terça-feira, 21 de abril de 2015

Resenha - A série Divergente

Divergente - Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.

A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.



Então ontem, terminei a série divergente. Foi assim, estava "sem livros pra ler" e fui checar o que a minha irmã tinha, vi lá a série divergente bonitinha, num box. Era em inglês, mas tudo bem. Como estava pra lançar o segundo filme da série na mesma semana, resolvi ler.

Li o primeiro livro da série em dois dias, gostei. Bem Jogos Vorazes feelings, mas legalzinho. Então assisti o filme. Não gostei. E não que não tenha gostado por ser adaptação, não gostei porque ficou ridículo! Parecia filme da Disney, cadê a violência? Credo.

De qualquer forma comecei a ler o segundo, porque ia ver o segundo filme de qualquer forma. Li em dois dias também se não me engano. Até que eu gostei. A escrita era legal, não era tão infantil apesar de ser um livro pra jovens. Aí assisti o segundo filme, e achei mais legal que o primeiro. Até gostei das modificações, porque sinceramente a Tris com o ombro machucado O LIVRO INTEIRO estava me irritando profundamente. E o casalzinho brigando sem fim ainda mais.

Aí eu comecei a ler o terceiro livro, e não sei se foi a falta de filme pra me incentivar, mas eu não gostei, sinceramente não gostei. Tudo o que eu não gostei no segundo foi transferido pro terceiro, inclusive as brigas incessantes. Alias, parece o mesmo livro reescrito, parece que a autora não soube criar novos conflitos, e eles são simplesmente os mesmos.

Eles saem do núcleo com uma revelação de que tinham que ajudar o que quer que tinha de problema lá fora, só que lá fora é igual, os problemas são exatamente os mesmos, os experimentos perder o total sentido e ficam completamente surreais, eu gostei da ideia inicial da distopia, pesquisa de genes e tal, mas simplesmente repetir os mesmos conflitos dentro e fora do experimento ficou sem sentido.

E a leitura foi tão maçante, carregada, eu terminei por "obrigação" porque queria ler os livros que ganhei de aniversário logo e me sentia culpada de não terminar esse. Gostei da ideia de um ponto de vista diferente, mas pra mim ficou claro que era pra preparar pra uma possível morte da Tris, já que ela conta o livro todo pelo ponto de vista dela, ficaria difícil contar a história dela com ela morta, tipo mais surreal do que já estava, com ela como um espírito pairando pela cidade? haha

E o casal que briga O TEMPO TODO do nada se resolve, a Tris fica madura e aceita o cara do jeito que ele é. Gente, isso é coisa de quem vai morrer! D: E eu me sentia na obrigação de terminar de ler pra confirmar ou refutar minha teoria.

~Spoiler~

Se quiser ler passar o mouse, mas é só uma simples opinião sobre o final...

Não curti o final pessimista, com namorado que não supera a perda.

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