Resolvi fazer uma retrospectiva diferente, já que da faculdade pra cá sou apaixonada por leituras e inspirada pelo recente término de "As Aventuras de Sherlock Holmes" decidi fazer uma breve listinha do que li pra não esquecer.
Fico envergonhada de comparar o último ano de faculdade, que mesmo com tarefas infinitas de conclusão de curso, consegui ler e fazer uma mini apostila de mais ou menos 10~15 livros em alguns meses, enquanto que no ano de 2012 não me recordo de ter lido nenhum livro na íntegra, e agora o de 2013 tendo começado vagarosamente :~ Só pra me animar e terminá-lo correndo atrás do prejuízo e começar 2014 muito bem:
~ O Menino do Pijama Listrado
Comecei em maio e estiquei adiando pra terminá-lo em meados de Setembro. Procrastinei e assisti o filme em Outubro (talvez Novembro); Contudo fiquei feliz em ter escolhido ver o filme apenas depois de ler o livro.
O livro é fininho e dá pra ler rapidinho se não adiá-lo como o fiz... O personagem principal é de uma doçura e inocência imensa que cativam rapidinho, o motivo de ter ficado feliz de ler o livro primeiro é esse, pois o ator escolhido no filme não me cativou nem metade do que o Bruno do livro, pena. Mas o filme também é bonzinho de assistir, tipo sessão da tarde pra passar o tempo mesmo.
~Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor
Não lembro quando li esse ano, mas o vi na minha prateleira, ainda no plástico e resolvi dar umas folheadas. Também não me recordo se o li na íntegra. Sou estudante de Neuropsicologia e me pareceu muito superficial, mas talvez possa ser mais interessante para leigos, mas dou crédito ao livro, é similar ao que Winnicott fazia ao falar de maneira popular sobre medicina e pediatria pra disseminar o conhecimento... Ela escreve como se fosse um capítulo curto, de uma ou duas páginas cada, talvez o intuito dela seja que se leia uma página por dia, e não foi bem o que eu fiz, talvez por isso não me pareceu muito interessante, talvez fosse melhor aceito se eu o fizesse.
~ Um Antropólogo em Marte
Continuei logo depois de terminar o anterior, mas não me recordo em quando comecei a lê-lo, foi na minha Oliver Sacks Fever. Logo depois de ter lido "O Homem que confundiu sua Mulher com um Chapéu" e "Vendo Vozes" talveeez em 2011 ou 12, mas também não lembro porque parei de ler. E antes de terminá-lo, assisti "Em Chamas" no cinema e resolvi ler a série inteira e adiá-lo mais um pouco; concluindo em 21/12...
Mas é uma delícia de ler, quando eu crescer quero escrever que nem meu amiguinho Oliver (quem dera ser meu amigo HAHA). Ele sempre conta de casos dele, então são infinitamente interessantes pra mim já que é a área que mais gosto e que planejo seguir profissionalmente, mas eu recomendo a leitura a qualquer um.
~ Jogos Vorazes, Em Chamas, A Esperança
Li os três de Sexta para Segunda e recomendo a leitura! Eu falei brevemente deles aqui.
Os três são ótimos, a leitura é leve, livro pra adolescentes até, mas cheeeeio de críticas sociais, políticas; a autora não faz delongas para explicar o que é importante, os personagens principais são ótimos, Katniss é um exemplo de mulher a seguir quinhentas mil vezes melhor que a personagem principal que as adolescentes de hoje amam, o Peeta é apaixonante... Bom, o livro é no geral bem gostoso de ler, acho que disse algo parecido no post que linkei, mas eu realmente gostaria de abordar várias temáticas dele numa sala de aula com adolescentes entre 15~17 ou num primeiro ano de faculdade de psicologia! :3
~ As Aventuras de Sherlock Holmes
Comecei na madrugada de sábado, 21/12, terminando na tarde de domingo, 22, que começou chuvosa e terminou ensolarada. Estranhos os detalhes sobre data e como estava o tempo? Depois de ver um vídeo da blogueira Melina resolvi começar a anotar isso também na contracapa desse livro, uma graça lembrar de quando comecei, deve ser tão nostálgico quanto ler alguma anotações que fazia em livros antigos da faculdade!
Voltando a falar do livro, ele é uma delícia, nada menos do que o esperado, acabei ele rapidinho, porque além de relativamente curto, é uma delícia e a leitura flui. Fiquei com uma vontade imensa de comprar aquele box com tudo e mais um pouco sobre ele, tipo momento histórico, glossário, biografia do autor e tal. Ou seja, eu recomendo, até porque, eu sempre recomendo um clássico!
~ A série: O Guia do Mochileiro das Galáxias
Esses eu li na última semana, achei que ia ler rapidinho porque os cinco livros são bem fininhos, mas acabei demorando um pouco. A história é meio nonsense, cheio de reviravoltas que, quando você acha que entendeu o que aconteceu não tem muita certeza, cheia de metáforas e humor cítrico inglês do jeitinho que eu A-M-O.
Só pra deixar claro, quando eu defino mentalmente humor cítrico eu penso naquelas coisas que só gente bem séria, crítica e chata dá risada porque simplesmente odeia besteirol e piadas sobre pinto, gordos, gays e coisas nojentas (tipo humor americano), ou seja, humor cítrico, pra mim, é aquele humor de gente que se acha inteligente zoando gente que ele considera burro; que é o meu tipo de humor! (Porque sim, eu me acho inteligente HAHA)
Bom, eu amei, simplesmente amei a série, estou morrendo de vontade de colocá-la para uma releitura no ano de 2014, só pra ver se eu acho que entendi mais alguma coisa!
Enchi o volume cinco de post its com as partes que eu gostei mais, e coincidentemente foi o volume que gostei mais (até ele acabar e deixar aquele vazio...).
~
Termino minha retrospectiva hoje, porque eu tenho quase praticamente absoluta certeza pelo meu ponto de visto da meu universo que não se move no tempo ao contrário que não vou terminar mais nenhum livro que eu possa começar no dia de hoje!
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
Aquelas coisas de problema social
Problema social, assistência social...
Esses dias postei no face: "Trabalhar no CRAS não faz bem, a gente começa a pensar naquelas coisas de problema social, quebrar uns preconceitos internos, e o foda é que a ignorância é uma dádiva, porque depois que vc começa a ver as coisas de outro jeito, não volta a ver mais da forma mais fácil né? Agora tenho preconceito com comentários dos pobres 'ricos' da classe média, dá pra ser imparcial um dia?"
E resolvi dar continuidade já que estou de "férias".
Meu nome é Lorraine, eu tenho 25 anos, sou formada, sei falar inglês, e estou fazendo pós graduação, trabalho; a maioria das pessoas que eu ando/andava também seguem esse padrão (fora a parte do trabalho, que acho que vou deixar pra outro post), e, engraçado, sempre achamos que é tudo normal, ué, todo mundo (que eu conheço) fez faculdade, todo mundo (que eu conheço) sabe inglês, todo mundo... Todo mundo? Tem aquela parte em parênteses, aquele "que eu conheço", do meu círculo social, ou seja, basicamente, com padrão sócio econômico bastante similar. Aí a gente tem aqueles preconceitos de sempre, "ele é drogado porque quer", "ele é mendigo porque quer", "melhor ele pedir dinheiro do que roubar...", "ele rouba porque é mal". Falta segurança pública, falta punição séria, maioridade penal... Será?
Suspende a visão, suspende o conceito, um sujeito não é sozinho no mundo, é um sujeito inserido numa sociedade, sociedade a nossa absurdamente cruel, egoísta e, acima de tudo capitalista. Não eu não sou uma "socialista chata", e nem sou socialista (nem capitalista, negócio chato ficar rotulando todo mundo), mas a realidade é que precisamos de dinheiro pra viver, alias, precisamos de dinheiro pra viver? Ué, por quê? Na verdade precisamos de ar pra respirar, água potável pra beber, comida (saudável de preferência) pra comer, assim a gente sobrevive, agora pra dar sentido precisamos de trabalho, cultura, educação e vida social. Na essência, nada disso precisa ser comprado, então por que precisamos de dinheiro pra viver? Oras, porque vivemos num mundo capitalista.
E quem tem dinheiro? Basicamente tem dinheiro quem trabalha (quem conseguir trabalhar), aí você tem o mínimo do mínimo, né, se você "der sorte" (pode chamar de trabalhar duro) tem um pouco mais de dinheiro e vive de maneira regular (e reclama pra cacete) e se for sortudo de bercinho de ouro fica ~acima~ disso tudo. Mas todo mundo vive junto e misturado, e todo mundo almeja as mesmas coisas... Porque além de capitalista, estamos conectados, televisão e internet agora são partes constantes da vida de todo mundo. Então aquela mesma roupa que quem tem renda mensal de 10 mil quer, aquele que tem renda de 200 reais mensais também quer! E não me venha com aquele papo nojento de que se ele não tem dinheiro ele não tem escolha, isso é nojento, nojento mesmo, todo mundo tem o mesmo direito de escolha. Só que tiraram esse direito dele, porque todo mundo tem que ter prioridades, e querendo ou não, pra gente querer alguma coisa tem que estar vivo né, e pra estar vivo, temos que ter aquele básico que falei ali em cima, e aquele básico que tem ali em cima também custa dinheiro!! Então do mesmo jeito que a gente deixa de comprar uma coisinha pra comprar aquele celular, quem tem baixa renda também deixa, só que eles tem menos coisas pra deixar de comprar, então acaba deixando de comprar uma coisa importante.
