segunda-feira, 30 de março de 2015

Gente que não sabe conversar

Eu acho que todo mundo deveria ter um blog, ou um lugar pra escrever ou ir a um psicólogo, ou simplesmente qualquer coisa ou atividade que as permitissem fazer um monólogo; Se as pessoas soubessem o quanto é chato não poder falar numa conversa, elas treinariam ouvir.

Sim, eu sei que eu sou psicóloga, sem idiotices nos comentários. Mas uma coisa é ouvir numa consulta, num atendimento, e outra numa conversa entre amigos, é absurdamente chato quando uma pessoa tem tanta necessidade de falar que não deixa mais ninguém falar numa roda de amigos. Quando te corta, volta a falar de si mesma, só sobre seus problemas.

Eu entendo, realmente entendo que tem gente que precisa falar, que tem poucos amigos íntimos, mas sério, eu não sou psicóloga 24 horas, eu também gosto de conversa normal, onde todo mundo expõe sua opinião e sua vida, dá risada e se diverte.

Entendam, NÃO é divertido ouvir monólogos de amigos. Só é legal quando você pagou pra ouvir alguém muito legal ou está sendo paga pra isso. Sério.

Fofoca

Fofoca é o ato de descobrir uma informação ou segredo de alguém e contar essa informação pra outras pessoas, o maior número de pessoas possível, a informação às vezes não é verdadeira e geralmente tem a intenção de difamar alguém.

Eu sei que a fofoca está presente no dia a dia de todo mundo, mas ultimamente tenho me surpreendido com algumas. Gente, NUNCA trabalhei num lugar que tivesse tanta! E de uma coisa eu tenho certeza, só acredita em fofoca quem faz fofoca.

Acredita em informação sem saber da procedência quem tem a cabeça pequena, quem é preguiçoso e não gosta de pensar; Quer saber da "informação final" mas não quer pesquisar ou estudar. Não questiona, aceita, acomoda.

Fazer fofoca é inato do ser humano, a curiosidade da vida alheia, de saber como a pessoa está, não adianta negar, todo mundo faz em alguma medida, nem que seja mínima. Pode não falar sobre conhecidos, mas talvez sobre celebridades, não deixa de ser fofoca; O problema da questão é fazer com a intenção de difamar, fazer e acreditar sem ir atrás da informação ou inventar só com a intenção de denegrir a imagem da pessoa. 

Obs.: Imagem via.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Como é trabalhar de psicóloga na área social - pt 2

Trabalhei um ano e meio na diretoria básica, em CRAS, e há alguns meses fui transferida pra diretoria da alta complexidade, para as casas de passagem e serviços de acolhimentos (se você não tá entendendo nada, leia esse post).

Fiquei como técnica responsável pelas casas de adultos; No município que eu trabalho temos quatro casas, duas pra crianças, e duas pra adultos. Sendo nas categorias casa de passagem e serviço de acolhimento. Nas casas de passagem os atendidos podem ficar até três meses, para de organizarem e encontrarem um lugar para ficar, retornar ao convívio familiar ou ser transferido para outro serviço. Nos serviços de acolhimento de longo prazo pode-se ficar por até três anos, são geralmente casos mais crônicos que necessitam de mais tempo para se organizar.

Fico duas vezes por semana numa casa e três vezes em outra. Na casa de passagem normalmente o público são moradores de rua que necessitam de um endereço físico para dar continuidade a algum tratamento de saúde, pessoas que tiveram problemas em sua moradia (enchentes, incêndios) e necessitam de um tempo para que possam retornar.  O serviço é voltado para indivíduos com vínculo familiar rompido ou sem nenhum vínculo familiar, migrantes, pessoas sem condição de auto-sustento.

Todas as casas possuem assistente social. No geral nossos serviços se cruzam e se misturam, ficando diferenciado o olhar para cada caso. Minha rotina é prover acolhimento, atendimento e aconselhamento psicológico, no sentido de dar um suporte pra essa fase da vida que estão passando, não tenho um foco clínico, se necessário encaminho para os serviços da saúde.

