segunda-feira, 27 de abril de 2015

Tapa na cara/desabafo



Dizem que a nossa geração é daquelas que se acha especial. Eu concordo, apesar de algumas exceções, a maioria das pessoas da minha idade se acha muito especial pra começar trabalhando num cargo pequeno. Acha que porque fez faculdade e sabe inglês, é uma puta pessoa foda e merece ser chamada pra trabalhar no Google. E não é bem assim.
Eu sei que a geração passada foi ensinada a trabalhar em qualquer coisa, mesmo que não goste, só pra ganhar dinheiro e a nossa foi ensinada que podermos ser o que quisermos. Eu concordo e discordo de ambos. acho que a gente tem que achar um meio termo.
                Um emprego que na medida do possível nós gostemos e que nos dê dinheiro. Acho super válida a ideia de “ganhar a vida com arte” mas, você é artista? Sério! Você faz alguma arte? Porque ficar vendo vídeo no youtube o dia todo não é profissão.
                Seu sonho é ganhar dinheiro com internet? Então por favor, comece. Não adianta ter um sonho e não ir atrás. A gente pode ser o que quiser? Olha, até pode. Mas não adianta esperar o emprego dos sonhos bater na porta. Você tem que levantar a bunda do sofá e ir atrás.
                 Não adianta você ficar com inveja de quem tem dinheiro, de quem se deu bem, nada veio do céu, todo mundo se esforçou. Infelizmente se você não é herdeiro de milhões, não pode ficar sem fazer nada o dia todo, porque um dia a fonte seca.
Põe no papel o que você quer, em seguida, coloque os passos que você precisa pra chegar lá.
                Deixe bem claro tudo que você precisa fazer em cada passo. Vamos ser honestos. A gente não é mais adolescente pra ficar só sonhando com a profissão. Temos que por a mão na massa!
                Eu sei que é difícil, porque com esse prolongamento da adolescência, a gente acaba não sentido que cresceu. Mas cresceu sim. Tá na hora de trabalhar e parar de mamar no papai, mamãe, avô, avó, que seja.

Ah, esse post não é direcionado a ninguém, mas também é direcionado a todo mundo.

domingo, 26 de abril de 2015

Update

Nossa, escrever é difícil. Caramba. A gente tem mil ideias, e às vezes um esqueleto claro do que a gente quer no final, mas e pra chegar nesse final? Ô processinho chato,  ninguém inventou aquele negócio que passa pro papel tudo que a gente pensa? Agora seria um ótimo momento.

Pra quem quer saber, eu tenho 33 páginas, entre capítulos semi prontos, rascunhos e frases soltas, e pros meus leitores anônimos lindos que eu amo: Está ficando bom. Sério.

E eu comecei um rascunhinho de uma historinha fofa. Porque Santos não cansa de ser pequena "O ex da minha atual é o namorado da minha ex".

Li A menina que roubava livros, amei. Quando tiver com menos preguiça eu resenho, é uma doçura de escrita, me apaixonei pela morte e, sua forma de ver o mundo é parecida com a minha, por mais estranho que seja.

Li também Preciosa, muito bom mesmo, recomendo, principalmente pros meus coleguinhas psicólogos. É uma leitura bem curtinha, o livro tem umas 140 páginas eu acho, dá pra ler em algumas horas tranquilamente. :)


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Mensagem clichê

Sério, vamos parar com a paranoia.

Se o cara tá com você, é porque ele quer estar com você, inclusive, você também só está com ele porque quer. Os dois querem estar juntos, então vamos parar de ficar procurando pelo em ovo, porque quem procura acha, qualquer "oi tudo bem" vai parecer um "vem transar comigo".

Todo mundo tinha uma vida antes de relacionamentos, todo mundo vai continuar tendo uma vida paralelamente ao relacionamento e ninguém precisa contar de todo oi e cada sorriso que dá por aí.

Simplesmente confie em você. Sério, se vocês tão juntos é porque você é legal, bonita e interessante. Pelo menos pra ele. E você também acha o mesmo.

Tem tanta coisa mais legal que ficar bisbilhotando a vida do outro. Vai desenhar, pintar, ler, fazer um curso, aprender um idioma, passear com o cachorro. Você também é importante. Se cuida.