E quem somos nós pra julgar? Por que eu sou melhor e posso querer alguma coisa e o outro não?
É realmente justo um auxiliar de limpeza ganhar 800 reais por mês e um político 20 mil?
É realmente justo termos que pagar por coisas que são básicas a sobrevivência humana?
Problema social, assistência social... Coisas que só existem porque deram valor a um pedacinho de papel, e forçaram todo mundo a ir atrás disso só por isso, um ciclo vicioso que se alimenta dele mesmo, dinheiro pelo dinheiro, poder pelo poder, não existe significado, moral, empatia.
Obs.: Escrevi muito e tenho preguiça de reler, se tiver com erros, vai ficar com erros...
Esses dias postei no face: "Trabalhar no CRAS não faz bem, a gente começa a pensar naquelas coisas de problema social, quebrar uns preconceitos internos, e o foda é que a ignorância é uma dádiva, porque depois que vc começa a ver as coisas de outro jeito, não volta a ver mais da forma mais fácil né? Agora tenho preconceito com comentários dos pobres 'ricos' da classe média, dá pra ser imparcial um dia?"
E resolvi dar continuidade já que estou de "férias".
Meu nome é Lorraine, eu tenho 25 anos, sou formada, sei falar inglês, e estou fazendo pós graduação, trabalho; a maioria das pessoas que eu ando/andava também seguem esse padrão (fora a parte do trabalho, que acho que vou deixar pra outro post), e, engraçado, sempre achamos que é tudo normal, ué, todo mundo (que eu conheço) fez faculdade, todo mundo (que eu conheço) sabe inglês, todo mundo... Todo mundo? Tem aquela parte em parênteses, aquele "que eu conheço", do meu círculo social, ou seja, basicamente, com padrão sócio econômico bastante similar. Aí a gente tem aqueles preconceitos de sempre, "ele é drogado porque quer", "ele é mendigo porque quer", "melhor ele pedir dinheiro do que roubar...", "ele rouba porque é mal". Falta segurança pública, falta punição séria, maioridade penal... Será?
Suspende a visão, suspende o conceito, um sujeito não é sozinho no mundo, é um sujeito inserido numa sociedade, sociedade a nossa absurdamente cruel, egoísta e, acima de tudo capitalista. Não eu não sou uma "socialista chata", e nem sou socialista (nem capitalista, negócio chato ficar rotulando todo mundo), mas a realidade é que precisamos de dinheiro pra viver, alias, precisamos de dinheiro pra viver? Ué, por quê? Na verdade precisamos de ar pra respirar, água potável pra beber, comida (saudável de preferência) pra comer, assim a gente sobrevive, agora pra dar sentido precisamos de trabalho, cultura, educação e vida social. Na essência, nada disso precisa ser comprado, então por que precisamos de dinheiro pra viver? Oras, porque vivemos num mundo capitalista.
E quem tem dinheiro? Basicamente tem dinheiro quem trabalha (quem conseguir trabalhar), aí você tem o mínimo do mínimo, né, se você "der sorte" (pode chamar de trabalhar duro) tem um pouco mais de dinheiro e vive de maneira regular (e reclama pra cacete) e se for sortudo de bercinho de ouro fica ~acima~ disso tudo. Mas todo mundo vive junto e misturado, e todo mundo almeja as mesmas coisas... Porque além de capitalista, estamos conectados, televisão e internet agora são partes constantes da vida de todo mundo. Então aquela mesma roupa que quem tem renda mensal de 10 mil quer, aquele que tem renda de 200 reais mensais também quer! E não me venha com aquele papo nojento de que se ele não tem dinheiro ele não tem escolha, isso é nojento, nojento mesmo, todo mundo tem o mesmo direito de escolha. Só que tiraram esse direito dele, porque todo mundo tem que ter prioridades, e querendo ou não, pra gente querer alguma coisa tem que estar vivo né, e pra estar vivo, temos que ter aquele básico que falei ali em cima, e aquele básico que tem ali em cima também custa dinheiro!! Então do mesmo jeito que a gente deixa de comprar uma coisinha pra comprar aquele celular, quem tem baixa renda também deixa, só que eles tem menos coisas pra deixar de comprar, então acaba deixando de comprar uma coisa importante.
E quem somos nós pra julgar? Por que eu sou melhor e posso querer alguma coisa e o outro não?
É realmente justo um auxiliar de limpeza ganhar 800 reais por mês e um político 20 mil?
É realmente justo termos que pagar por coisas que são básicas a sobrevivência humana?
Problema social, assistência social... Coisas que só existem porque deram valor a um pedacinho de papel, e forçaram todo mundo a ir atrás disso só por isso, um ciclo vicioso que se alimenta dele mesmo, dinheiro pelo dinheiro, poder pelo poder, não existe significado, moral, empatia.
Obs.: Escrevi muito e tenho preguiça de reler, se tiver com erros, vai ficar com erros...
domingo, 15 de dezembro de 2013
Lavando a louça
Hoje tinha louça pra caramba, e fui incumbida a lavar! Não coube na pia pra secar, tive que usar os dois lados e a mesa.
Até que foi fácil porque eu tenho um atalho: desde que caiu na prova de química o que uma mulher X tinha que fazer quando o sabão tava acabando e não dava tempo de sair pra comprar outro, usando nossos "conhecimentos da química" hahahah Não lembro das respostas, lembro que foram criativas, mas também lembro que fui uma das únicas que acertou: "ué, ferve a água que a sujeira sai mais fácil"; até hoje é isso que eu faço quando vou lavar louça.
É, eu não gosto de esfregar! Aqui em casa não tem esse chuveirinho da tirinha, se não a vida seria muito mais fácil, ainda mais se desse pra deixar a água quente! :O
Agora vai existir um negócio nojento hein, achar fio de cabelo na louça, daqueles que grudam na sua mão e não quer sair de jeito nenhum, você molha e ele volta pra louça e gruda na sua mão de novo, balança até sair, aí ele vai ficando enrolado até parecer outra coisa, AIIIIIIIII que nojo. Pior ainda quando gruda na esponja!!!
Post aleatório mas eu precisava desabafar...
PS.: A tirinha eu procurei por "dishes" no devianart.
Até que foi fácil porque eu tenho um atalho: desde que caiu na prova de química o que uma mulher X tinha que fazer quando o sabão tava acabando e não dava tempo de sair pra comprar outro, usando nossos "conhecimentos da química" hahahah Não lembro das respostas, lembro que foram criativas, mas também lembro que fui uma das únicas que acertou: "ué, ferve a água que a sujeira sai mais fácil"; até hoje é isso que eu faço quando vou lavar louça.
É, eu não gosto de esfregar! Aqui em casa não tem esse chuveirinho da tirinha, se não a vida seria muito mais fácil, ainda mais se desse pra deixar a água quente! :O
Agora vai existir um negócio nojento hein, achar fio de cabelo na louça, daqueles que grudam na sua mão e não quer sair de jeito nenhum, você molha e ele volta pra louça e gruda na sua mão de novo, balança até sair, aí ele vai ficando enrolado até parecer outra coisa, AIIIIIIIII que nojo. Pior ainda quando gruda na esponja!!!
Post aleatório mas eu precisava desabafar...
PS.: A tirinha eu procurei por "dishes" no devianart.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Revisão cadastral até 13/12
A gente vê as palestras, capacitações, orientações, supervisões, sabe que tem que ver a situação de forma diferente, sabe que tem que se "suspender" pra olhar de um ângulo maior, que tem um contexto, um social, interações que levaram as pessoas ali, motivações, política, desigualdades, capitalismo e ignorância. Mas é muito difícil, muito difícil mesmo fazer atendimento técnico e acolhimento com mais de 50 pessoas em poucas horas que estão furiosas porque é "nossa culpa" que vão ter o maldito Bolsa Família bloqueado e/ou cancelado.
Como minha culpa? Como alguém recebe um benefício por três, quatro anos, dependem dele e nunca foram verificar se está tudo certo, se não estão faltando dados ou apenas pra se informar sobre qualquer coisa?
"Não tive tempo" "Estava doente". Poxa, eu entendo mesmo que às vezes não temos tempo, mas sabe, quatro anos... É complicado, complicado mesmo.
Ainda bem que eu sei que nenhuma observação é totalmente imparcial, até que eu tento, mas realmente é foda...
Mais informações sobre o que estou falando aqui.
Obs.: Tirei as lindas imagens da busca do google.