A maioria dos acolhidos tem problema mental ou toma remédio controlado. Alguns tem discurso confuso, e a maioria está bastante acostumada a esperar que façam as coisas para eles; bastante assistencialismo, bem arraigado. Tento trabalhar no sentido de fortalecer a independência e mostrar a sua responsabilidade para com sua própria vida. A casa provê as necessidades básicas, enquanto isso tentamos dar um empurrão pra pessoa melhorar de vida. Há muitos casos reincidentes, muitos casos que estão sendo empurrados com a barriga por anos. Os profissionais são constantemente trocados a bel prazer da diretoria, e diversos funcionários já desistiram de começar um trabalho com os atendidos (ou nunca quiseram começar, já se acomodaram com o fato de ter emprego garantido pro resto da vida).

Alguns atendimentos são frustrantes, algumas pessoas simplesmente desistiram de tentar e jogaram as vidas nas mãos de outras pessoas, como se não fossem nada, como se nada valesse a pena. Não demonstram sinais de depressão, não demonstram sinais de nada. Simplesmente pra eles não faz diferença se vão se dar bem ou mal. Perspectiva zerada. Ambição inexistente.

quarta-feira, 25 de março de 2015

27

Meu aniversário tá chegaaando! E olha que esse ano não bateu aquela crise de 'estou velha'; e olha que vou fazer 27 anos! Estou pertinho dos 30 já, virando a esquina.

Na verdade esse ano eu estou me sentindo madura e mesmo assim não me sinto velha; sinto que estou e sou melhor, que cresci bastante e aprendi muita coisa. Estou um pouco animada pra fazer uns posts sobre isso ç_ç não sei se vou lembrar, por isso não prometo nada, porque simplesmente às vezes me perco nas minhas coisas e esqueço de dar atenção pra internet.

Esse ano eu estou muito feliz comigo mesma,  no lugar que estou, no que eu conquistei e estou pra conquistar. Estou mais desapegada, mais confortável com a minha própria aparência, e gosto da minha própria companhia, me sinto menos menos carente; continuo impulsiva, continuo intensa; mas não tento mais preencher vazios com outras pessoas, tento olhar pra mim mesma pra perceber o que está faltando. Me sinto minha própria psicóloga! hahaha



Depois de tanto quebrar a cara tentando moldar o mundo; de despejar projeções e expectativas nos outros, consigo olhar pra mim e ser mais realista e sincera (sim, mais do que já era); ver que ninguém tem que satisfazer minhas necessidades, assim como eu não vou satisfazer as de ninguém; cada um existe do jeito que é, pra ser amado do jeito que é, sem tirar nem por, sem mudar; com as qualidades e defeitos.

Nós criamos nossos monstros, deuses e problemas e na maioria das vezes o tamanho que damos a eles é maior do que realmente são. A maior luta da vida e a que travamos conosco, contra nossos monstros, medos e preconceitos. Não temos poder pra mudar o exterior, só podemos mudar o interior, que se exteriorizam através das nossas atitudes.


terça-feira, 24 de março de 2015

Como é trabalhar como Psicóloga na área social


Deixa eu começar explicando que quando você faz psicologia, assim como todas profissões, você tem áreas a seguir. São muitas mesmo: Clínica, saúde mental, hospitalar, neurociências, organizacional, social, publicidade, esporte... E por aí vai. Bom, logo depois de formada eu trabalhei fora da área e depois passei em concurso público, assim não escolhi a área, somente fui encaminhada para a secretaria de assistência social; Essa sendo dividida em três diretorias, a baixa, média e alta complexidade, fazendo uma comparação direta com a saúde, baixa complexidade seriam as UBSs (Unidade básica de saúde); Média, os AMEs (Ambulatório médico de especialidades) e Alta complexidade os hospitais. Na área social seriam, respectivamente os CRAS, CREAS e Serviços de acolhimento. Na saúde nos tratamos a saúde (dã) e na área social, nós trabalhamos as vulnerabilidades sociais.

O que seriam vulnerabilidades sociais? São riscos sociais, geralmente associadas a pobreza, mas nem sempre. Pessoas em vulnerabilidade social são aquelas que são expostas a exclusão social, pessoas pobres ou próximas a linha da pobreza, vítimas de violência doméstica, pessoas em condições precárias de moradia, sem condições de auto-sustento; abandonadas e/ou expulsas dos espaços de convívio da sociedade.

Nos CRAS (Centro de referência de assistência social) se trabalha a prevenção a vulnerabilidade social; Com as famílias expostas a situação de risco social, mas que ainda não sofreram nenhuma violação de direitos humanos; Geralmente é onde se busca informações para benefícios eventuais, cadastros para bolsa famílias e outros programas do governo para evitar que essas famílias/indivíduos cheguem a se tornar marginalizados pela sociedade.