Quem quer trair vai trair independente de vigilância, e você não vai impedir, até porque se a pessoa quer esconder algo de você é porque tem algo errado nesse relacionamento.

É todo mundo lindo e especial, relaxa e foca em você!

Fãs lindos

Tem uns dias que eu me sinto muito interessante!

Aí depois de meses em hiato eu descubro que pessoas brigaram por minha causa, pessoas que mudaram de vida completamente. Que eu nem sabia que existiam, que eu nem sabia que tinham se mudado, casado, separado, morrido, feito família.

Aí as pessoas estão com a vida "ótima", mostrando fotos felizes, viagens internacionais, relacionamentos e amizades perfeitas.

Mas falam de mim, por quê? Tipo, o que falta na vida de vocês que vocês tem a obrigação de focar em mim? Eu sinceramente só posso imaginar que eu sou linda, inteligente e interessante, sério, valeu fãs!


terça-feira, 21 de abril de 2015

Resenha - A série Divergente

Divergente - Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.

A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.



Então ontem, terminei a série divergente. Foi assim, estava "sem livros pra ler" e fui checar o que a minha irmã tinha, vi lá a série divergente bonitinha, num box. Era em inglês, mas tudo bem. Como estava pra lançar o segundo filme da série na mesma semana, resolvi ler.

Li o primeiro livro da série em dois dias, gostei. Bem Jogos Vorazes feelings, mas legalzinho. Então assisti o filme. Não gostei. E não que não tenha gostado por ser adaptação, não gostei porque ficou ridículo! Parecia filme da Disney, cadê a violência? Credo.

De qualquer forma comecei a ler o segundo, porque ia ver o segundo filme de qualquer forma. Li em dois dias também se não me engano. Até que eu gostei. A escrita era legal, não era tão infantil apesar de ser um livro pra jovens. Aí assisti o segundo filme, e achei mais legal que o primeiro. Até gostei das modificações, porque sinceramente a Tris com o ombro machucado O LIVRO INTEIRO estava me irritando profundamente. E o casalzinho brigando sem fim ainda mais.

Aí eu comecei a ler o terceiro livro, e não sei se foi a falta de filme pra me incentivar, mas eu não gostei, sinceramente não gostei. Tudo o que eu não gostei no segundo foi transferido pro terceiro, inclusive as brigas incessantes. Alias, parece o mesmo livro reescrito, parece que a autora não soube criar novos conflitos, e eles são simplesmente os mesmos.

Eles saem do núcleo com uma revelação de que tinham que ajudar o que quer que tinha de problema lá fora, só que lá fora é igual, os problemas são exatamente os mesmos, os experimentos perder o total sentido e ficam completamente surreais, eu gostei da ideia inicial da distopia, pesquisa de genes e tal, mas simplesmente repetir os mesmos conflitos dentro e fora do experimento ficou sem sentido.

E a leitura foi tão maçante, carregada, eu terminei por "obrigação" porque queria ler os livros que ganhei de aniversário logo e me sentia culpada de não terminar esse. Gostei da ideia de um ponto de vista diferente, mas pra mim ficou claro que era pra preparar pra uma possível morte da Tris, já que ela conta o livro todo pelo ponto de vista dela, ficaria difícil contar a história dela com ela morta, tipo mais surreal do que já estava, com ela como um espírito pairando pela cidade? haha

E o casal que briga O TEMPO TODO do nada se resolve, a Tris fica madura e aceita o cara do jeito que ele é. Gente, isso é coisa de quem vai morrer! D: E eu me sentia na obrigação de terminar de ler pra confirmar ou refutar minha teoria.

~Spoiler~

Se quiser ler passar o mouse, mas é só uma simples opinião sobre o final...

Não curti o final pessimista, com namorado que não supera a perda.

