Desde a greve que teve no começo do ano, os funcionários públicos da prefeitura fizeram um grupo no whatsapp pra divulgar informações e discutir assuntos pertinentes.
Todos concordam que a situação da assistência social está precária e decidimos nos unir pra buscar algo melhor. Só que sempre que tem algum evento alguém tem que "ficar com o filho" ou tem "outro compromisso", e eu sempre deixei isso pra lá, porque acontece.
Aí uma das servidoras, começou a cobrar mais participação dos trabalhadores, eu respondi dizendo que cada um sabia o que tinha de responsabilidade e que era uma situação chata ficar cobrando. Recebi uma resposta que me deu uma certo baque:
"Realmente... o que passa é uma análise histórica de que o brasileiro em tese está com sua participação atrofiada, em virtude de diversos fatores, herança do tempo da ditadura, capitalismo perverso que nos faz trabalhar 12, 15 horas, herança neoliberal, que nos faz preocupar com o meu, minhas necessidades, minha família, descrença nas instituições sindicato, partido político, legislativo, enfim. São determinantes que incidem sobre a vida das pessoas."
Ele continuou com mais algumas coisas. Mas acabou me fazendo refletir. Realmente, todo mundo tem problemas, todo mundo tem família, mas enquanto não colocarmos o todo como prioridade, e ficarmos pensando somente no "meu bem estar" na "minha segurança", vai tudo continuar como está, no individualismo, no egocentrismo.
Bom, então essa semana resolvi começar a participar das reuniões de trabalhadores, fóruns, o que tiver. :3
Adoro essas pessoas que me fazem refletir <3
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
domingo, 16 de agosto de 2015
Vitória
Aí eu venho buscar a Vitória em casa, ligo meia hora antes e peço pra ela se tomar banho e se arrumar, quando eu chego, me deparo com ela de vestido, sapatos iguais aos meus. Então ela me diz:
- Mommy, tentei, pintar as unhas, olha! - Diz e estica as mãos, mostrando as unhas pintadas de azul com Glitter, novamente, surpreendentemente, iguais as minhas!
Fiquei bastante emocionada, sem ver como eu estava ,escolheu, roupa, sapatos e unhas iguais as minhas, minha filhota realmente é uma cópia de mim!
Claro que ela é mais inteligente que eu, só tenho orgulho da pessoa que ela está se tornando! <3
Eu sempre tentei criar e educar ela da melhor maneira possível, mas me surpreendo com a inteligência e integridade dela, fico realmente feliz e orgulhosa com tudo que ela realiza!
A Vitória é uma criança confiante, inteligente, linda por fora e por dentro, integra, pró ativa, curiosa e absurdamente talentosa em tudo que faz, só me traz orgulho, sou muito sortuda por ter ela como filha!
- Mommy, tentei, pintar as unhas, olha! - Diz e estica as mãos, mostrando as unhas pintadas de azul com Glitter, novamente, surpreendentemente, iguais as minhas!
Fiquei bastante emocionada, sem ver como eu estava ,escolheu, roupa, sapatos e unhas iguais as minhas, minha filhota realmente é uma cópia de mim!
Claro que ela é mais inteligente que eu, só tenho orgulho da pessoa que ela está se tornando! <3
Eu sempre tentei criar e educar ela da melhor maneira possível, mas me surpreendo com a inteligência e integridade dela, fico realmente feliz e orgulhosa com tudo que ela realiza!
A Vitória é uma criança confiante, inteligente, linda por fora e por dentro, integra, pró ativa, curiosa e absurdamente talentosa em tudo que faz, só me traz orgulho, sou muito sortuda por ter ela como filha!
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Aleatório da madrugada :c
Não sei bem o que falar, só queria falar.
Eu sei que eu sou chata, que sou insuportável às vezes, que eu mudo de humor de um dia pra noite, que às vezes eu sou um amor e às vezes eu não olho pra sua cara.
Sei que odeio contato físico, contato visual, contato no geral. Muito dificilmente eu vou te abraçar sem motivo. Até com motivo vai ser difícil.
E aprendi a conviver comigo, a aceitar meus defeitos e gostar da minha companhia.
Tenho pouquíssimos amigos, às vezes tem gente que acha que é meu amigo e não é, mas eu não vou falar, porque sou grossa e sincera, mas eu tenho dó sim de magoar os outros. E tem gente que eu gosto e considero muito que nem sabe.
Já achei que eu não era muito normal, que eu tinha que agradar os outros, que ia morrer sozinha e sei lá o que mais. Já me chateou algumas situações de pessoas que estão ~mais evoluídas~ do que eu.
Agora eu já não ligo pra isso. Alias, ligo, ainda me dá uma pontinha de inveja, mas entendo que eu tenho que me comparar comigo mesma, o quanto eu evoluí ou não em certas áreas da minha vida. E que se for pra eu ficar sozinha, não é o fim do mundo. Porque eu sou legal e posso me aguentar sem problema nenhum! :c
Tá tudo bem, vai dar tudo certo. Se não der a gente tenta outra coisa e segue em frente! ~
Eu sei que eu sou chata, que sou insuportável às vezes, que eu mudo de humor de um dia pra noite, que às vezes eu sou um amor e às vezes eu não olho pra sua cara.