Como minha culpa? Como alguém recebe um benefício por três, quatro anos, dependem dele e nunca foram verificar se está tudo certo, se não estão faltando dados ou apenas pra se informar sobre qualquer coisa?
"Não tive tempo" "Estava doente". Poxa, eu entendo mesmo que às vezes não temos tempo, mas sabe, quatro anos... É complicado, complicado mesmo.
Ainda bem que eu sei que nenhuma observação é totalmente imparcial, até que eu tento, mas realmente é foda...
Mais informações sobre o que estou falando aqui.
Obs.: Tirei as lindas imagens da busca do google.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Presentes de natal, em chamas
Não necessariamente nessa ordem HAHA
Se eu tivesse leitores eles certamente ficariam assustados se não reparassem a pequena vírgula, hehe, bazinga!
Fazia tempo que não escrevia, mais ainda que não lia. Pois outro dia fui ao cinema com meu namorado e assistimos Em Chamas, a continuação do Jogos Vorazes, e eu estava tão perdidinha que eu achei que já tinha tido uma continuação e eu não assisti, na verdade eu não assisti porque ainda não tinha! :O
Bom, confesso que não lembrava direito do primeiro filme, só as ideias gerais, e gostei bastante do filme, bem gostoso de assistir, tanto que fiquei curiosa para ler os livros e os pedi emprestado a minha irmã.
Fazia tempo que não me prendia dessa forma a uma história. Comecei a ler Jogos vorazes numa sexta-feira, acabei sábado, e li Em chamas de sábado pra domingo, então faltava o último, comecei no domingo mas não consegui terminar, tentei ler no trabalho, mas não deu muito certo na correria; Então continuei de noite, faltava mais ou menos 2/3 do livro, ok, iria ler até às 23:00 e ir dormir, correto? PÉÉE! Incorreto, eu li até 2:30, até acabar o livro; Era mais ou menos assim, lia um capítulo "Hm, só mais um, que saber o que acontece" e assim por diante até faltar só o último e o epílogo, pois você adivinhou corretamente, eu li inteiro!
~ aviso de spoiler~
Eu achei a história de amor principal uma gracinha, as histórias "secundárias" que dão ambiente ao personagens são demais, super correlacionadas com qualquer época que quisermos aplicar, diferenças entre classes econômicas, sociais, rebeliões, tipos de política; se eu fosse professora inclusive trabalharia em sala de aula, há diversos temas incríveis pra colocar a cabecinha dos adolescentes pra funcionar!
Eu particularmente achei lindo que a Katniss e o Peeta ficam doidinhos, a melhor parte, doidinhos e juntos! Awn! <3
~ final de spoiler ~
Eu indico o livro, e acima de tudo indico qualquer livro e qualquer leitura! Só de ler eu me sinto novamente escrevendo melhor!
Comprei todos os presentes de natal que tinha pra comprar, esse foi um bom ano! Talvez eu faça um pequena retrospectiva, coisa que prometo pra mim mesma todos os anos e nunca faço!
Talvez coloque (de novo) na lista: emagrecer, ler mais, fazer exercícios, essas coisas, vamos ver, no momento estou feliz e não sinto mais a necessidade de certas coisas (e pessoas), vamos ver, 2014 promete ser promissor (será redundância? haha), vamos ver!
Se eu tivesse leitores eles certamente ficariam assustados se não reparassem a pequena vírgula, hehe, bazinga!
Fazia tempo que não escrevia, mais ainda que não lia. Pois outro dia fui ao cinema com meu namorado e assistimos Em Chamas, a continuação do Jogos Vorazes, e eu estava tão perdidinha que eu achei que já tinha tido uma continuação e eu não assisti, na verdade eu não assisti porque ainda não tinha! :O
Bom, confesso que não lembrava direito do primeiro filme, só as ideias gerais, e gostei bastante do filme, bem gostoso de assistir, tanto que fiquei curiosa para ler os livros e os pedi emprestado a minha irmã.
Fazia tempo que não me prendia dessa forma a uma história. Comecei a ler Jogos vorazes numa sexta-feira, acabei sábado, e li Em chamas de sábado pra domingo, então faltava o último, comecei no domingo mas não consegui terminar, tentei ler no trabalho, mas não deu muito certo na correria; Então continuei de noite, faltava mais ou menos 2/3 do livro, ok, iria ler até às 23:00 e ir dormir, correto? PÉÉE! Incorreto, eu li até 2:30, até acabar o livro; Era mais ou menos assim, lia um capítulo "Hm, só mais um, que saber o que acontece" e assim por diante até faltar só o último e o epílogo, pois você adivinhou corretamente, eu li inteiro!
~ aviso de spoiler~
Eu achei a história de amor principal uma gracinha, as histórias "secundárias" que dão ambiente ao personagens são demais, super correlacionadas com qualquer época que quisermos aplicar, diferenças entre classes econômicas, sociais, rebeliões, tipos de política; se eu fosse professora inclusive trabalharia em sala de aula, há diversos temas incríveis pra colocar a cabecinha dos adolescentes pra funcionar!
Eu particularmente achei lindo que a Katniss e o Peeta ficam doidinhos, a melhor parte, doidinhos e juntos! Awn! <3
~ final de spoiler ~
Eu indico o livro, e acima de tudo indico qualquer livro e qualquer leitura! Só de ler eu me sinto novamente escrevendo melhor!
Comprei todos os presentes de natal que tinha pra comprar, esse foi um bom ano! Talvez eu faça um pequena retrospectiva, coisa que prometo pra mim mesma todos os anos e nunca faço!
Talvez coloque (de novo) na lista: emagrecer, ler mais, fazer exercícios, essas coisas, vamos ver, no momento estou feliz e não sinto mais a necessidade de certas coisas (e pessoas), vamos ver, 2014 promete ser promissor (será redundância? haha), vamos ver!
domingo, 10 de novembro de 2013
Ficar rico pra que?
Acho engraçado quando algumas pessoas falam que o sonho é ficar rico. Principalmente agora trabalhando no CRAS.
"O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O Cras atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), dada sua capilaridade nos territórios e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social." MDS
Qual o intuito de ficar rico? Ficar rico pra que? Pra mim sonho de ficar rico é pobre, não que a pessoa que sonhe seja pobre, é um sonho pobre, sem sentido, sem detalhes. Um sonho empobrecido, ficar rico pra que? Oras, se a pessoa diz um motivo, tudo bem, o sonho em si não é ficar rico, e sim o segundo, um meio de chegar no outro, mas se o sonho é simplesmente ter dinheiro, que pobreza de pensamento.
Oras, eu não sonho ficar rica, eu sonho em ser uma boa profissional, ter um bom salário, me sustentar, ter um consultório, um doutorado, e em escrever livros! Outras coisas no meio, no caminho.
Gosto de sonhos tangíveis, e acima de tudo, gosto de sonhos com intuito. :)
"O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O Cras atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), dada sua capilaridade nos territórios e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social." MDS
Qual o intuito de ficar rico? Ficar rico pra que? Pra mim sonho de ficar rico é pobre, não que a pessoa que sonhe seja pobre, é um sonho pobre, sem sentido, sem detalhes. Um sonho empobrecido, ficar rico pra que? Oras, se a pessoa diz um motivo, tudo bem, o sonho em si não é ficar rico, e sim o segundo, um meio de chegar no outro, mas se o sonho é simplesmente ter dinheiro, que pobreza de pensamento.
Oras, eu não sonho ficar rica, eu sonho em ser uma boa profissional, ter um bom salário, me sustentar, ter um consultório, um doutorado, e em escrever livros! Outras coisas no meio, no caminho.
Gosto de sonhos tangíveis, e acima de tudo, gosto de sonhos com intuito. :)
Eu to velha e já nem ligo mais
Blá blá blá crise dos tantos anos, toda hora tem um desses no facebook, né?
Até que eu tava me sentindo mal de estar "velha" e tal, mas outro dia eu comecei a pensar, não ligo mais pra bagunça, pra sair, pra encher a cara, pra ter 500 ~amigos~ (daqueles que somem do nada por boato e ainda roubam o que vc emprestou); e eu gosto de trabalhar!
Acho até que estou meio diferente dos outros "adultos" né, eu gosto de trabalhar, estudo pra fazer meu trabalho melhor.
Olha que coisa mais adulta, emprestar dinheiro pros amigos (agora amigos adultos, por favor) pra pagarem contas de luz e telefone!
Essas coisas são interessantes... Eu bloqueei a atualização das pessoas que me faziam mal, uma por uma, mas de vez em quando, quando dá na telha de eu ver algo, eu sinto pena, vergonha alheia sabe? Parece que todo mundo foi ficando criança enquanto eu cresci, eu nunca achei que eu realmente tinha crescido, eu sempre achei que eu tava fazendo alguma coisa errada pra perder tantos ~amigos~, mas sabe, acho que na verdade eles que ficaram pra trás.
Oh, well.
Até que eu tava me sentindo mal de estar "velha" e tal, mas outro dia eu comecei a pensar, não ligo mais pra bagunça, pra sair, pra encher a cara, pra ter 500 ~amigos~ (daqueles que somem do nada por boato e ainda roubam o que vc emprestou); e eu gosto de trabalhar!
Acho até que estou meio diferente dos outros "adultos" né, eu gosto de trabalhar, estudo pra fazer meu trabalho melhor.
Olha que coisa mais adulta, emprestar dinheiro pros amigos (agora amigos adultos, por favor) pra pagarem contas de luz e telefone!
Essas coisas são interessantes... Eu bloqueei a atualização das pessoas que me faziam mal, uma por uma, mas de vez em quando, quando dá na telha de eu ver algo, eu sinto pena, vergonha alheia sabe? Parece que todo mundo foi ficando criança enquanto eu cresci, eu nunca achei que eu realmente tinha crescido, eu sempre achei que eu tava fazendo alguma coisa errada pra perder tantos ~amigos~, mas sabe, acho que na verdade eles que ficaram pra trás.
Oh, well.
domingo, 13 de outubro de 2013
Aquela hora que vc percebe que é realmente horrível em geografia
Logo depois do aniversário da Vitória fomos "testar" os jogos que ela ganhou, então minha irmã, meu cunhado, a Vi e eu fomos jogar Cranium versão família, é um daqueles jogos de tabuleiro em que vc tem que fazer tarefas pra avançar. Aí uma das categorias é como se fosse informação ou conhecimentos gerais, e a questão era:
- Diga 7 dos 10 países que fazem divisa com o Brasil.
Peraí, eu nem lembrava que eram 10 países que faziam divisa com a gente! Mas ok, vamos tentar lembrar... Os "mais fáceis" Argentina, Bolívia, Uruguai... Paraguai...
- Suriname! - Diz a minha irmã.
- Que Suriname o que... - vergonhosamente, digo eu.
- Suriname faz divisa sim... - acrescenta o Lucas.
Aí que vem aquela resposta bizarra que por algum motivo divino eu não fui esculachada até a morte pelos que estavam presentes.
- Lorraine esse país não tá nem na América do Sul!!! - "explica" o Lucas.
Logo depois chega meu pai:
- Agora tá fácil, só faltam as Guianas pra completar os sete!
Claro, fácil... Depois que eu rolei os dados ainda lembrei de Peru. Mas fica registrada a minha vergonha por descobrir o quão péssima eu sou em geografia.
Só por questão de curiosidade, vou deixar aqui os 10 países que, é claro, eu procurei no Google: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina.
- Diga 7 dos 10 países que fazem divisa com o Brasil.
Peraí, eu nem lembrava que eram 10 países que faziam divisa com a gente! Mas ok, vamos tentar lembrar... Os "mais fáceis" Argentina, Bolívia, Uruguai... Paraguai...
- Suriname! - Diz a minha irmã.
- Que Suriname o que... - vergonhosamente, digo eu.
- Suriname faz divisa sim... - acrescenta o Lucas.
Aí que vem aquela resposta bizarra que por algum motivo divino eu não fui esculachada até a morte pelos que estavam presentes.
- Lorraine esse país não tá nem na América do Sul!!! - "explica" o Lucas.
Logo depois chega meu pai:
- Agora tá fácil, só faltam as Guianas pra completar os sete!
Claro, fácil... Depois que eu rolei os dados ainda lembrei de Peru. Mas fica registrada a minha vergonha por descobrir o quão péssima eu sou em geografia.
Só por questão de curiosidade, vou deixar aqui os 10 países que, é claro, eu procurei no Google: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Cabelo azul e nomenclaturas engraçadas
Lembra aquela piada ~engraçada~ dizendo que o governo ia "substituir" o RG pelo "Cadastro Único" e que todo mundo ia ter que ter um "CU" e blá blá blá. Bom, o cadastro único realmente existe, e ele se chama Cadastro único para programas sociais, e é do governo federal, mas não substituiu o RG, não é obrigatório por todo mundo e muito menos é chamado de CU, na verdade a gente chama de Cad ou de CadÚnico.
Bom, lá no meu trabalho eu preencho bastante Cad, e eles são bem longos, tem um perfil socio-economico, endereço, nome e documentação de todo mundo da família, é um trabalhinho demorado, dependendo de quantas pessoas tem na casa, pode demorar mais de uma hora, nesse atendimento, eu costumo ir conversando com a responsável familiar enquanto vou preenchendo o caderno (que reclamações a parte, deveria ser digital, né?), numa dessas eu ouço: "Mas você pode ter cabelo colorido e um monte de brinco assim? Quer dizer sendo psicóloga né.." hahahah Logo mais ela "conserta", "Quero dizer, eu sei que não influencia no atendimento nem nada, mas deve ter preconceito né?". Como sempre, minha resposta foi que não me deu nenhum problema em nenhum emprego e que nunca havia sofrido nenhum tipo de preconceito. No mesmo atendimento, algum tempinho depois, a mesma pessoa me diz "deve ser difícil fazer faculdade pra trabalhar numa prefeitura que não dá muito valor né?" Olha só! Engraçado como a mesma pessoa pode fazer dois comentários tão diferentes!
Às vezes os usuários me surpreendem :)
Por sinal, nós chamados as pessoas atendidas no CRAS de USUÁRIOS, o que sempre me dá um nó na cabeça, pois eu já logo penso em usuário de drogas, né? O mais interessante é que os usuários de drogas também são chamados de usuários e eu sempre sou obrigada a perguntar "usuário do CRAS ou de droga?" e de mentalmente pensar que são a mesma coisa hahah
Bom, lá no meu trabalho eu preencho bastante Cad, e eles são bem longos, tem um perfil socio-economico, endereço, nome e documentação de todo mundo da família, é um trabalhinho demorado, dependendo de quantas pessoas tem na casa, pode demorar mais de uma hora, nesse atendimento, eu costumo ir conversando com a responsável familiar enquanto vou preenchendo o caderno (que reclamações a parte, deveria ser digital, né?), numa dessas eu ouço: "Mas você pode ter cabelo colorido e um monte de brinco assim? Quer dizer sendo psicóloga né.." hahahah Logo mais ela "conserta", "Quero dizer, eu sei que não influencia no atendimento nem nada, mas deve ter preconceito né?". Como sempre, minha resposta foi que não me deu nenhum problema em nenhum emprego e que nunca havia sofrido nenhum tipo de preconceito. No mesmo atendimento, algum tempinho depois, a mesma pessoa me diz "deve ser difícil fazer faculdade pra trabalhar numa prefeitura que não dá muito valor né?" Olha só! Engraçado como a mesma pessoa pode fazer dois comentários tão diferentes!
Às vezes os usuários me surpreendem :)
Por sinal, nós chamados as pessoas atendidas no CRAS de USUÁRIOS, o que sempre me dá um nó na cabeça, pois eu já logo penso em usuário de drogas, né? O mais interessante é que os usuários de drogas também são chamados de usuários e eu sempre sou obrigada a perguntar "usuário do CRAS ou de droga?" e de mentalmente pensar que são a mesma coisa hahah
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Não reclame?
Ah e esse novo X coisas que você tem que parar de fazer pra ser feliz, aí eu fui ler, porque antes de reclamar de auto ajuda e ~conhecimento~ popular, eu leio né, sempre dou o benefício da dúvida. Mas já me irritei com essa "não reclame", ah vá, ué, por quê? Por quê? Sério, um direito meu reclamar! Clame, clame de novo, chame seu direito, reinvindique! Como assim não reclame?
Aceite qualquer bosta? É isso mesmo? Pra eu ser feliz eu deveria aceitar? Viver na condescendência. Sério mesmo? Por favor, eu não. Vamos ser mais céticos, mais críticos e reclame SIM! Não à toa, mas reclame seus direitos, reclame quando está ruim, reclame no lugar certo e, o mais importante, não reclame da boca da fora, vá atrás e lute. Ótimo, eu reclamo de serem clichê e termino meu post sendo clichê, agora vou reclamar!
hahah
Aceite qualquer bosta? É isso mesmo? Pra eu ser feliz eu deveria aceitar? Viver na condescendência. Sério mesmo? Por favor, eu não. Vamos ser mais céticos, mais críticos e reclame SIM! Não à toa, mas reclame seus direitos, reclame quando está ruim, reclame no lugar certo e, o mais importante, não reclame da boca da fora, vá atrás e lute. Ótimo, eu reclamo de serem clichê e termino meu post sendo clichê, agora vou reclamar!
hahah
quarta-feira, 31 de julho de 2013
O mundo paralelo das famílias em vulnerabilidade social
Sabe, eu sempre morei com meus pais numa "família estruturada", terminei o ensino médio, fiz faculdade, faço pós graduação, entreguei currículos, trabalhei de carteira assinada, fiz concurso público, sou funcionária pública. Bastante normal, né? SÓ QUE NÃO.
