Bom, normalmente eu sou uma pessoa feliz que dorme de cobertor todos os dias porque tem ar condicionado no quarto, mas hoje estou desprovida dessa regalia, porque meu pai mandou ele pra limpar :(
Então, estou aqui de regata e short, suando e tomando chopp de vinho do estoque da minha mãe pro carnaval. Fiz meus stalks do dia, e não fiquei com o já convencional ciúme. quer dizer, não tanto quanto sempre, já que esse final de semana entrou pro ranking de melhores finais de semana da minha vida.
Às vezes eu acho que todo ciúme que não senti a minha vida toda, estou sentindo de uma vez. Já fui completamente confiante em um relacionamento e descobri que tinha chifres que não me deixavam passar pela porta. Mas continuei confiante na vida. Porque uma pessoa não tem culpa do que outro idiota fez de errado, né? Alias, se vai me trair, olha, faz direito, porque se eu descobrir, adeus.
Mas, por outro lado, também nunca senti tanto amor. Então, eu acho, que é de se esperar que o ciúme, pelo menos enquanto que acostumo com esse sentimento, é normal. Não vou romantizar patologia, ciúme não é normal não, não é fofo e, não é saudável. Principalmente em excesso quando vira controle excessivo. Mas, agora mais do que nunca, entendo o que é querer ser dona de alguém; Não só dona de agora, mas do passado, presente e futuro: é meu, meu e meu.
É foda. Na maior parte das vezes eu me controlo.
Porque, se conhecer não é não ter mais ciúme, se conhecer é saber quando o sentimento é uma falha sua e não do outro, e não obrigá-lo a suprir uma patologia sua. É reconhecer, respirar, contar até 10, 50, 100, infinito, e esperar passar, pedir colo, carinho e paciência, mas saber que é uma carência sua e não erro do outro.
Eu sei que sou uma namorada foda, sério mesmo. Companheira, amiga, amante. Dedicada, carinhosa e madura. E que pra ficar comigo tem que ser foda também, e sério, uma pessoa de sorte. Mas sempre tem aquele ponto fraco... Aquele que só de você pensar dói, mas não dói só emocionalmente, dói tanto que chega a sentir fisicamente.
E o meu é aquela menininha ruiva. É. Aquela que eu apaguei o post, e que, se precisar, eu apago de novo, mas que, de vez em quando me faz bem externar, me faz bem falar sobre aquele sentimento que ainda não consegui elaborar. Ela é aquilo que nunca vou ser. Linda, magra, cobiçada. Parte daquelas coisas que ele faz parte, que eu tento entender e nunca consigo.
Não, não se sinta mal. esse tipo de sentimento vem de dentro. É carência, Insuficiência. insegurança. E você não precisa disso. Eu não preciso disso.
Força.
Está tudo um mar de flores, e vai continuar enquanto você for forte e segura.
Foram os melhores finais de semana da minha vida. Melhores dias de semana também. Melhores momentos, horas, segundos, minutos. E vão continuar sendo.
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