terça-feira, 14 de abril de 2015

27

1) Eu sempre fui impulsiva e sincera, mas agora eu sei que é feio machucar os outros com algumas verdades, tem jeitos e jeitos de falar as coisas, de conseguir as coisas. E ninguém é obrigado a concordar com a gente;
Sempre tive a auto estima super baixa e 2) agora eu sei me amar e me aceitar do meu jeito, aprendi a gostar da imagem que eu vejo no espelho, mas que 3) também é legal brincar com cosméticos e se sentir mais bonita. E 4) que quando você é legal com as pessoas, elas são legais com você, mais ainda quando você não espera nada em troca.
5) Eu fiz bastante coisa errada, mas 6) faço muita coisa certa.
 7) Eu sei que não sou a pessoa mais bonita do mundo, que estou acima do peso, tenho espinhas, celulite e estrias, mas que 8) também tenho lindos olhos amendoados que brilham quando eu estou feliz.
9) Ler continua sendo muito legal, e 10) até mesmo os livros clichês que eu me recusava a ler.
11) Coisas que eu achava idiotas, tipo reality shows, também podem ser legais, porque 12) Gostar de algumas coisas bobas não te faz uma completa idiota. Mas 13) julgar os outros pelos gostos, sim.
14) Estereótipos são um saco e a gente tem que lutar pra cacete pra se livrar deles, 15) eu sou uma ótima mãe, mesmo não tendo "cara de mãe" e 16) minha filha é inteligente pra caramba, e 17) eu também.
18) Todo mundo tem alguma coisa legal pra ensinar, 19) independente de nível de escolaridade e, 20) você só aprende se for humilde.
21) Amigos e relacionamentos vem e vão, mesmo aqueles que você queria e achava que fossem pra sempre e 22) às vezes pro melhor, porque 23) tem gente que realmente não quer o seu melhor. E desses é melhor desapegar.
24) Quem é realmente importante sou eu e 25) a minha família. Que 26) também são seres humanos e também erram que nem eu, e é um saco admitir o erro e voltando pro 1) não precisamos jogar nada na cara de ninguém. Porque 27) a culpa é uma ferramenta e não uma arma.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Orgulho meu

Por volta de uma semana atrás, eu recebi um e-mail da escola da Vi, da professora dela, elogiando sua escrita, dizendo que ela havia escrito um conto na sala de aula, e que em sua apresentação: "Utilizou gestos, pronúncia correta das palavras, entonação da voz e de acessórios. Parabéns!" (sic)

Fiquei super feliz, elogiei a Vitória e disse que queria ler esse conto quando pudesse.

Então ontem, recebi um e-mail assim "comentaram em A História de Luna!" do site http://fanfiction.com.br/ mas ué, nunca escrevi fanfic. Então entrei na página e li a fic, confesso que ainda não li inteira, somente passei o olho, mas a minha surpresa ao ver a escrita dela foi tamanha!

Eu sempre achei a Vitória muito inteligente, modéstia a parte, não é só porque é minha filha, mas ela aprende as coisas muito rápido, tem ótimos argumentos e articulação de textos e utilização de palavras; sinceramente a frente da idade. Mas eu realmente fiquei surpresa com o texto dela, se eu tivesse lido sem saber que era dela eu NUNCA chutaria que foi uma criança de oito anos que escreveu.

É claro que tem alguns errinhos, mas sinceramente, muito menos que muito marmanjo estudado por aí. Chorei de orgulho :~

Se você aí ficou curioso, aqui A história de Luna.




Update!

E amanhã eu faço 27 anos! 27, parece um número tão grande falando, mas não me sinto mal, acho que é uma das épocas que me senti melhor! E fazia tempo que não me sentia assim bem comigo mesma.

E estar bem comigo atrai pessoas boas pra mim. E coisas boas, claro :) Mesmo estando chateada com algumas coisas que aconteceram, eu to conseguindo chegar em casa e desligar dessas coisas.

Meu projetinho de livro está com 24 páginas. E eu vejo as estatísticas do blog sempre. Podem continuar compartilhando meu post pra zoar, não sei se vocês sabem, mas isso é publicidade, mas podem pedir autógrafos depois que eu vou dar! HAHA

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Pequeno desabafo

Se tem uma coisa que me irrita é falta de humildade, e já venho ficando incomodada com umas situações no trabalho.

Eu vou fazer em Maio dois anos de prefeitura, por um ano e nove meses eu trabalhei em CRAS e em dezembro fui transferida para os abrigos, só que fiquei por volta de 15 dias na secretaria me apropriando do serviço, junto com a diretora, e fiquei somente 15 dias em serviço e entrei de férias. Isso revezando dois dias por semana em um e três em outro.