Eu sempre achei que fosse normal, que tudo o que eu fiz todo mundo fazia, ou pelo menos a maioria das pessoas, é nesse mundinho que a gente vive né? Nesse que a gente vê na televisão essas famílias que chamam de carentes, que falam que temos que ter dó, que doar roupas, comida e fazer programas com gente famosa pra arrecadar dinheiro.
Aí você vai trabalhar na assistência social e não sabe bem o que é isso, as explicações são que você vai fazer PAIF, trabalhar com as famílias que estão no programa bolsa família, coordenar projetos estaduais. No começo te ensinam a preencher cadastros e mais cadastros, e ler regras e mais regras, condicionalidades, renda per capita e como classificar as famílias em pobreza e extrema pobreza.
Depois que você acostuma com todas as nomenclaturas difíceis que mudam de ano em ano, e que seu cerebelo já aprendeu a preencher tudo no automático, você começa a ouvir as pessoas por trás da renda per capita. Nessa hora você aprende as diferentes realidades das famílias em vulnerabilidade social, que você sai da sua casa quentinha e confortável e em 40 minutos você tá num lugar onde as casas inteiras cabem no seu quarto e pessoas que sonham em ficar ricas sem fazer nada. Que também veem na televisão uma realidade que não entendem muito bem. Daquelas pessoas ricas das novelas que simplesmente não fazem nada o dia inteiro e o dinheiro tá lá pra comprarem tudo e qualquer coisa. Aqueles jogadores de futebol que saíram "da comunidade" porque dão um chute bonitinho.
Ninguém mostra na televisão as realidades na realidade, sabe?
Gente que tá lá na estatística de pobreza não precisa de caridade não, precisa de acesso a educação, saúde e emprego; precisa aprender que não é jogando futebol que vai ficar rico e melhorar de vida, que pra melhorar de vida tem que estudar e trabalhar... e dar duro! Porque a gente que tá do lado de cá, dá duro sim, não é porque tem celular de ponta que ele caiu do céu, eu também parcelei em 12 vezes que nem eles fazem nas Casas Bahia.
Deixando de lado as exceções que conseguiram ganhar na mega sena ou que já nasceram herdeiros da fortuna dos Hilton, nós pobres mortais temos que TRABALHAR, batalhar e dar duro pra conseguir o que queremos.
Não me leve a mal, eu acho sim que a distribuição de renda é absurdamente errada, que realmente tem gente que tem força de vontade mas não tem oportunidade de crescer, ou de conseguir um ~super~ emprego que ganhe mais de 3 dígitos do lado esquerdo da vírgula; Mas que a gente tem muito que caminhar pra ensinar pra algumas pessoas que elas podem sim ser produtivas e que não deveriam se contentar em viver só da gorjeta que o governo dá pra elas todo mês, mas que mereciam ser economicamente independentes e viver de forma digna!
Eu sempre achei que fosse normal, que tudo o que eu fiz todo mundo fazia, ou pelo menos a maioria das pessoas, é nesse mundinho que a gente vive né? Nesse que a gente vê na televisão essas famílias que chamam de carentes, que falam que temos que ter dó, que doar roupas, comida e fazer programas com gente famosa pra arrecadar dinheiro.
Aí você vai trabalhar na assistência social e não sabe bem o que é isso, as explicações são que você vai fazer PAIF, trabalhar com as famílias que estão no programa bolsa família, coordenar projetos estaduais. No começo te ensinam a preencher cadastros e mais cadastros, e ler regras e mais regras, condicionalidades, renda per capita e como classificar as famílias em pobreza e extrema pobreza.
Depois que você acostuma com todas as nomenclaturas difíceis que mudam de ano em ano, e que seu cerebelo já aprendeu a preencher tudo no automático, você começa a ouvir as pessoas por trás da renda per capita. Nessa hora você aprende as diferentes realidades das famílias em vulnerabilidade social, que você sai da sua casa quentinha e confortável e em 40 minutos você tá num lugar onde as casas inteiras cabem no seu quarto e pessoas que sonham em ficar ricas sem fazer nada. Que também veem na televisão uma realidade que não entendem muito bem. Daquelas pessoas ricas das novelas que simplesmente não fazem nada o dia inteiro e o dinheiro tá lá pra comprarem tudo e qualquer coisa. Aqueles jogadores de futebol que saíram "da comunidade" porque dão um chute bonitinho.
Ninguém mostra na televisão as realidades na realidade, sabe?
Gente que tá lá na estatística de pobreza não precisa de caridade não, precisa de acesso a educação, saúde e emprego; precisa aprender que não é jogando futebol que vai ficar rico e melhorar de vida, que pra melhorar de vida tem que estudar e trabalhar... e dar duro! Porque a gente que tá do lado de cá, dá duro sim, não é porque tem celular de ponta que ele caiu do céu, eu também parcelei em 12 vezes que nem eles fazem nas Casas Bahia.
Deixando de lado as exceções que conseguiram ganhar na mega sena ou que já nasceram herdeiros da fortuna dos Hilton, nós pobres mortais temos que TRABALHAR, batalhar e dar duro pra conseguir o que queremos.
Não me leve a mal, eu acho sim que a distribuição de renda é absurdamente errada, que realmente tem gente que tem força de vontade mas não tem oportunidade de crescer, ou de conseguir um ~super~ emprego que ganhe mais de 3 dígitos do lado esquerdo da vírgula; Mas que a gente tem muito que caminhar pra ensinar pra algumas pessoas que elas podem sim ser produtivas e que não deveriam se contentar em viver só da gorjeta que o governo dá pra elas todo mês, mas que mereciam ser economicamente independentes e viver de forma digna!
segunda-feira, 29 de julho de 2013
O valor de um VT
Já comentei que trabalho num Centro de Referência de Assistência Social, a maior parte dos atendimentos é PAIF (Proteção e Atendimento Integral da Família) e são beneficiários do Programa Bolsa Família.
Hoje atendi uma mãe e sua filha; Obviamente seus nomes e demais informações são confidenciais. A mãe M., tinha que excluir sua filha F. de seu cadastro, pois apesar de ela não precisar mais da bolsa, precisava atualizar o cadastro único para excluir sua filha que agora mora na casa dos fundos com mais dois filhos.
F. mora num barraco, apenas um cômodo, as paredes são de madeira, o chão é de terra mesmo (não há cimento, muito menos piso), e não possui um banheiro próprio, utiliza o da mãe, assim como a energia e a água, frutos de ligação clandestina.
M. fez sua atualização, excluindo devidamente de seu cadastro os filhos que haviam se mudado. Foi uma ótima mãe, fez e ainda faz tudo que pode, conseguiu manter todos os seus filhos na escola até terminarem o Ensino Médio, o que já é raro nos meus atendimentos.
F. não pediu ajuda, não pediu cesta básica, não pediu nada; o que também já é muito diferente da maioria das famílias acostumadas com o assistencialismo. Contou sua história de forma objetiva: tem dois filhos, um de 4 anos e outro de 2, o mais novo nasceu sem um rim e faz tratamento desde o nascimento na cidade vizinha, contudo seu médico não a encaminhou para fazer a carteirinha para conseguir o transporte gratuito, pois, segundo ele, este "benefício" é somente para deficientes.
Na conversa F. me informou que está procurando emprego, tem experiência como balconista, mas está com dificuldades de conseguir um emprego fixo, com carteira assinada. Perguntei se já havia deixado seu currículos nos centros e shoppings mais próximos e também no PAT. Disse que já deixou no centro da cidade, mas não sabia onde podia deixar na cidade vizinha.
Após preencher seu Cadastro único, solicitei que assinasse as folhas específicas e disse que ia pegar "uma coisa" e já voltava.
Quando voltei, entreguei 5 cartões pra ela e disse:
- 1 pra ir ao centro deixar seu currículo no shopping de São Vicente, outro pra deixar no shopping de Santos, mais um pra você ir no PAT e esses outros 2 você guarda pra ir no Hospital fazer o tratamento do seu filho.
- O que é isso? - perguntou F.
- São Vales transporte, cada cartão tem uma passagem de ida e uma de volta.
F. chorou e sua mãe disse:
- Não falei que você ia achar uma pessoa boa pra te ajudar! Não desanima que tudo vai melhorar!
(...)
Hoje atendi uma mãe e sua filha; Obviamente seus nomes e demais informações são confidenciais. A mãe M., tinha que excluir sua filha F. de seu cadastro, pois apesar de ela não precisar mais da bolsa, precisava atualizar o cadastro único para excluir sua filha que agora mora na casa dos fundos com mais dois filhos.
F. mora num barraco, apenas um cômodo, as paredes são de madeira, o chão é de terra mesmo (não há cimento, muito menos piso), e não possui um banheiro próprio, utiliza o da mãe, assim como a energia e a água, frutos de ligação clandestina.
M. fez sua atualização, excluindo devidamente de seu cadastro os filhos que haviam se mudado. Foi uma ótima mãe, fez e ainda faz tudo que pode, conseguiu manter todos os seus filhos na escola até terminarem o Ensino Médio, o que já é raro nos meus atendimentos.
