domingo, 26 de julho de 2015

Intensidade

- Fiquei confuso, mas agora entendi, esse é seu jeito intenso de viver a vida.

Entendeu ou acha que entendeu, ou entendeu em partes. Alias, ninguém nunca vai entender por inteiro, e não sou só eu, é todo mundo. Como dizia meu amigo Jung, todo ser humano é igual e único ao mesmo tempo.

Funcionamos da mesma maneira, cada um do seu jeitinho peculiar.

Sim, eu sou intensa; mas não, não é só isso. Nesse mundo com sentimentos líquidos e ilusoriamente racionais, eu não tenho medo de me entregar sem garantias. Se der certo deu, se não, dou de braços e paciência.

- Estou disposto a me apaixonar.

Pois na minha concepção não é assim que funciona, eu não escolho me apaixonar porque a pessoa é adequada ao que eu acredito ser o meu padrão. Pra mim não tem molde, não tem forma, e eu odeio estereótipos.

Então já começamos a errar quando fui tratada como um protótipo.

Posta a teste.

Quem é o juiz que vai me julgar? Não estou nesse mundo pra agradar ninguém além de mim mesma.

Mas também não quer dizer que não me chateie de ser colocada num padrão e ouvir críticas desnecessárias.

Essa minha autoestima é puramente formação reativa. Sou insegura sim, quero elogios sim.

Não estou aqui pra seguir planos, adoro desconstruí-los, até mesmo que despropositadamente. Tem intensidade, tem sentimento, mas não é só isso.

E se não der certo? Se é que existe um "certo"; Fico uns dias mergulhada no meu particular e volto pra tentar de novo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário