- Fiquei confuso, mas agora entendi, esse é seu jeito intenso de viver a vida.
Entendeu ou acha que entendeu, ou entendeu em partes. Alias, ninguém nunca vai entender por inteiro, e não sou só eu, é todo mundo. Como dizia meu amigo Jung, todo ser humano é igual e único ao mesmo tempo.
Funcionamos da mesma maneira, cada um do seu jeitinho peculiar.
Sim, eu sou intensa; mas não, não é só isso. Nesse mundo com sentimentos líquidos e ilusoriamente racionais, eu não tenho medo de me entregar sem garantias. Se der certo deu, se não, dou de braços e paciência.
- Estou disposto a me apaixonar.
Pois na minha concepção não é assim que funciona, eu não escolho me apaixonar porque a pessoa é adequada ao que eu acredito ser o meu padrão. Pra mim não tem molde, não tem forma, e eu odeio estereótipos.
Então já começamos a errar quando fui tratada como um protótipo.
Posta a teste.
Quem é o juiz que vai me julgar? Não estou nesse mundo pra agradar ninguém além de mim mesma.
Mas também não quer dizer que não me chateie de ser colocada num padrão e ouvir críticas desnecessárias.
Essa minha autoestima é puramente formação reativa. Sou insegura sim, quero elogios sim.
Não estou aqui pra seguir planos, adoro desconstruí-los, até mesmo que despropositadamente. Tem intensidade, tem sentimento, mas não é só isso.
E se não der certo? Se é que existe um "certo"; Fico uns dias mergulhada no meu particular e volto pra tentar de novo.
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