Sei que odeio contato físico, contato visual, contato no geral. Muito dificilmente eu vou te abraçar sem motivo. Até com motivo vai ser difícil.
E aprendi a conviver comigo, a aceitar meus defeitos e gostar da minha companhia.
Tenho pouquíssimos amigos, às vezes tem gente que acha que é meu amigo e não é, mas eu não vou falar, porque sou grossa e sincera, mas eu tenho dó sim de magoar os outros. E tem gente que eu gosto e considero muito que nem sabe.
Já achei que eu não era muito normal, que eu tinha que agradar os outros, que ia morrer sozinha e sei lá o que mais. Já me chateou algumas situações de pessoas que estão ~mais evoluídas~ do que eu.
Agora eu já não ligo pra isso. Alias, ligo, ainda me dá uma pontinha de inveja, mas entendo que eu tenho que me comparar comigo mesma, o quanto eu evoluí ou não em certas áreas da minha vida. E que se for pra eu ficar sozinha, não é o fim do mundo. Porque eu sou legal e posso me aguentar sem problema nenhum! :c
Tá tudo bem, vai dar tudo certo. Se não der a gente tenta outra coisa e segue em frente! ~
domingo, 9 de agosto de 2015
Update: ruiva e comprometida
Com quase 15 dias de ruiva e a raiz começando a aparecer, eis que começo a me acostumar com o cabelo e ironicamente, agora acho estranhas as minhas fotos com o cabelo preto!
Pra ser sincera não era esse bem o tom que eu queria, tinha pensado no larajinha, mas quando descolori, fiquei ridícula. Então quis tentar um vermelho mais escuro, puxando pro cobre, que nem essa menina:
Com as pontas mais claras puxando pro rosa. Mas acabei achando que ia dar muito trabalho e só descolori e joguei a tinta vermelha mesmo.
Aí ficou assim:
Agora mexendo nas fotos do meu celular, descobri que a cor ficou parecida com uma de inspiração que eu tive logo no começo do ano quando comecei a pensar em pintar de vermelho. :3
Pra ser sincera não era esse bem o tom que eu queria, tinha pensado no larajinha, mas quando descolori, fiquei ridícula. Então quis tentar um vermelho mais escuro, puxando pro cobre, que nem essa menina:
Com as pontas mais claras puxando pro rosa. Mas acabei achando que ia dar muito trabalho e só descolori e joguei a tinta vermelha mesmo.
Aí ficou assim:
Agora mexendo nas fotos do meu celular, descobri que a cor ficou parecida com uma de inspiração que eu tive logo no começo do ano quando comecei a pensar em pintar de vermelho. :3
Outra novidade linda é que estou namorando, sim eu sei que todo os stalkers aí vão falar "Aff de novo", mas que se foda, estou apaixonada sim e absurdamente feliz. Então enfiem o recalque no bumbum e fiquem felizes por mim, ok? <3
Fica aí a trilha sonora da semana, bjs
(Sim o post está aleatório e bagunçado)
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
homofobia do dia a dia
Hoje minha avó veio em casa conversar
comigo, com ela veio minha prima Samantha, uma mocinha de 13 anos.
Samantha tem cabelo encaracolado, bem
cheio e, como seu aniversário está chegando, resolveu pedir de presente um belo
tratamento para deixar os cabelos lisos.
- Samantha, ficou ótimo! Parabéns, nem
parecia que estava tão comprido. – disse a minha mãe, elogiando o penteado da
garota.
- É, e você sabe Lorraine, nem foi uma
mulher que fez. – Disse a minha avó. Que é uma senhora atarracada, com cabelos
curtos cortados em forma de cuia, lisos e castanho escuros, de pele oliva,
parece uma índia. Não que ela admita tão antecedência familiar.
- Ah, é, foram homens? Muito
talentosos. – Respondi.
- É dois gays. – Disse a minha mãe.
- Pra que dizer que são gays? Você não
diz que tem um hétero ali trabalhando. – Afirmei, gesticulando e apontando para
meu pai, que estava sentado no canto da sala trabalhando em seu notebook.
- É, eu digo que tem um homem
trabalhando. Gays não são homens. – Explicou.
Minha irmã, que estava no sofá, e não
costuma discutir esse tipo de assunto, pareceu surpresa com o comentário e
disse:
- Como não? Claro que são homens.
- Não são, não. – Disse novamente a
minha mãe.
- São sim. Gênero é uma coisa,
orientação sexual é outra. Eles são gays, mas continuam sendo homens. –
Expliquei.
- É, tanto faz. – Concluiu minha mãe.
Deu de ombros e saiu andando pelo corredor.
Pois é, e qual o próximo passo? Dizer
que gays não são gente?
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