F. não pediu ajuda, não pediu cesta básica, não pediu nada; o que também já é muito diferente da maioria das famílias acostumadas com o assistencialismo. Contou sua história de forma objetiva: tem dois filhos, um de 4 anos e outro de 2, o mais novo nasceu sem um rim e faz tratamento desde o nascimento na cidade vizinha, contudo seu médico não a encaminhou para fazer a carteirinha para conseguir o transporte gratuito, pois, segundo ele, este "benefício" é somente para deficientes.
Na conversa F. me informou que está procurando emprego, tem experiência como balconista, mas está com dificuldades de conseguir um emprego fixo, com carteira assinada. Perguntei se já havia deixado seu currículos nos centros e shoppings mais próximos e também no PAT. Disse que já deixou no centro da cidade, mas não sabia onde podia deixar na cidade vizinha.
Após preencher seu Cadastro único, solicitei que assinasse as folhas específicas e disse que ia pegar "uma coisa" e já voltava.
Quando voltei, entreguei 5 cartões pra ela e disse:
- 1 pra ir ao centro deixar seu currículo no shopping de São Vicente, outro pra deixar no shopping de Santos, mais um pra você ir no PAT e esses outros 2 você guarda pra ir no Hospital fazer o tratamento do seu filho.
- O que é isso? - perguntou F.
- São Vales transporte, cada cartão tem uma passagem de ida e uma de volta.
F. chorou e sua mãe disse:
- Não falei que você ia achar uma pessoa boa pra te ajudar! Não desanima que tudo vai melhorar!
(...)
domingo, 28 de julho de 2013
Diana ❤
5 meses de diferença, será que ela cresceu?
A Diana chegou aqui em Fevereiro, bem pequenininha e assustada. Esperamos uns dias e com um pouco de dificuldade a Vitória escolheu o nome dela em homenagem a Diana de Sailor Moon.
Já ouvi falar que o gato escolhe seu dono, e ela me escolheu, é visível que ela é mais carinhosa comigo em casa do que com qualquer um, e eu amo isso!
Ela sabe quando eu preciso de um carinho, e está sempre pronta pra deitar no meu colo e pedir carinho, e é claro me dar carinho <3
É muito amor!
A Diana chegou aqui em Fevereiro, bem pequenininha e assustada. Esperamos uns dias e com um pouco de dificuldade a Vitória escolheu o nome dela em homenagem a Diana de Sailor Moon.
Já ouvi falar que o gato escolhe seu dono, e ela me escolheu, é visível que ela é mais carinhosa comigo em casa do que com qualquer um, e eu amo isso!
Ela sabe quando eu preciso de um carinho, e está sempre pronta pra deitar no meu colo e pedir carinho, e é claro me dar carinho <3
É muito amor!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Mais um!
Eu to fazendo alguns vídeos e tentando ver como fica melhor, basicamente fazendo testes com lugar de câmera, maquiagem, horários, músicas, etc. :)
O primeiro ficou com algumas imagens travadas :/
Acabei ocultando ele, fiquei com vergonha haha
Provavelmente em breve eu ocultarei esse também!
O primeiro ficou com algumas imagens travadas :/
Acabei ocultando ele, fiquei com vergonha haha
Provavelmente em breve eu ocultarei esse também!
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Chame do que quiser...
Estou meio melancólica, talvez saudosista :( Quem sabe deprimida?
E quando você já tentou pedir desculpas, já tentou conversar, além de já ter deixado claro que certas pessoas são importantes e significam bastante pra você e mesmo assim não conseguir retorno?
Tem gente que ~não faz falta~, eu não gosto de dizer isso, porque não é uma pura verdade, porque na verdade todo mundo que já teve importância na minha vida, faz sim falta, mas eu sei que as pessoas mudam, não digo pra melhor ou pior, mas sei que mudam e muitas vezes seguem caminhos diferentes, mesmo que eu sinta saudade, eu entendo e, aceito.
Mas algumas coisinhas fazem falta, muita falta mesmo. Será que eu desapego um dia?
E quando você já tentou pedir desculpas, já tentou conversar, além de já ter deixado claro que certas pessoas são importantes e significam bastante pra você e mesmo assim não conseguir retorno?
Tem gente que ~não faz falta~, eu não gosto de dizer isso, porque não é uma pura verdade, porque na verdade todo mundo que já teve importância na minha vida, faz sim falta, mas eu sei que as pessoas mudam, não digo pra melhor ou pior, mas sei que mudam e muitas vezes seguem caminhos diferentes, mesmo que eu sinta saudade, eu entendo e, aceito.
Mas algumas coisinhas fazem falta, muita falta mesmo. Será que eu desapego um dia?
domingo, 14 de julho de 2013
Eu não sou perfeita! (Really?)
Pode parecer uma frase óbvia pra muitos, mas pois é, eu não sou perfeita, eu sei que tem gente que descobriu "da pior maneira", mas é a mais pura verdade! :O
Eu estava encucada esses dias com o meu dom de ~perder amigos muito bons~, mas hoje eu fiquei irritada, já perdi a contagem de quantas vezes eu já ouvi "você não é perfeitinha que nem eu achava que era!" UÉ, mas desde quando eu sou obrigada a ser perfeita?
Se ferrar, eu nunca disse que sou perfeita, alias porque eu não sou perfeita, inclusive, NINGUÉM É. Que coisa ridícula, agora os outros colocam seres humanos em pedestais e do nada eles são obrigados a realmente ser o que os outros achavam que você era?
Poxa vida né, eu erro, e inclusive eu erro bastante! Assim como todo mundo, eu sei que é chato, eu sei que teve bastante gente que errou comigo e eu fiquei bem brava, mas quando acontece da pessoa pedir desculpa eu sempre perdoei, lógico que não é num passe de mágica, eu tenho noção que não vivemos em contos de fadas (até por isso eu também já notei que as personagens da vida real não são príncipes e princesas), eu dou tempo ao tempo, sempre dei.
Agora eu queria saber quem foi que começou com essa história de que eu não posso errar, por que não? Não que eu erre de propósito né, mas acontece, eu não nasci no Olimpo, eu nasci em São Bernardo do Campo, uma simples ser humana, caramba!
Mas que saco esse negócio de me colocar num pedestal, eu erro sim e ponto final.
Agora se eu não posso seguir em frente porque tem gente que não aceita desculpas não tem problema, eu posso ir na diagonal também, só não volto atrás; Mas se quiser encontrar em algum cruzamento comigo, seja bem vindo.
Eu estava encucada esses dias com o meu dom de ~perder amigos muito bons~, mas hoje eu fiquei irritada, já perdi a contagem de quantas vezes eu já ouvi "você não é perfeitinha que nem eu achava que era!" UÉ, mas desde quando eu sou obrigada a ser perfeita?
Se ferrar, eu nunca disse que sou perfeita, alias porque eu não sou perfeita, inclusive, NINGUÉM É. Que coisa ridícula, agora os outros colocam seres humanos em pedestais e do nada eles são obrigados a realmente ser o que os outros achavam que você era?
Poxa vida né, eu erro, e inclusive eu erro bastante! Assim como todo mundo, eu sei que é chato, eu sei que teve bastante gente que errou comigo e eu fiquei bem brava, mas quando acontece da pessoa pedir desculpa eu sempre perdoei, lógico que não é num passe de mágica, eu tenho noção que não vivemos em contos de fadas (até por isso eu também já notei que as personagens da vida real não são príncipes e princesas), eu dou tempo ao tempo, sempre dei.
Agora eu queria saber quem foi que começou com essa história de que eu não posso errar, por que não? Não que eu erre de propósito né, mas acontece, eu não nasci no Olimpo, eu nasci em São Bernardo do Campo, uma simples ser humana, caramba!
Mas que saco esse negócio de me colocar num pedestal, eu erro sim e ponto final.
Agora se eu não posso seguir em frente porque tem gente que não aceita desculpas não tem problema, eu posso ir na diagonal também, só não volto atrás; Mas se quiser encontrar em algum cruzamento comigo, seja bem vindo.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Comprei um tripé pra tomar vergonha na cara e começar a gravar vídeos ahahhaha Meu "primeiro" foi a parte 1 da minha coleção de sapatos, começando pelos sapatos baixos e sapatilhas :))
Eu não sou boa em edição de vídeo, nem tenho nenhum editor profissional, mas tentei fazer um vídeo fofo, e com participação especial da minha gatinha Diana hahah
Coloquei o primeiro entre aspas porque também fiz um Get ready with me, é que eu não achei que ficou muito bom, por isso estou contando somente o Shoe collection!
Mas é esse:
O shoe collection eu me inspirei no vídeo da Marzia, que eu a-do-ro:
domingo, 7 de julho de 2013
Estranhamente...
De tempos em tempos acontecem coisas estranhas na minha vida que eu nunca sei bem como explicar!
Esses dias eu acho que "perdi" duas pessoas que eu considero muito, claro que não foi de uma hora pra outra e nunca que eu vou deixar de amar e considerar, mas gosto de ser sincera comigo mesma e admitir essas coisas.