Nos CREAS (Centro de referência especializado de assistência social) se tratam assuntos específicos nos casos em que já foi sofrida alguma violação de direitos. Crianças/mulheres/idosos vítimas de violência e moradores de rua são os principais públicos.

Nos serviços de acolhimentos são atendidos indivíduos que já tiveram vários direitos violados, não tendo mais nenhum vínculo familiar ou social para onde possam retornar, tendo que ser assim acolhidos por um equipamento do município para que sejam trabalhados para adquirir autonomia para retornar ao convívio social/mercado de trabalho.

Quando entrei na prefeitura, comecei pela baixa complexidade, trabalhei num CRAS. O serviço em si era bem precário, basicamente ficávamos preenchendo cadastros de bolsa família a maior parte do dia. Mas mesmo nessa situação, comecei a entrar em contato com diversas situações que estavam completamente fora da minha visão.Já comecei a rever vários conceitos internos. Comecei a ampliar muito a minha visão das coisas, tanto que algumas preocupações parecem simplesmente insignificantes agora, depois de ver famílias inteiras morando em casas menores que meu quarto.

É tanta, mas tanta gente, que a gente começa a entender as estatísticas. Coisas que no meu mundinho é normal, eles nem pensam em ter, nem sabem que existe, é coisa de novela. Sério mesmo, tem gente que nunca viu "queijo embalado um a um".

O trabalho do psicólogo acaba sendo muito diferente do que vemos na faculdade, que tem um viés clínico, de elite. Na área social nos temos que lidar com o básico, confiança, segurança, auto estima, autonomia. Entender o contexto de pessoas que não tem a mínima noção que fazem parte do mesmo mundo que o meu. Que não sabem que também tem o direito de ter um trabalho digno, de reclamar por serviços melhores, e ter estudo de qualidade e quem sabe fazer uma faculdade e ser um "doutor".

Na área social a gente tem que estar muito mais por dentro de leis e políticas, de estatutos, de direitos. E trabalhar lado a lado com assistentes sociais, de trabalhar assuntos complexos lado a lado com necessidades básicas. Mostrar pra pessoa que ela pode ser mais, contudo, respeitando os limites do outro. Que pode sim querer as mesmas coisas que a gente, mas sem se apropriar delas, e sim conviver como igual. É difícil, é mesmo. Ainda por cima colocar de lado conceitos preconcebidos que ouvimos desde que somos pequenos.

A área social continua não sendo uma das minhas preferidas, ainda vou migrar pra saúde algum dia. Mas que ela me fez crescer como profissional e como pessoa, isso é inegável.

Senti aqui que é um assunto pra continuar... :)

A dor de quem termina

Em todo fim de relacionamento tem uma pessoa que termina e a pessoa que toma um pé na bunda (a salvo aqueles que terminam numa boa por comum acordo, parabéns pra esses). Todo mundo entende que quem tomou um pé na bunda se sente mal, triste e em frangalhos. Mas a gente esquece que a dor é pros dois, não é porque um percebeu primeiro que o relacionamento não ia dar certo que ele não está mal; não é porque acabou que o sentimento morre.


Quem tomou o pé na bunda tem sempre a empatia de todo mundo, e pode compartilhar a dor livremente porque as pessoas entendem como dói. Agora quem terminou tem que conviver com a dor de forma solitária, porque todos supõem que se você terminou você está bem; e não é bem assim. O sentimento foi real, não é porque acabou que você fica instantaneamente bem. Terminar é uma decisão difícil. É uma questão de auto conhecimento e de aceitação da situação como ela é.

Nós não podemos e não devemos mudar por ninguém, podemos melhorar, claro, mas há características inatas que são particularmente difíceis de serem mudadas, a não ser que a pessoa queira por si mesma. Então por mais que saibamos que seria melhor pra própria pessoas se ela fizesse uma coisa ou outra de forma diferente, impor situações acaba sendo prejudicial pra ambos.

Eu só posso mudar a mim mesma. Temos que conhecer os nossos limites. Então se não podemos forçar o outro a melhorar num relacionamento, e se ela prefere continuar da mesma forma, mesmo depois de mostrarmos a situação, podemos terminar. Mas isso não é sinonimo de estar bem. Dói saber que não fomos suficientes pra pessoa mudar, dói não ter controle sobre o que queríamos, e principalmente, dói a separação.

Seria ideal se todos tivessem maturidade e autoconhecimento pra perceber quando uma coisa não dá certo. Mas como não é assim, continuo na solidão de quem termina. :~




(não aconteceu nada específico, só é um assunto que queria escrever faz tempo)

domingo, 22 de março de 2015

Má publicidade

Gente, eu sei, sei mesmo, que tem muita gente que lê aqui, além dos que eu sei, e meus post de Parabéns a vocês, sinceramente não foi pra fazer má publicidade ou fofoca, e foi o que aconteceu. Não sei como raios isso aconteceu, mas as minhas visualizações subiram de 50, que era a média dos posts mais pessoais, pra mais de 150! Fiquei assustada e achei melhor esclarecer...

Eu não escrevi com a intenção de falar mal de ninguém, nem de cutucar ninguém, e sei que foi o que aconteceu, eu sei que a carapuça acabou servindo em muita gente, mas a minha real intenção foi dizer que eu realmente espero o melhor das pessoas que já foram importantes pra mim, apesar de não serem mais. Eu realmente quero que se deem bem na vida e que sejam felizes. Da mesma forma que eu segui minha vida, que eu consigo e vou atrás de melhorar, que todo mundo também está melhor; e que eu acabo não tendo tempo pra ficar "perseguindo" as pessoas pra descobrir como estão na vida. Por falta de tempo mesmo, tenho outras preocupações, e acabei ficando surpresa em descobrir coisas boas de muita gente que não vejo faz tempo.

Então vamos parar com as fofocas e má publicidade por aí, por favor. E se você se sentiu mal com algo que eu disse, pode me dizer, sério mesmo, não foi a intenção.


sábado, 21 de março de 2015

Panqueca americana salgada

Ingredientes

  • 1 e 1/4 xícaras de farinha de trigo
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • 1/2 pacote de queijo ralado
  • 1 colher de sobremesa de sal
  • 1 ovo
  • 1 e 1/4 xícara de água
  • 1 colher de sopa de óleo

 Modo de preparo

 Não precisa de batedeira; bata o ovo com uma colher ou um garfo, depois misture todos os ingredientes numa tigela até ficar homogêneo.

esses pontinhos verdes são manjericão, porque eu amo haha

Aqueça uma frigideira antiaderente, não é preciso azeite ou óleo, essa massa não costuma grudar, mas se achar necessário utilize um fiozinho de óleo, assim que a frigideira estive quente, frite as panquecas, eu gosto de usar uma colher de sorvete que pra mim é a medida certinha de uma panqueca!


Assim que começarem a formas bolhinhas nos cantinhos externos é hora de virar;

Do outro lado, assim que começar a deslizar na frigideira, está pronta!



A textura fica bem fofinha, como de um pão. As panquecas doces geralmente são servidas com alguma calda, mas como a salgada foi queijo ralado, não tem tanta necessidade, dá pra comer sozinha, mas cairia bem com um pouco de requeijão de bacon viu? :x



domingo, 15 de março de 2015

Parabéns pra vocês!

Engraçado é como depois de um tempo algumas coisas e pessoas ficam tão irrelevantes pra gente que a gente até esquece que um dia gostou delas, que um dia fez parte da nossa vida, e que era uma parte grande, grande mesmo.

Aí a gente fica sabendo de uma coisa grande, só que "atrasado", porque acabou perdendo o interesse de ir atrás. Me voltam várias memórias, a maioria delas boa, e sinto uma vontade imensa de parabenizar. Por outro lado, me vem aquele pingo de raiva de acaba ficando acima de tudo, porque sei que meus sentimentos virão como uma ameaça e ao invés de fazer bem, pode ser que venha a trazer certo desconforto.

Fico feliz quando as pessoas ficam felizes, então apesar de ter sido cortada por motivos insignificantes, ou motivos simplesmente que não me fazem sentido; parabéns pros ex-amigos que estão se dando bem por aí, sei que vocês me stalkeiam mais do que stalkeio vocês, beijocas ;*




terça-feira, 10 de março de 2015

Trata ela bem

Cara, cuida bem dela. Só imagina, você se acha fodão, tem três meninas falando com você, te dando mole, mas não quer nada com elas; mas fica lá, deixa elas lá porque não sabe se vai dar certo com aquela que tá saindo.