Por esse período já percebi que a assistente social que trabalhava lá, me cobrava algumas coisas que eu não concordava, mas como estava começando, acabava deixando pra lá. Pra minha surpresa, hoje, fiquei sabendo que essa sujeita ligou pra assistente social do meu outro serviço pra perguntar como eu estava trabalhando porque lá eu "não fazia nada".  Ela ligou no meu período de férias, ou seja, ela queria que eu me apropriasse de um serviço que eu nunca tinha feito em 15 dias revezados em outra casa, ou seja, fiquei lá por volta de seis dias, SEIS DIAS em um serviço e ela queria que eu fizesse O QUE?

Brincadeira, né?

Eu já percebi que na cabeça dela, ela é uma super heroína que faz um trabalho super especial, quando na realidade ela não faz nada mais que a obrigação dela. Mas daí a me avaliar em seis dias de trabalho? Faça-me o favor.








quarta-feira, 8 de abril de 2015

Decidido! :D

Então é isso, eu vou escrever um livro, ou pelo menos tentar.

Vou compilar tudo que eu tenho relatado dos casos do trabalho e tentar transformar numa história legal, assim tipo Oliver Sacks, com diálogos e histórias em meio a minhas opiniões e explicações teóricas de forma simples. Eu não sei quando vou terminar ou se um dia eu vou publicar, mas eu vou escrever.

Acho legal porque toda vez que me perguntam o que eu faço eu não sei bem como explicar, quando você pensa em psicólogo, pensa naquela pessoa na salinha atendendo um por um em consultório, mas o trabalho social já não é claro pra quem exerce, imagina pra quem vê de fora? E eu sinto que as pessoas ficam realmente curiosas quando eu começo a explicar, então por que não colocar tudo no papel? Pelo menos sempre que alguém perguntar eu posso falar "lê meu livro!" e fazer propaganda hahaha

Bom, eu tenho 17 páginas rascunhadas, entre diálogos e algumas partes que escrevi pra não esquecer, quem sabe não sai algo legal?


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Incêndio e respostas condicionadas

Realmente as pessoas são engraçadas, às vezes umas reações são inesperadas. Há uns dias começou um incêndio aqui na baixada santista e as reações são as mais diversas possíveis!

Eu sei que a situação é perigosa, e acaba deixando algumas pessoas ansiosas, e eu tinha visto na internet as pessoas falando das consequências mais absurdas, inclusive de ter material radioativo; sério gente? Material radioativo? Noção, né.

Mas aí que tá, essas pessoas estão "longe", são ignorantes em informação, isso não acontece na nossa casa, certo? Errado! Hoje uma prima minha simplesmente estava comprando passagens para Santa Catarina, para irmos todos morar lá! Simplesmente porque ela viu na internet que a poluição do ar era muita e que a mídia estava ocultando informações, somando que alguns familiares (inclusive eu) estamos com falta de ar, conclusão: precisamos mudar de estado.

Calma lá, até eu que sou impulsiva não pensei nisso, às vezes o discernimento foge um pouco. Eu não sou química, mas sei que a situação não é grave o suficiente pra precisarmos mudar de estado. E talvez a falta de ar coincida com a mudança de estação! Nessas horas a gente tem que respirar fundo e pensar com calma, questionar a autenticidade das informações.

É simplesmente inviável jogar toda a sua vida pro ar porque leu algumas notícias na internet. Talvez seja hora de rever a nossa forma de resposta às contingências da vida.

E olha que não sou psicóloga comportamental.


domingo, 5 de abril de 2015

Jardim Secreto, o lúdico como terapia e consumismo

Eu sei que sou chata, eu sei que sou do contra e sei que adoro um comentário polêmico, então deixa eu dissertar um pouquinho!


Caraca, que chatice esse pessoal querendo esse livrinho pra pintar! Sério! Nada contra o livro/autora mas de verdade, se você quer pintar, pode pintar, não precisa comprar livrinho famoso pra isso só porque tem um monte de gente postando foto da internet.
 
O livro é uma gracinha, não vou negar, e sim se alguém quiser me dar, eu vou gostar, MAS se pra você pintar você PRECISA de um livro famoso, prazer, consumismo.


Eu sou psicóloga, sempre amei o lúdico como terapia, apoio: desenhar, cantar, dançar, pintar, brincar no parquinho, joguinhos de tabuleiros, faz de conta, fantasiar, e por aí vai. Realmente faz bem, é terapêutico sim. Mas poxa, é triste a pessoa precisar ser consumista pra isso, acaba com o propósito todo.