Antes de trabalhar na prefeitura, eu trabalhava de analista de denúncias, e umas das colegas que me auxiliou uma hora começou a me "copiar", começou a não aceitar algumas coisas, retrucar quando falavam algo que ela não gostava, e até fez mechas parecidas com as minhas no cabelo; era visível que ela havia mudado.
Agora neste emprego notei também que tenho "fãs", não que eu goste de chamar assim, mas foi a única palavra que me veio a cabeça, uma vez chegaram a me chamar na sala pra falar alguns assuntos e saber a minha opinião, só pela forma que eu falo e as palavras que eu uso, ouço coisas assim "não fala nada, espera que eu quero ouvir o que ela vai falar".
Fico lisonjeada até com isso, até fico imaginando se eu sou realmente tão interessante assim! Às vezes eu até acredito! :P Será que deveria ser uma youtuber famosa logo? SAHUASHU Acho que falta eu ser bonita pra isso :c
Obs.: O blog é meu e se eu quiser coloco imagens que não fazem sentido com o texto sim!
Esses dias eu acho que "perdi" duas pessoas que eu considero muito, claro que não foi de uma hora pra outra e nunca que eu vou deixar de amar e considerar, mas gosto de ser sincera comigo mesma e admitir essas coisas.
Agora neste emprego notei também que tenho "fãs", não que eu goste de chamar assim, mas foi a única palavra que me veio a cabeça, uma vez chegaram a me chamar na sala pra falar alguns assuntos e saber a minha opinião, só pela forma que eu falo e as palavras que eu uso, ouço coisas assim "não fala nada, espera que eu quero ouvir o que ela vai falar".
Fico lisonjeada até com isso, até fico imaginando se eu sou realmente tão interessante assim! Às vezes eu até acredito! :P Será que deveria ser uma youtuber famosa logo? SAHUASHU Acho que falta eu ser bonita pra isso :c
Obs.: O blog é meu e se eu quiser coloco imagens que não fazem sentido com o texto sim!
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Pra que lado fica o mundo dos adultos?
Quando eu era pequena sempre me falaram que quando fosse adulta as coisas seriam diferentes, que adultos se preocupam com coisas diferentes, que eu não ia mais me olhar no espelho e me sentir feia, que as espinhas somem e, principalmente, que as amizades ficam diferentes.
Minha mãe tem uma amigona, daquelas que eu sei que é bem amiga dela, que quando ela liga até eu fico feliz de ouvir a voz dela porque sei que ela genuinamente quer saber como está a família.
Agora eu queria saber pra que lado eu tenho que ir pra chegar nesse lugar, sabe, porque eu estou com 25 anos e as coisas parecem exatamente iguais. A diferença é que eu trabalho e não peço dinheiro pros meus pais. Mas tá tudo lá ainda, as inseguranças, a falsidades e as "infantilidades", ou será que agora elas são "adultilidades"? Será que teria que mudar de nome?
Eu, mais que qualquer um, sei bem que dá pra crescer sem deixar de lado nossa criança interna (até externa), a gente pode sim trabalhar, pagar as contas e cuidar do próprio nariz e ainda gostar de desenho animado, videogame e fitinhas no cabelo. Mas... E as coisas que machucam? Por que tem que continuar existindo? A gente não tinha que atingir um nível de maturidade em que você não faria pros outros o que você não quer pra você? Em outras palavras, não era pros adultos serem maduros o suficientes e ter empatia pelo próximo?
Eu não sei, eu realmente tento cada dia mais entender o outro, mas parece todo mundo tão no seu mundinho. Talvez eu que tenha alguma coisa que afaste as pessoas mesmo.
Quer saber? Eu desisto de ter amigos, pelo menos daqueles que a gente tem quando é criança, que pode confiar seu diário e as figurinhas do Pokémon, isso vai ficar guardado pra mim, talvez seja esse o caminho do lugar dos adultos, talvez a gente realmente tenha que deixar algumas coisas de criança pra trás.
Minha mãe tem uma amigona, daquelas que eu sei que é bem amiga dela, que quando ela liga até eu fico feliz de ouvir a voz dela porque sei que ela genuinamente quer saber como está a família.
Agora eu queria saber pra que lado eu tenho que ir pra chegar nesse lugar, sabe, porque eu estou com 25 anos e as coisas parecem exatamente iguais. A diferença é que eu trabalho e não peço dinheiro pros meus pais. Mas tá tudo lá ainda, as inseguranças, a falsidades e as "infantilidades", ou será que agora elas são "adultilidades"? Será que teria que mudar de nome?
Eu, mais que qualquer um, sei bem que dá pra crescer sem deixar de lado nossa criança interna (até externa), a gente pode sim trabalhar, pagar as contas e cuidar do próprio nariz e ainda gostar de desenho animado, videogame e fitinhas no cabelo. Mas... E as coisas que machucam? Por que tem que continuar existindo? A gente não tinha que atingir um nível de maturidade em que você não faria pros outros o que você não quer pra você? Em outras palavras, não era pros adultos serem maduros o suficientes e ter empatia pelo próximo?
Eu não sei, eu realmente tento cada dia mais entender o outro, mas parece todo mundo tão no seu mundinho. Talvez eu que tenha alguma coisa que afaste as pessoas mesmo.
Quer saber? Eu desisto de ter amigos, pelo menos daqueles que a gente tem quando é criança, que pode confiar seu diário e as figurinhas do Pokémon, isso vai ficar guardado pra mim, talvez seja esse o caminho do lugar dos adultos, talvez a gente realmente tenha que deixar algumas coisas de criança pra trás.
domingo, 23 de junho de 2013
De saco cheio com a minha pele
Ah, eu sei que não deveria ficar triste com isso, na teoria eu sei que não é uma coisa que "importa", mas é é uma coisa que me chateia muito. Vocês não tem ideia de como é frustrante cuidar todo dia direitinho da pele, limpar e usar cremes certos todos os dias, não dormir de maquiagem, deixar os pinceis limpos, usar produtos pro meu tipo de pele, tudo oil free. Comprar sabonetes, demaquilantes, tudo pra pele oleosa e com acne, gastar dinheiro com isso e melhorar por alguns dias e depois voltar :c
Isso enche o saco, frustra, irrita e às vezes me deixa bem triste, porque eu sei que não é desleixo, e aí eu vejo gente que só faz coisa errada com a pele e tá lá com ela lisinha. Poxa :/
Já cansei, às vezes dá vontade de parar de cuidar, se cuidando fica ruim, não cuidando... Deve dar no mesmo. Arg.
Isso enche o saco, frustra, irrita e às vezes me deixa bem triste, porque eu sei que não é desleixo, e aí eu vejo gente que só faz coisa errada com a pele e tá lá com ela lisinha. Poxa :/
Já cansei, às vezes dá vontade de parar de cuidar, se cuidando fica ruim, não cuidando... Deve dar no mesmo. Arg.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Diálogo - Grupo de Atualização CadÚnico
Trabalho num CRAS, Centro de Referência de Assistência Social, e a maior procura é pelo Bolsa Família.
E lá, é obrigatório que as responsáveis familiares participem de um grupo, no qual há uma palestra explicativa sobre o benefício, a quem se destina. Após, todas passam por referenciamento individual pra sabermos se ainda possuem perfil para receber o benefício.
Numa dessas...
- E por que a senhora não trabalha?
- Deus não me mandou um trabalho.
- Deus não costuma mandar trabalho na casa dos outros, talvez se a senhora for ao PAT, lá tem vagas todas as semanas.
- Se Deus não mandou eu não vou trabalhar.
(Algumas perguntas e diálogos que não vem ao caso)
- Então a senhora depende do Bolsa Família pra tudo?
- Sim.
- E se explodisse alguma coisa no governo e a Bolsa fosse cancelada, como vc compraria comida?
- Deus ia me mandar comida.
- Ah, ia chover comida na sua casa?
Não digo que são todas assim. Mas eu realmente espero que ela tenha o benefício cortado, queria ver chover comida. Espero que sejam cupcakes.
E lá, é obrigatório que as responsáveis familiares participem de um grupo, no qual há uma palestra explicativa sobre o benefício, a quem se destina. Após, todas passam por referenciamento individual pra sabermos se ainda possuem perfil para receber o benefício.
Numa dessas...
- E por que a senhora não trabalha?
- Deus não me mandou um trabalho.
- Deus não costuma mandar trabalho na casa dos outros, talvez se a senhora for ao PAT, lá tem vagas todas as semanas.
- Se Deus não mandou eu não vou trabalhar.
(Algumas perguntas e diálogos que não vem ao caso)
- Então a senhora depende do Bolsa Família pra tudo?
- Sim.
- E se explodisse alguma coisa no governo e a Bolsa fosse cancelada, como vc compraria comida?
- Deus ia me mandar comida.
- Ah, ia chover comida na sua casa?
Não digo que são todas assim. Mas eu realmente espero que ela tenha o benefício cortado, queria ver chover comida. Espero que sejam cupcakes.
terça-feira, 18 de junho de 2013
Minha experiência!