Só que pra te dar uma ideia, pra cada uma que te dá mole, tem pelo menos três que dão em cima dela, isso que ela sabe, e mais uns três que ela já comentou que tá meio comprometida, então eles estão esperando a fila andar pra falar algo. Então antes de tratar ela mal, de falar algo que você acha que ela não quer ouvir, pensa bem nisso. Porque ela vale a pena viu? E você não vai querer perder porque falou uma besteira que deixou ela magoada. Vai lá, pede desculpas, mostra que ela é importante e que é ela que você quer; porque sério, se não quiser, a fila anda, ela vai ficar mal, mas o próximo vai fazer questão de fazer melhor que você, só pra ela te esquecer.




Anti-social

Lá vem ela com aquele ar melancólico, aquele sorriso falso.

- Ela acha que engana quem?
- Deve se achar mais inteligente que nós.
- Você viu? Não sabe nem quem ganhou o Big Brother.
- BBB? Nem novela ela assiste!
- Só reclama parece que nunca nada está bom.
 Não se encaixa, não se mistura. Faz cara de nada, ri das fofocas como se soubesse de quem estão falando, como se ligasse.
- Nossa, que cara de (insira gíria atual de música cafona).
Mais uma vez ela não sabe do que estão falando. E se perguntam por que ela parece não gostar de ninguém, por que ela parece não se enturmar. Pra que tanta ironia, tanta grosseria e comentários com cinismo? Às vezes se juntam em volta dela pra rir de alguma coisa que ela falou, daquelas que ninguém falaria. Mas ela não faz parte do grupo. Nunca faz.
E por que ela não gosta de gente? Se gente quer te diminuir, te encaixar num conceito só, como se não pudesse ser mais de um concomitante. Enquanto ela gosta de se ampliar... Por que ela não gosta de gente?

terça-feira, 3 de março de 2015

Mais comodismo

Uma certa época eu tive um relacionamento com uma pessoa que não me fez bem. Era uma pessoa possessiva e ciumenta. E era um relacionamento a distância. Só que assim, apesar dos pesares, ele tentava de tudo pra me fazer bem, morava longe mas sempre que podia vinha me ver, e eu passava dias na casa dele. Agora eu simplesmente não entendo como que uma pessoa melhor não consegue fazer minimamente a mesma coisa. E olha que a distância não é tanta. Tem gente que mora mais longe e faria mais.

Eu não quero parecer cansativa, alias, foda-se se estiver, eu falo o que eu quiser no meu blog que ninguém lê :v haha

Eu me canso, me irrito, não suporto gente acomodada. Se você não gosta de onde está se levante e tente mudar. Se você tem um buraco, não é outro que vai preencher, as respostas só vem na busca da sua plenitude, não adianta tapar buraco com peneira, se conhecer como um todo é o caminho certo, assim o outro soma, porque pra tapar buraco  tem que sumir pra assumir o outro. Isso não é saudável.



O problema é que eu me importo, apesar de ficar irritada, eu me importo, fico triste porque meu intuito não é magoar ninguém, mas acho muito difícil falar disso sem magoar. É puro egoísmo eu não querer que a pessoa fique mal com um assunto desse. Então eu procrastino... :/


domingo, 1 de março de 2015

I don't wanna be someone's crush

Bom é quando a pessoa demonstra que gosta de você e que faz questão da sua companhia; Ruim é quando a pessoa te conhece há meses e nunca se deu ao trabalho de te ver. I don't wanna be someone's crush. Chato esperar por uma coisa que nunca vai chegar. Meses de promessas vazias que nem eram tão difíceis de serem cumpridas.

É fácil esperar que algo/alguém mude sua vida pra melhor, mas não ir atrás de nada disso. Vou ficar aqui jogando, esperando ela vir, esperando minha vida melhorar. Ela não vai. Enquanto você espera o mundo gira, a vida trás gente nova pra ela e você fica se remoendo pelo que poderia ter acontecido.  
Somos tão parecidos, perfeitos um para o outro. E ela é. Perfeita pra quem ela quiser. E não quer você;

Isso é lição, aprendizagem. Quando achar alguém assim de novo, não deixa escapar. Porque ele não deixou!