Quer pintar? Desestressar? Não precisa esperar ir pra papelaria comprar nem do kit com 500 cores da Faber Castell, começa aí na sua casa com o que tiver. E outra, pode ser que você simplesmente não goste de pintar e não saiba, viu? Aí vai se achar um tonto de ter gastado R$ 50,00 na caixa de lápis de cor de mil cores. Tem outras várias coisas lúdicas e terapêuticas pra fazer em casa viu? Minha dica pessoal é origami. Mas sinceramente, procura os DIY no youtube que tem mais um monte de coisa legal pra fazer sem sair de casa, e você pode fotografar e postar na internet do mesmo jeito! haha



Sobre relacionamentos

Eu sei que isso é bem perceptível, apesar de eu gostar de negar de vez em quando; mas, se tem uma coisa que eu gosto, é de estar em um relacionamento.

Não que eu sempre procure, modéstia a parte, eu geralmente não procuro. Alias, eu nunca procurei, eu simplesmente sempre deixei acontecer. E é essa a parte boa, minha parte preferida alias, o começo, a ansiedade, a falta de controle, o inesperado. Se jogar sem saber o que tem no final, mas no fundo, no fundo, esperar que seja aquela pessoa, que esteja lá pra te segurar.

Se pegar sorrindo quando sobe aquela janelinha com a foto da pessoa. Se derreter com cada palavra, It's like everything you say is a sweet revelation; Querer saber cada detalhe, amolecer o coraçãozinho com cada surpresa. 

E pode perceber, é sempre, sempre naquela hora que você dizia que não queria mais nada, que não esperava mais nada ou que não confiava em mais ninguém. Yeah let's be clear I'll trust no one.


Eu posso errar de novo, me machucar de novo, mas é inato, não dá. Eu sempre acabo me entregando. E já cheguei a achar que isso era um defeito, mas sinceramente, não é.

Pode parecer clichê, mas a gente tá aqui de passagem, essa vida não é eterna e você não vai ter todo o tempo do mundo pra aproveitar com a pessoa que você gosta. Então para de querer ver defeito por aí e se entrega!



sábado, 4 de abril de 2015

Projeção? Sombra?

Engraçado como as pessoas se interessam pela vida alheia. Queria ter uma teoria pra isso, queria saber o motivo; porque não é só curiosidade crua; Já venho notando de uns tempos pra cá como sobe o número de visualizações quando eu faço posts extremamente pessoais. Qual é a dessa curiosidade?

A gente quer saber se os outros tão melhores? Ou se tão piores? É pra comparar com a nossa própria vida? Ou é pra agourar do outro? Será que é pra procurar defeito? Como se falar mal da vida dos outros melhorasse a nossa, né?

Assim, nós vemos o outro como um espelho de nós mesmo, projetamos no outro o que não queremos ver na gente. Pode ser projeção do Freud, como pode ser a sombra do Jung, independente de teoria psicológica de formação de personalidade, a gente só enxerga exacerbado dessa forma como defeito do lado de fora o que está desesperadamente tentando ser visto dentro de nós.



Então cuidado aí no que tanto vocês buscam de fofoca por aí ;) fikdik

Imagem via.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

1º de abril?

Siim, eu estou namorando, não é piada de primeiro de abril.

Estou feliz, estou feliz há um tempo, e parte importante disso é esse relacionamento. Depois da última decepção eu realmente não estava buscando relacionamento, estava só conhecendo, deixei as coisas acontecerem. Mas realmente me sinto bem, aceita, cuidada, admirada e por aí vai.

Não é uma escolha óbvia; loucura é fazer as mesmas coisas e buscar resultados diferentes.

Eu sou impulsiva, me jogo, me entrego, não gosto de nada pela metade. Sou ao mesmo tempo forte e vulnerável. Mãe e filha. Fácil e difícil. Um adjetivo não exclui o outro, nenhuma das características são totalidade, nem de mim nem de ninguém. Só é absoluto personagem de conto de fadas, a fada e a bruxa. A gente, na vida real é tudo, cada momento uma coisa.

Ninguém existe pra suprir a necessidade do outro, estamos aqui pra somar; Nós vivemos sim sem o outro, mas vivemos melhor em conjunto.