme, e achei mais legal que o primeiro. Até gostei das modificações, porque sinceramente a Tris com o ombro machucado O LIVRO INTEIRO estava me irritando profundamente. E o casalzinho brigando sem fim ainda mais.
Aí eu comecei a ler o terceiro livro, e não sei se foi a falta de filme pra me incentivar, mas eu não gostei, sinceramente não gostei. Tudo o que eu não gostei no segundo foi transferido pro terceiro, inclusive as brigas incessantes. Alias, parece o mesmo livro reescrito, parece que a autora não soube criar novos conflitos, e eles são simplesmente os mesmos.
Eles saem do núcleo com uma revelação de que tinham que ajudar o que quer que tinha de problema lá fora, só que lá fora é igual, os problemas são exatamente os mesmos, os experimentos perder o total sentido e ficam completamente surreais, eu gostei da ideia inicial da distopia, pesquisa de genes e tal, mas simplesmente repetir os mesmos conflitos dentro e fora do experimento ficou sem sentido.
E a leitura foi tão maçante, carregada, eu terminei por "obrigação" porque queria ler os livros que ganhei de aniversário logo e me sentia culpada de não terminar esse. Gostei da ideia de um ponto de vista diferente, mas pra mim ficou claro que era pra preparar pra uma possível morte da Tris, já que ela conta o livro todo pelo ponto de vista dela, ficaria difícil contar a história dela com ela morta, tipo mais surreal do que já estava, com ela como um espírito pairando pela cidade? haha
E o casal que briga O TEMPO TODO do nada se resolve, a Tris fica madura e aceita o cara do jeito que ele é. Gente, isso é coisa de quem vai morrer! D: E eu me sentia na obrigação de terminar de ler pra confirmar ou refutar minha teoria.
~Spoiler~
Se quiser ler passar o mouse, mas é só uma simples opinião sobre o final...
Não curti o final pessimista, com namorado que não supera a perda.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Então ontem, terminei a série divergente. Foi assim, estava "sem livros pra ler" e fui checar o que a minha irmã tinha, vi lá a série divergente bonitinha, num box. Era em inglês, mas tudo bem. Como estava pra lançar o segundo filme da série na mesma semana, resolvi ler.
Li o primeiro livro da série em dois dias, gostei. Bem Jogos Vorazes feelings, mas legalzinho. Então assisti o filme. Não gostei. E não que não tenha gostado por ser adaptação, não gostei porque ficou ridículo! Parecia filme da Disney, cadê a violência? Credo.
De qualquer forma comecei a ler o segundo, porque ia ver o segundo filme de qualquer forma. Li em dois dias também se não me engano. Até que eu gostei. A escrita era legal, não era tão infantil apesar de ser um livro pra jovens. Aí assisti o segundo filme, e achei mais legal que o primeiro. Até gostei das modificações, porque sinceramente a Tris com o ombro machucado O LIVRO INTEIRO estava me irritando profundamente. E o casalzinho brigando sem fim ainda mais.
Aí eu comecei a ler o terceiro livro, e não sei se foi a falta de filme pra me incentivar, mas eu não gostei, sinceramente não gostei. Tudo o que eu não gostei no segundo foi transferido pro terceiro, inclusive as brigas incessantes. Alias, parece o mesmo livro reescrito, parece que a autora não soube criar novos conflitos, e eles são simplesmente os mesmos.
Eles saem do núcleo com uma revelação de que tinham que ajudar o que quer que tinha de problema lá fora, só que lá fora é igual, os problemas são exatamente os mesmos, os experimentos perder o total sentido e ficam completamente surreais, eu gostei da ideia inicial da distopia, pesquisa de genes e tal, mas simplesmente repetir os mesmos conflitos dentro e fora do experimento ficou sem sentido.
E a leitura foi tão maçante, carregada, eu terminei por "obrigação" porque queria ler os livros que ganhei de aniversário logo e me sentia culpada de não terminar esse. Gostei da ideia de um ponto de vista diferente, mas pra mim ficou claro que era pra preparar pra uma possível morte da Tris, já que ela conta o livro todo pelo ponto de vista dela, ficaria difícil contar a história dela com ela morta, tipo mais surreal do que já estava, com ela como um espírito pairando pela cidade? haha
E o casal que briga O TEMPO TODO do nada se resolve, a Tris fica madura e aceita o cara do jeito que ele é. Gente, isso é coisa de quem vai morrer! D: E eu me sentia na obrigação de terminar de ler pra confirmar ou refutar minha teoria.
~Spoiler~
Se quiser ler passar o mouse, mas é só uma simples opinião sobre o final...
Não curti o final pessimista, com namorado que não supera a perda.
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