Ainda que breve, estou há pouco mais de um mês em um equipamento do governo, trabalho no CRAS, significa Centro de Referência de Assistência Social.
Sou psicóloga, sabe tudo aquilo de psicologia social que você tem na faculdade? Na prática não é bem isso, na verdade, a gente preenche um montão de CadÚnico e tem pouquíssimos acompanhamentos, que seriam os PAIFs.
Tem muito muito muito potencial, muita gente boa mesmo e qualificada (não quero entrar muito do outro lado, porque também tem gente com pouco conhecimento e muito achismo). O problema é que a cidade é toda errada, toda torta. Quando eles dizem "que chique, você é de Santos", eu dou risada. Mas realmente, São Vicente é pra lá de uma cidade bagunçada: onde tem lombada não tem sinalização, onde tem sinalização não tem a lombada.
Mas tem por onde, hoje estive numa conferência na câmara, onde a circular passada a todos os presentes, além de estar com erros nas datas (que provavelmente a culpa vai pro coitado/a do jovem aprendiz que digitou o texto, contudo, é claro, estava assinada pela diretora e secretária), estavam com diversos erros de ortografia: os acentos eram crases, às vezes o hífen estava lá, às vezes não, e quando estava, havia espaços em excesso, além de siglas em minúsculo, "Suas"... Minhas o quê?
Aí eu, como sempre, chata, aponto alguns erros, e também com "TOC" os corrijo com a minha caneta, logo ouço "Lorraine, como você é detalhista!". Mas ué, se está errado tem que arrumar, não é? Ou deixa assim mesmo? Não tem problema...
Mas será que não? Logo penso, deve ser por isso que a cidade está do jeito que está, se está errado não tem problema, deixa assim. Isso foi com um texto, mas poderia ter sido com outra coisa, oras se não? "Essa placa está errada, a lombada é mais pra frente"; "deixa assim, está quase no lugar certo".
Engraçado, pra não dizer triste, se a pessoa que é formada, educada, concursada, não se preocupa com tais "errinhos", quem vai se preocupar? E o pior, quem vai consertar?
Sou psicóloga, sabe tudo aquilo de psicologia social que você tem na faculdade? Na prática não é bem isso, na verdade, a gente preenche um montão de CadÚnico e tem pouquíssimos acompanhamentos, que seriam os PAIFs.
Tem muito muito muito potencial, muita gente boa mesmo e qualificada (não quero entrar muito do outro lado, porque também tem gente com pouco conhecimento e muito achismo). O problema é que a cidade é toda errada, toda torta. Quando eles dizem "que chique, você é de Santos", eu dou risada. Mas realmente, São Vicente é pra lá de uma cidade bagunçada: onde tem lombada não tem sinalização, onde tem sinalização não tem a lombada.
Mas tem por onde, hoje estive numa conferência na câmara, onde a circular passada a todos os presentes, além de estar com erros nas datas (que provavelmente a culpa vai pro coitado/a do jovem aprendiz que digitou o texto, contudo, é claro, estava assinada pela diretora e secretária), estavam com diversos erros de ortografia: os acentos eram crases, às vezes o hífen estava lá, às vezes não, e quando estava, havia espaços em excesso, além de siglas em minúsculo, "Suas"... Minhas o quê?
Aí eu, como sempre, chata, aponto alguns erros, e também com "TOC" os corrijo com a minha caneta, logo ouço "Lorraine, como você é detalhista!". Mas ué, se está errado tem que arrumar, não é? Ou deixa assim mesmo? Não tem problema...
Mas será que não? Logo penso, deve ser por isso que a cidade está do jeito que está, se está errado não tem problema, deixa assim. Isso foi com um texto, mas poderia ter sido com outra coisa, oras se não? "Essa placa está errada, a lombada é mais pra frente"; "deixa assim, está quase no lugar certo".
Engraçado, pra não dizer triste, se a pessoa que é formada, educada, concursada, não se preocupa com tais "errinhos", quem vai se preocupar? E o pior, quem vai consertar?
domingo, 2 de junho de 2013
Netflix
Há um tempo que minha irmã convenceu minha mãe a assinar o netflix. E algumas vezes me perguntam se vale ou não a pena, o que eu acho, vale sim a pena pra quem está procurando assistir séries antigas e filmes clássicos/alternativos. Mas realmente não vale a pena se você já assina alguma tv e já tem o costume de assistir algum canal de filmes e está procurando só os lançamentos da vida.
Não é uma HBO gente, que só passa os famosões clichês de Hollywood, não isso não é uma crítica, às vezes um clichêzinho faz bem pra gente voltar a confiar no mundo ahahahha Mas eu, particularmente, gosto mais de filmes alternativos/independentes. E disso a Netflix até que tem bastante, mas também, provavelmente são filmes mais baratos pra eles comprarem os direitos.
Vou começar a escrever algumas resenhas dos filmes que venho assistido na hora de dormir, então me senti na obrigação de já de antemão dizer se eu acho que vale ou não a pena o Netflix!
sábado, 1 de junho de 2013
Vícios
Odeio frases clichê, mas há uma linha tênue entre paixão e vício.
Sabe, qualquer coisa que dá prazer ao homem pode se tornar um vício, não só os mais conhecidos alcoolismos e usuários de drogas, mas qualquer coisa que te faz bem pode se tornar um vício. Chocolate é gostoso, mas imagina se você ficasse o dia inteiro comendo chocolate e não saísse, estudasse ou trabalhasse? Além das óbvias consequências a sua saúde, provavelmente ficaria sem amigos, sem namorada e talvez até sua família desistisse de te ajudar se fosse um problema bem sério.
É isso que acontece com qualquer coisa. Se for dosado e não afetar outras áreas da sua vida de modo a prejudicá-las não se torna vício. Uma colega de trabalho minha tem nove gatos, isso mesmo nove, mas em nenhum momento em que conversei com ela pareceu que eles prejudicavam outras áreas de sua vida, com certeza afetam, pois são muitos gatos, provavelmente uma grande parte de sua renda é gasta com isso, mas nem por isso ela deixa de cuidar dela mesma e frequentemente fala com muita ternura de seu filho, e obviamente, se é minha colega de trabalho, isso não afetou sua vida produtiva. Então, apesar de ser um vício não se tornou uma doença propriamente dita.
Cabe a cada um conseguir olhar pra si mesmo e se auto julgar e perceber se os vícios e paixões prejudicam outras áreas da vida.
Sabe, qualquer coisa que dá prazer ao homem pode se tornar um vício, não só os mais conhecidos alcoolismos e usuários de drogas, mas qualquer coisa que te faz bem pode se tornar um vício. Chocolate é gostoso, mas imagina se você ficasse o dia inteiro comendo chocolate e não saísse, estudasse ou trabalhasse? Além das óbvias consequências a sua saúde, provavelmente ficaria sem amigos, sem namorada e talvez até sua família desistisse de te ajudar se fosse um problema bem sério.
É isso que acontece com qualquer coisa. Se for dosado e não afetar outras áreas da sua vida de modo a prejudicá-las não se torna vício. Uma colega de trabalho minha tem nove gatos, isso mesmo nove, mas em nenhum momento em que conversei com ela pareceu que eles prejudicavam outras áreas de sua vida, com certeza afetam, pois são muitos gatos, provavelmente uma grande parte de sua renda é gasta com isso, mas nem por isso ela deixa de cuidar dela mesma e frequentemente fala com muita ternura de seu filho, e obviamente, se é minha colega de trabalho, isso não afetou sua vida produtiva. Então, apesar de ser um vício não se tornou uma doença propriamente dita.
Cabe a cada um conseguir olhar pra si mesmo e se auto julgar e perceber se os vícios e paixões prejudicam outras áreas da vida.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Atualizações~
Se tem uma coisa que eu gosto é de manter a cabeça funcionando!
Ler, estudar, jogar videogame/jogos online, cozinhar, conversar e... escrever!
Faz um bom tempo que não paro pra escrever sobre nada, só por escrever, pelo prazer de ver frases se formando sem esforço, em pensar muito, quase que uma terapia psicanalítica hahahah
Talvez eu volte a atualizar o blog aqui, só pra mim, meio que sem avisar ou divulgar, só pelo prazer de escrever :3
Estou trabalhando, na minha área finalmente! Termino a pós esse ano; tenho uma gatinha nova~
Parece que as coisas vão bem! :3~
Ler, estudar, jogar videogame/jogos online, cozinhar, conversar e... escrever!
Faz um bom tempo que não paro pra escrever sobre nada, só por escrever, pelo prazer de ver frases se formando sem esforço, em pensar muito, quase que uma terapia psicanalítica hahahah
Talvez eu volte a atualizar o blog aqui, só pra mim, meio que sem avisar ou divulgar, só pelo prazer de escrever :3
Estou trabalhando, na minha área finalmente! Termino a pós esse ano; tenho uma gatinha nova~
Parece que as coisas vão bem! :3~
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